quarta-feira, 19 de junho de 2019

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2019


PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO



CEI JAMIR DAGIR

2019





1-    IDENTIFICAÇÃO, HISTÓRICO E LOCALIZAÇÃO DA UNIDADE EDUCACIONAL




I-Identificação da Unidade

NOME: Centro de Educação Infantil “Jamir Dagir”
DIRETORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO – PIRITUBA
SUBPREFEITURA DA LAPA
 E.H.: 16 10 71 172 000000
      EOL: 400286





Dados Institucionais:


Decreto de criação: 41.431 de 29/11/2001, com a denominação de CEI Vila Anglo II
Início de funcionamento: 12/12/2001
Data de inauguração: 07/05/2002

  
II-            Localização

ENDEREÇO: Rua Sepetiba, nº 678 – Bairro Siciliano –
 Distrito da Lapa  CEP: 05052-000   Fone: 3675-4132
 São Paulo - SP





III-         Patrono:  Sr. Jamir Dagir


Jamir Dagir nasceu em 14/02/1929 na cidade de São Paulo. Sempre morador do bairro de Vila Ipojuca, destacou-se por ser um líder comunitário e um dos fundadores da Sociedade Amigos de Vila Ipojuca SAVI.
              Preocupado com o bem estar da comunidade trouxe diversos benefícios para o bairro, dentre eles a construção da creche na Vila Ipojuca, mas infelizmente não conseguiu vê-la concretizada.
              Foi membro do Rotary Club Internacional e prestou relevantes serviços à sociedade o que lhe conferiu a "Medalha Paul Harris", alta distinção dentro do clube.
             Inicialmente, a creche foi denominada Creche da Vila Anglo e mais tarde, em homenagem ao seu idealizador, recebeu o nome  de Creche Jamir Dagir.
partir de 1º de julho de 2001, as creches municipais das redes direta e indireta passam a chamar-se Centros de Educação Infantil.





IV-          HISTÓRICO DA UNIDADE

O Art. 89 da Lei de Diretrizes e Bases 9394/96 definiu que até dezembro/99 as creches deveriam integrar-se ao sistema de ensino.
Foi criada uma COMISSÃO ESPECIAL INTERSECRETARIAL , composta por profissionais da Educação e da Assistência Social que apresentou as diretrizes do plano de trabalho da transição e integração das creches ao sistema municipal de ensino.
Foram estabelecidas as seguintes atribuições à comissão: elaboração de propostas e definição de cronograma de adequação das estruturas e competências de ambas Secretarias à nova sistemática legal; coordenação do processo de elaboração da proposta do CEI (Centro de Educação Infantil); coordenação de subcomissões de trabalhos; e interlocução com representantes da sociedade civil, como sindicatos dos profissionais envolvidos, conselhos de direitos e de políticas públicas, COMAS, CMDCA e CME, fóruns nas áreas de educação infantil, assistência, etc.
Para o secretário da Educação Fernando José de Almeida, o CEI pressupõe um conceito pedagógico novo de atendimento às crianças de 0 a 6 anos de idade. “Vamos tratar a Educação Infantil dentro de um espírito novo que inclui a discussão com a comunidade para a construção tanto de um projeto pedagógico quanto arquitetônico que dê conta da educação das nossas crianças”, afirma Almeida.

A construção de uma creche, na Vila Anglo, fez parte da luta da Sociedade “Amigos da Vila Ipojuca” (SAVI), frente á necessidade da população do bairro de ter um local apropriado para a permanência de crianças pequenas.
Em novembro de 1997 a Secretaria Municipal de Assistência Social aprovou a construção da Creche Municipal da Vila Anglo, em terreno indicado pela SAVI, á Rua Sepetiba, 678.
Em 18 de fevereiro de 2000 as obras foram iniciadas. Em setembro, do mesmo ano, o Secretário de Serviços e Obras Sr. João Octaviano Machado Neto visitou as obras acompanhado de lideres comunitários. A construção da creche foi concluída em novembro do ano seguinte.
O Centro de Educação Infantil Vila Anglo II foi criado pelo Decreto 41.431, de novembro de 2001, situado à Rua Sepetiba, 678.
Foi nomeada a diretora Suely Hesser e foram contratados os primeiros Auxiliares de Desenvolvimento Infantil (ADIs), que iniciaram as matriculas das crianças.
Em fevereiro de 2002, o CEI iniciou o funcionamento. Foi inaugurado oficialmente no dia 7 de maio de 2002, com a presença da senhora prefeita Martha Suplicy.
O CEI passou a chamar-se Centro de Educação Infantil “Jamir Dagir”, através do Decreto 41.913, de 16 de abril de 2002. Essa foi à forma da comunidade homenagear o Sr. Jamir Dagir, que exerceu o cargo de presidente da SAVI, tendo sido uma das frentes de sua gestão a construção do CEI no bairro.
Em 5 de abril de 2004 o CEI recebeu a visita do vereador Paulo Frange, da família do senhor Jamir Dagir e de líderes comunitários, que fizeram a entrega do quadro com a foto do patrono do CEI. Neste mesmo ano houve a primeira chamada para Professores de Desenvolvimento Infantil (PEIs) concursados e efetivos, alguns dos quais permanecem na U.E. até o momento.

2-        ESTUDO DIAGNÓSTICO DA COMUNIDADE ATENDIDA E DO TERRITÓRIO ONDE A UNIDADE ESTÁ INSERIDA


        A) Caracterização da clientela
O CEI Jamir Dagir atende crianças, cujas famílias residem no entorno da unidade, sendo 36% na Vila Romana,  22% na Lapa e 28% na Vila Ipojuca ou em bairros próximos, como: Alto da Lapa e Vila Anglo. Com menor frequência em bairros mais afastados, porém próximo do trabalho da família ( São Bento, Sol Nascente, Perdizes, Jardim Peri, Osasco, Brasilândia, Vila Leopoldina, Pompéia, Bom Retiro, Guarulhos, Siciliano e Vila Cachoeirinha.
Observamos, através dos questionários respondidos pelos pais, que 64% dos pais de nossas crianças se encontram na faixa etária entre 30 e 40 anos e 19%  com mais de 40 anos.
         A maioria das famílias professam sua religiosidade através da igreja católica 49% e 26% declaram-se sem nenhuma crença.
Em relação ao grau de escolaridade temos uma clientela bem informada, atuante e participativa, sendo 54% com superior completo, em diferentes áreas de atuação: Engenharia, Arquitetura, Direito, Pedagogia, Artes Visuais, Publicidade, Jornalismo, Biologia, Fisioterapia, Odontologia, Medicina, entre outros.
As famílias constituem-se no que compete a estado civil em 43% de união estável, 36%  de casados, 16% de pais separados e 6% solteiros.   
Com relação aos talentos e habilidades contamos com uma diversidade de atividades que muito contribuirão no desenvolvimento de projetos que serão propostos em nossa unidade educacional, com o interesse de 56 pais (50%) das 110 famílias atendidas.
As famílias demonstram interesse em leitura e contação de histórias para os filhos, contribuindo com o desenvolvimento da oralidade e formação do comportamento leitor, com o envolvimento de 42% das famílias através de leituras diárias e 14% semanalmente.
A grande maioria tem acesso a internet através de celular e computadores, raramente vai ao teatro e cinema. Reside em casa, vem para a escola de carro 38% , a pé 44% , transporte público 10%, perua escolar 2% e outros, por exemplo, bicicleta 5%.
Os temas propostos para estudos e palestras nas escolas:
·         -Sobre não aceitar doces e presentes de estranhos;
·         -Temas voltados ao desenvolvimento infantil; educação...
·         -O valor da literatura infantil na formação das crianças; cultura popular e danças populares do Brasil; o uso da tecnologia na educação;
·         -Inclusão social;
·         -Finanças pessoais, inteligência emocional, métodos educacionais alternativos, alimentação, psicologia infantil;
·         -Músicas, massagens;
·         -Diversidade, histórias africanas e indígenas e teatro;
·         -Interação dos pais com a escola. O que os pais podem fazer em casa para ajudar no desenvolvimento da criança;
·         -Música, artes em geral e jardinagem;
·         -Dinâmica para desenvolvimento infantil. Atividades coletivas e colaborativas entre as crianças. Arte educação. Igualdade de gênero/ feminismo;
·         -Comunicação. Aprender a escutar e a ouvir o próximo;
·         -Aprendizagem da criança de 2 anos;
·         -Educação positiva (sem violência). Alimentação saudável;
·         -Inclusão social com diferença em relação a criança especial (onde as crianças tenham contato com as diferenças);
·         -Desenvolvimento infantil; Gestão do CEI;
·         -Diversidade cultural; sustentabilidade, diversidade sexual/gêneros, alimentação saudável, brincar livre, artes no cotidiano/meditação e técnicas de relaxamento, expressão corporal, educação montessoriana, estímulos à leitura e criatividade, como aguçar a imaginação etc;
·         -Diversidade social e cultural, bem como ambientais, temas ligados à cidadania política, gestão pública e participativa;
·         -Valores humanos, sociais e ambientais, questão de gênero, igualdade social, que estudassem as culturas de diversos países, etnias, raças;
·         -Manifestação cultural (música, dança, culinária, vestimenta, religião);
·         -Herança cultural africana, “Mulheres Notáveis”;
·         -Alimentação saudável, meio ambiente, diversidade e cultura popular;
·         -Incentivo da leitura entre a escola, as crianças e os pais;
·         -Desenvolvimento infantil em visões contemporâneas, questões como gênero, raça e etnia, cidade educadora, cultura brasileira, linguagem artística;
·          -Sustentabilidade, convívio familiar, cultura popular;
·         -Que os familiares busquem saber sobre seus antepassados, o significado de origem do sobrenome;
·         -Literatura, mediação de leitura, educação ambiental, educação integral, espaços educadores, bairro educador;
·         -Desenvolvimento infantil e comportamento;
·         -Histórias folclóricas;
·         -Metodologia da escola sustentável e de trabalhos manuais;
·         -Educação no dia a dia (manejo);
·         -Palestra sobre respeito e seus limites;
·         -Alimentação saudável, diversidade, minorias, reciclagem e sustentabilidade, participação na gestão escolar;
·         -Pertencimento, ancestralidade, respeito à diversidade;
·         -Meio ambiente, cuidado com os animais, respeito pelos pais e mais velhos;
·         -Experiências culturais ricas (músicas, dança, teatro, circo);
·         -Pedagogia Waldorf e Montessori, alimentação saudável/meditação. Palestra sobre comunicação não violenta, música e práticas esportivas.
·         -Meio ambiente, descarte correto do lixo, alternativas para diminuição do uso de plásticos. Arte e cultura;
·         -Etnias, raças, gênero, escuta, sociabilidade, natureza, pedagogias alternativas ( Montessori, Waldorf), alimentação, livre brincar;
·         -Cozinha, horta e música;
·         -Livre brincar; mediação de conflitos; diversidade étnica, gênero e geracional;
·         -Limites para bebês e desfralde;
·         -Interação social/hábitos, comportamentos de criança em sua faixa etária/ alimentação natural.

As expectativas destacadas pelas famílias em relação ao trabalho desenvolvido no CEI, com seus filhos:
·         -Este CEI possui uma população de pais e crianças bem presentes. Tem vários projetos sustentáveis e voltados para a família. Acho que seria ótimo manter esta relação estreita e continuar dando vozes para os pais.
·         -Quanto mais diálogo melhor.
·         -Temos uma ótima referência, gostaríamos de participar de atividades integradas: musicais, artísticas, teatro, saídas p/ praças.
·         -Ainda estamos conhecendo a escola, gostaríamos que a alimentação envolvesse o mínimo de comidas processadas e com açúcar.
·         -Acredito no diálogo acima de tudo, na participação da comunidade escolar, na voz das crianças. Sugiro continuar o trabalho da antiga direção no sentido de organizar eventos e estimular a participação de todos.
·         -Acreditar na educação, no acolhimento, na alegria. Acreditamos na escola como ambiente social, familiar, coletivo e colaborativo.
·         -Escolhemos o CEI Jamir Dagir pelo seu histórico de ter uma comunidade muito atuante e ser aberto à propostas alternativas como horta, minhocário, projetos musicais e artísticos. Esperamos que estas experiências e principalmente a abertura ao diálogo com as famílias sejam mantidas. Também prezamos pelo livre brincar das crianças, uma alimentação saudável e respeito às diferenças (o que significa inclusão e não isolamento ).
·         -Adoramos a escola e equipe.
·         -Muito contato com as famílias e atendimento personalizado de acordo com cada família e suas necessidades.
·         -O Jamir Dagir há alguns anos mudou o seu paradigma dado ao crescente diálogo que vem sendo construído entre a escola e as famílias. Nesse curso, todos nos beneficiamos e construímos uma escola mais humana, inclusiva e, verdadeiramente, de qualidade.
·         -Estou satisfeito com o programa da escola.
·         -Entrada da escola as 7h00, ter câmeras de segurança na entrada.
·         -Importante valorizar o pessoal da limpeza e merendeiras. Elas deveriam ter sido apresentadas e acho que as crianças também devem conhecê-las. A favor de gestão participativa e, com isso, vamos cocriando nossas propostas com a escola.
·         -Lugar agradável, sustentável e organizado!
·         -A escola é ótima, só, acho muito complicado as paralisações constantes e emendas de feriado.
·         -Penso que uma relação estreita entre escola e pais e mães faz com que a gente crie um ambiente colaborativo bastante potente. Minha sugestão é que trabalhemos juntos (as).
·         -Trabalhar sempre em parcerias com as famílias é fundamental, assim nossas expectativas serão atendidas.
·         -Escola muito boa, atende as minhas expectativas.
·         -A escola tem tudo para ser um espaço de exploração da riqueza do mundo, aproveitando o que a comunidade tem a oferecer. Ampliar a visão sobre as possibilidades de uso do ambiente disponível e do entorno, promovendo novas e estimulantes experiências é o nosso desejo. Gostaríamos que o nosso filho tivesse vontade de ir à escola (atualmente ele não tem ).
·         -Em minha opinião estou muito satisfeita com o trabalho da escola, o desenvolvimento.
·         -Que a escola tenha boa comunicação com os pais a respeito de qualquer decisão.
·         -Pais estarem mais informados das atitudes e novidades em geral.
·         -Acredito que seria interessante roda de conversa, com os pais/paralelo a reunião de pais/ espaço de diálogo quanto a forma utilizada para intervir nos momentos de conflito entre as crianças na sala de aula possibilitando alinhamento dos pais e professores visando o crescimento saudável e respeitoso entre as crianças.
·         -Questão das reuniões que acho que deverá se adequar ao horário dos pais, para que todos possam participar.
·         -Penso que a escola deve ser um lugar de acolhimento emocional e de incentivo à descoberta, explorar os ambientes, estímulos criativos, sociabilização respeitosa e fraterna. Um lugar que se contraponha a preconceitos de classe/raça/gênero e que respeite a individualidade das crianças. Respeitar os limites que as crianças estabelecem sobre o próprio corpo, ao não forçar abraços e beijos (mesmo que super bem intencionados) entre os coleguinhas, dar liberdade, com responsabilidade!
·         -Acho que a brincadeira é fundamental, a convivência entre várias idades e atividade de criatividade.
·         -Poder participar.
·         -Acho que a escola tem um papel muito fundamental na formação do indivíduo nesta idade. Valores humanos e ambientais, assim como estímulo a leitura e as artes fazem um “pequeno cidadão melhor”. Também desejamos pouco contato com aparelhos digitais eletrônicos e mais valor a terra, a natureza, às brincadeiras com os amigos e professores e música.
·         -Minha principal sugestão é de promover a digitalização dos processos e instrumentos de diálogo com os pais, bem como da promoção das atividades, processos e metodologias da escola.
·         -Queremos muito participar ativamente da construção da educação de nossa filha junto à escola, portanto esperamos poder ter acesso e diálogo ao corpo docente/diretoria. Acreditamos ser importante criar a ponte casa-escola e que seja feito de forma leve, alegre e respeitosa.
·         -Acho que mantendo do jeito que está, está ótimo.
·         -Temos expectativa de que o trabalho escolar impulsione o desenvolvimento das crianças e a comunicação com as famílias ocorra de maneira franca e frequente.
·         -Queremos que o meu filho sinta aqui como extensão da casa dele. Desejamos que ele se sinta bem e esperamos uma abertura de vocês para qualquer questão e estaremos também.
·         -Primeiramente é importante verificar o andamento da escola para as tomadas de decisões. Orientar todos os funcionários com uma só fala. E as melhorias conseguiremos conforme o ano e a necessidade e demanda.
·         -A expectativa é ter boa comunicação c/ os profissionais, com transparência no diálogo. Que o nosso filho seja acompanhado e acolhido com afeto, atenção e sensibilidade dos professores na relação diária.
·         -Bazar, festas e acesso ao blog da escola.
·         -Acho bacana que as educadoras se aproximem dos pais p/ entender e ajudar cada bebê em seu processo de desenvolvimento, essa relação acho muito importante.
·         - Gente no espaço da escola.
·         -Espero poder participar junto às professoras contribuindo com a equipe.
·         -Estou muito feliz! Meus desejos são que ele desenvolva, esteja feliz, adaptando em um ambiente saudável.
·         -Gostaria de propor uma maior interação das crianças em projetos que envolvam natureza, plantio e cuidado, para estabelecer e reforçar a importância do meio ambiente em relação ao futuro.
·         -Bom acho muito bom, os professores e todos os funcionários. Só acho que os pais deveriam ser mais próximos da escola seguindo os projetos da administração anterior trabalhamos bem juntos.
·         -Pra mim a escola é maravilhosa não tenho nenhuma queixa, pois é o último ano do meu filho, sempre melhorando, a escola pra mim é excelente.
·         -Eventos interativos com os pais e filhos ex: Dia das Mães.
·         -Ter uma agenda onde a professora coloque um X no que a criança fez, pois os pais que não podem buscar não sabem como está a criança.

O empenho dos profissionais do CEI, em relação às famílias, é o de fazê-las envolver-se com o cotidiano desta instituição e sentirem-se corresponsáveis pela educação e cuidados com as crianças, não delegando toda esta importante tarefa ao Centro de Educação Infantil JAMIR DAGIR. Nossa intenção é de formar parceria com as famílias para que vejam a unidade como “espaço educador e reconheçam o trabalho dos seus profissionais”.


B)    CARACTERIZAÇÃO DA EQUIPE DE PROFISSIONAIS DA UNIDADE EDUCACIONAL

A equipe docente desta unidade, em sua grande maioria, são formados em nível superior, alguns possuem pós-graduação em diversas áreas da educação e outras.
Além da formação acadêmica, conta-se com diferentes formações, habilidades e competências que valorizam os saberes e potencializam os talentos, enriquecendo o trabalho com as crianças. 

                   

C) Mapeamento dos equipamentos de saúde, esporte, lazer e cultura da região.


O CEI localiza-se numa área de intenso comércio, especialmente na região da Rua Cerro Corá, onde se encontram muitos restaurantes, padarias, supermercados, mercadinhos, farmácias, academias de ginástica e lojas de diversos produtos. Na rua do Centro de Educação Infantil, às terças-feiras, acontece uma feira livre, que já esteve incorporada à rotina das crianças em anos anteriores.
Existem, no entorno, igrejas de diversas religiões, como a Paróquia São João Batista, a Dom Bosco, a Igreja Messiânica Mundial do Brasil, Centros Espíritas, Igrejas Evangélicas, Seicho-No-Ie entre outras.
A região conta com hospitais como São Camilo, na Av. Pompeia, Pronto Socorro Infantil Nossa Senhora da Lapa, Hospital Albert Sabin, além de alguns laboratórios. Temos como referência a UBS VILA IPOJUCA "DRA. WANDA COELHO DE MORAES", sito à R. Catão, 1266, vinculada à Unidade através do Projeto da Prefeitura “Saúde na Escola”.
Na região da Água Branca localiza-se o Parque “Doutor Fernando Costa”, mais conhecido como Parque da Água Branca, onde há uma extensa área verde, com parques para crianças, museus, aquário, apiário, cavalos, lago com carpas, patos, galinhas, pavões e gansos que passeiam por ali. Próximo deste local, encontram-se os Shoppings Bourbon e  West Plaza, como também a Sociedade Esportiva Palmeiras – Allianz Parque.
Pertencem à região o  Senac Lapa e o Sesc Pompeia, com grande variedade de programações culturais e de cursos abertos à comunidade. Encontra-se próximo ao Centro Cultural Tendal da Lapa,  um conjunto arquitetônico localizado no bairro da Lapa, em São Paulo. O espaço oferece apresentações teatrais, oficinas, danças, esportes e músicas gratuitas, há 20 anos, ministradas por professores voluntários. 
Em relação ao transporte público, diversas linhas de ônibus estão disponíveis, ligando a Lapa ao centro da cidade, ao Bairro de Pinheiros e às estações de metrô Vila Madalena e Barra Funda, assim também a linha de trens da CPTM, com estações relativamente próximas à U.E.
O CEI “Jamir Dagir” localiza-se à rua Sepetiba, nº 678, e conta em seu entorno, no mesmo quarteirão, o “CDC City Lapa”, a “Biblioteca Clarice Lispector”, entre escolas públicas e residências, é um espaço de leitura e cultura no bairro da Lapa e a EMEI “Ana Maria Poppovic”.
Nossas crianças frequentam a biblioteca duas vezes por semana em ambos os turnos.
De tempos em tempos, o ônibus teatral “Buzum“ estaciona na frente da biblioteca, fazendo apresentações para as crianças da EMEI e do CEI. O projeto nasceu em 2010 da vontade conjunta de Beto Andreetta, Jackson Íris e Mari Gutierrez. Eles uniram paixão e experiência para levar teatro de bonecos para escolas, crianças e adolescentes que ainda não conhecessem ou tivessem dificuldade de acesso a esse mundo lúdico. Antes de começar nova turnê para todo o Brasil, realizam apresentações para as nossas crianças. Nossos pequenos frequentam também o CDC (pertencente a saúde), onde desfrutam da quadra para jogos e brincadeiras.
Há um espaço de dança, próximo ao CEI, o “Caleidos”, onde acontecem  espetáculos e cursos.
  
3)   CONCEPÇÃO DE CRIANÇA E INFÂNCIA
 “Sujeito histórico e de direitos que, nas interações, relações  e práticas cotidianas que vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta, narra, questiona e constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura.” (Diretrizes Curriculares Nacionais  para a Educação Infantil, 2009)

O Projeto Político Pedagógico desta Escola tem sua construção, não como um projeto pronto e acabado, mas vivo, norteador de nossas ações, que buscam garantir a coerência entre os estudos teóricos a respeito dos temas pertinentes à infância e as ações desenvolvidas nas práticas internas nesta escola, refletidas na relação direta com a criança. Respeitando os princípios contidos nas Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Infantil (2010):
ü  Éticos: da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bem comum, ao meio ambiente e às diferentes culturas, identidades e singularidades.
ü  Políticos: dos direitos de cidadania, do exercício da criticidade e do respeito à ordem democrática.
ü  Estéticos: da sensibilidade, da criatividade, da ludicidade e da liberdade de expressão nas diferentes manifestações artísticas e culturais.
ü  O reconhecimento, a valorização, o respeito e a interação das crianças com as histórias e as culturas africanas, afro-brasileiras, bem como o combate ao racismo e à discriminação;
ü  A dignidade da criança como pessoa humana e a proteção contra qualquer forma de violência – física ou simbólica – e negligência no interior da instituição ou praticadas pela família, prevendo os encaminhamentos de violações para instâncias competentes.

De acordo com a LDB, a criança é tida como cidadã de direitos, desde o momento que nasce e em pleno desenvolvimento em seus aspectos: biológico, psicomotor, cognitivo, social, expressivo e afetivo-emocional, ou seja:
                                      “Sujeito histórico e de direitos que, nas interações, relações, e práticas cotidianas que vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta, narra, questiona e constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura”.
É, portanto, papel da Educação Infantil promover uma educação para a cidadania, voltada para valores democráticos e, aproveitando todos os espaços de liberdade existentes, criar situações que coloquem a criança em contato com o saber acumulado pelo trabalho e reflexão humana.
É papel do CEI educar e cuidar, de forma indissociável, criando condições para que cada criança tenha possibilidade de se desenvolver integralmente e construa sua identidade individual, social e cultural.
Temos como princípio que o desenvolvimento da criança se dá numa perspectivo sócio histórica, por meio das intensas inter-relações que ela estabelece com os adultos que cuidam dela desde os primeiros instantes de vida e com outras crianças.  Como afirma Henry Wallon, “o ser humano é geneticamente social” e se desenvolve através das múltiplas relações que estabelece com seu meio. A criança é também um ser da cultura e como tal interage com os valores éticos e estéticos presentes na cultura de sua família e sociedade em que vive. Daí a necessidade do CEI conhecer e compreender esses valores e todo o conhecimento trazidos pelas crianças, vendo-as como fruto da cultura e da história de suas famílias e do mundo em que vivem e também como seres capazes de produzir cultura e conhecimento, a partir dos significados que constroem nas suas inter-relações com as pessoas.
Nossas discussões e formações serão encaminhadas no sentido de se alinhar as práticas pedagógicas aos princípios que constituem os marcos legais da PMSP, em especial os contidos no documento: Orientação Normativa nº 01, “Avaliação na Educação Infantil: aprimorando os olhares”, bem como os destacados e discutidos coletivamente, a saber:
- democratização das relações, através da valorização da participação, do respeito, da cooperação e da solidariedade;
- inclusão, vista como respeito às diferentes culturas, às diferenças de gênero, de classe social, de religião, físicas e cognitivas;
- concepção de criança, como sujeito de direitos e produtora de conhecimento;
- qualidade no atendimento;
- valorização da cultura das famílias;
- valorização dos profissionais do CEI e do trabalho que exercem;
- liberdade e autonomia para aprender, ensinar e pesquisar.
  

CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL



(...) um oásis, um lugar onde se torna criança, onde não se
trabalha, onde se pode crescer, sem deixar de ser criança,
onde se descobre (e se conhece) o mundo através do brincar,
das relações mais variadas com o ambiente, com os objetos e
as pessoas, principalmente entre elas: as crianças. (FARIA, 2003)

A Concepção de Educação que acreditamos está embasado nos documentos oficiais destacando que “Educar significa propiciar situações de cuidados, brincadeiras e aprendizagens orientadas de forma integrada e que contribuem para o desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal, de ser e estar com os outros, bem como o desenvolvimento das capacidades de apropriação e desenvolvimento das potencialidades corporais, afetivas, emocionais, estéticas e éticas na perspectiva de contribuir para a formação de crianças felizes e saudáveis. (Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil – Vol.1)”.
 A Educação Infantil é a primeira etapa da Educação Básica, oferecida  em locais privilegiados para a vivência das infâncias, que contribuem para a identidade social e cultural das crianças, fortalecendo o caráter integrado do cuidar e educar, contribuindo para o seu desenvolvimento de forma integral em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade.
É o lugar onde se garante o direito à infância, reconhecendo e valorizando a diversidade  cultural, gênero, classe social e etnia das crianças e de suas famílias, sendo dever do Estado garantir a oferta de Educação Infantil pública, gratuita e de qualidade, sem requisito de seleção.
Nossa unidade atende em tempo integral no total de 10 horas, onde as crianças têm direito ao lúdico, à imaginação, à criação, ao acolhimento, à curiosidade, à brincadeira, à democracia, à proteção, à saúde, à liberdade, à confiança, ao respeito, à dignidade, à convivência e à interação com seus pares para a produção de culturas infantis e com os adultos, quando o cuidar e o educar são dimensões presentes e indissociáveis em todos os momentos do cotidiano.

FINS E OBJETIVOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL



De acordo com o artigo 29 da lei de Diretrizes e a Bases da Educação Nacional (Lei 9394/96) “a Educação Infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até cinco anos de idade, em seus aspectos: físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade”.
Cremos que o desenvolvimento de princípios democráticos nas crianças, tais como: participação, respeito, cooperação, solidariedade, se dará pela vivência desses valores na gestão do CEI, entre os educadores, entre esses e as crianças e entre as crianças no cotidiano do CEI.
Em relação à faixa etária atendida pelo CEI, o desenvolvimento cognitivo, afetivo, motor e sócio cultural das crianças se dá pela mediação e pelo intenso contato com os adultos educadores e com os pares, por meio do brincar, do jogo simbólico, do uso da imaginação e da fantasia e das diferentes linguagens.
Acreditamos que, através das brincadeiras, sejam elas livres ou direcionadas pelas educadoras, conseguimos conhecer as hipóteses das crianças em relação aos diferentes conceitos, à sua visão de si mesmas e dos outros e às atitudes e valores que fazem parte da cultura dos grupos dos quais fazem parte.
É objetivo do CEI Jamir Dagir acolher, educar e cuidar de crianças, criando condições para que elas tenham um desenvolvimento integral (afetivo, social, cognitivo e motor) e construam sua identidade individual, social e cultural, em complemento à ação da família, respeitando a personalidade e as diferenças existentes entre elas. Para isto é importante que a criança possa:
  • Sentir - se segura e acolhida no ambiente do CEI, utilizando este novo espaço para ampliar suas relações sociais e afetivas, estabelecendo vínculos com as crianças e adultos aqui presentes, a fim de construir uma imagem positiva sobre si mesma e sobre os outros, aprendendo a respeitar e valorizar a diversidade;
  • Tornar-se capaz de desenvolver as atividades propostas, de maneira autônoma e independente, em cooperação com as outras crianças e com os adultos, a fim de que, dessa forma, aprenda a cuidar de si e dos colegas, sabendo administrar pontos de vistas e necessidades diferentes das suas;
  • Interagir com seu meio ambiente (social, cultural, histórico e geográfico), de modo a estabelecer relações entre os questionamentos sobre o meio, os conhecimentos prévios de que dispõe e as novas informações que recebe;
  • Promover atitudes sustentáveis no coletivo e desenvolver atitudes diárias de respeito ao ambiente e à sustentabilidade.
  • Apropriar-se das diferentes linguagens características da educação infantil (verbal, corporal, plástica, musical, matemática), de acordo com as suas capacidades e necessidades, utilizando-as para expressar seus pensamentos e suas emoções, a fim de compreender e comunicar-se com as outras crianças e com os adultos;
  • Desenvolver sua identidade individual, tendo consciência de si como um ser único e diferente; desenvolver a identidade social com os grupos aos quais pertence, aprendendo a interagir com as crianças de seu próprio grupo e de outros grupos, assim como com os adultos, construindo o conceito de pertencimento.
·         Perceber-se como um ser histórico, produtor de cultura, possibilitando contato com os conteúdos culturais da sua própria cultura e de culturas diversas;
·         Vivenciar a brincadeira como um momento privilegiado da interação social, construção do conhecimento e do contato e recriação da cultura infantil, bem como, favorecendo lhes a conquista de habilidades necessárias para se integrarem ao meio social, com amplas possibilidades de vivenciarem uma formação continuada e vida plena.
·         Propiciar ambiente e atividades que estimulem nas crianças o desenvolvimento de comportamento leitor e a aquisição de habilidades necessárias para a linguagem ampliando seu vocabulário
·         Promover oportunidades para a inclusão de crianças com necessidades educacionais especiais no ambiente escolar;
·         Desenvolver atividades que favoreçam a expressão corporal através do movimento, expressão corporal, dramatização, brincadeiras, cantigas de roda e exploração da linguagem musical.

PRINCÍPIOS DA PEDAGOGIA DA INFÂNCIA

Considerar a criança como principal protagonista da ação educativa.
A indissociabilidade do cuidar e educar no fazer pedagógico.
Considerar a criança como centro da atenção do Projeto Político Pedagógico.
Possibilitar à criança o acesso aos bens culturais, construídos pela humanidade, considerando-a: sujeito de direitos, portadora de história e construtora das culturas infantis.
Reconhecer e valorizar a diversidade cultural das crianças e de suas famílias.
Dar destaque ao brincar, a ludicidade e às expressões das crianças na prática pedagógica de construção de todas as dimensões humanas.
Considerar a organização do espaço físico e tempo como um dos elementos fundamentais na construção dessa pedagogia.
Efetivar propostas que promovam a autonomia e a multiplicidade de experiências.
Possibilitar a integração de diferentes idades entre os agrupamentos ou turmas.
Ter a arte como fundamento na formação dos profissionais da primeira etapa da Educação Básica.
Estabelecer parcerias de participação com as famílias.
Estender o “espaço educativo” para a rua ou bairro e a cidade.


 5-PLANO DE GESTÃO E ORGANIZAÇÃO

Ao pensarmos em uma escola verdadeiramente integral, democrática, justa e solidária, que promove um diálogo entre as vozes de nossas crianças e a pedagogia da infância, um lugar acolhedor e prazeroso onde as relações se estabeleçam de forma equilibrada e serena, respeitando as diferenças, compreendendo  as desigualdades existentes, combatendo os preconceitos e discriminações, em uma ação compartilhada com as famílias, observamos que   inúmeros desafios estruturais e conceituais temos pela frente para a construção da mesma.
Ao procurarmos desenvolver uma gestão democrática, participativa e compartilhada através de uma relação dialógica, temos como objetivo  um projeto  de educação pública de qualidade, onde todos são coautores e corresponsáveis pela sua constituição .
Nosso intuito é sempre refletir sobre a prática em um processo de ação-reflexão - ação, para a tomada de decisão e elaborar plano de ação que contemple os interesses e necessidades de nossas  crianças e da comunidade escolar.
Desta forma, nossas ações estão voltadas para:
·                    Integrar, aprimorar e desenvolver o trabalho em equipe com qualidade.
·                      Estimular nos professores o desejo de se formar e planejar juntos, possibilitando ao docente rever, atualizar e reconstruir sua prática, valendo-se de diferentes recursos e espaços voltados a uma aprendizagem significativa, levando em consideração as necessidades e especificidades da sua turma.
·                      Organizar os tempos, espaços e materiais,   que permitam a construção da autonomia, da criatividade, da busca de soluções aos desafios propostos, permitindo através das diferentes vivências, a manifestação e construção das culturas infantis.
·                      Possibilitar ao professor maiores condições de desenvolver seu trabalho dentro de uma visão ética de respeito e solidariedade.
·                      Realizar atividades e intervenções favoráveis para o desenvolvimento da criança;
·                      Influenciar positivamente as ações em salas de aula, através das leituras efetuadas;
·                      Professores trazendo e aplicando novas concepções em atividades propostas com o intuito de construir um trabalho de qualidade;
·                    Garantir visitas a equipamentos culturais da cidade de São Paulo;
·                    Qualificar e ampliar o tempo de brincar nos diferentes espaços da escola, garantindo o brincar como umas das atividades fundamentais para o desenvolvimento da identidade e da autonomia;
·                    Envolver as crianças e as famílias em um atendimento acolhedor, criando e fortalecendo vínculos de confiança e repeito;
·                    Oportunizar a participação e parceria com as famílias, promovendo integração entre a escola e a comunidade, através de uma escuta ativa e relações dialógicas, visando o alcance pleno dos objetivos da Escola.
          A implantação de um projeto de gestão democrática implica na ruptura com modelos tradicionais de gerenciamento e impõe mudanças no âmbito das escolas e dos sistemas de ensino. Para que os mecanismos de participação, como o Projeto Político Pedagógico e o Conselho Escolar, tenham resultados benéficos e fortaleça a gestão democrática da escola, é preciso que antes seja analisada minuciosamente a verdadeira função social da educação e da escola que se pauta na “preparação do cidadão para sua inserção na sociedade, na qual viverá como cidadão e como profissional de alguma área da atividade humana” (MORRETO, 2005, 73).
            O projeto de educação, considerando as crianças como seres pensantes  que trazem uma história de vida, a ser desenvolvido nas escolas, tem que estar pautado na realidade, visando sua transformação, na medida em que se compreende que este não é algo pronto e acabado.

Em relação aos objetivos administrativo-pedagógicos almeja-se, com as providências e apoio das instâncias de SME, articulados com o trabalho  da equipe gestora:

·         A manutenção de ambiente adequado, com recursos humanos, técnicos e materiais satisfatórios para o desenvolvimento das atividades administrativo-pedagógicas condizentes à finalidade da Unidade Educacional;
·         A promoção de clima e espírito de equipe entre os membros atuantes na U.E, bem como nas demais instâncias de SME, no sentido de compartilhamento de saberes, informações, experiências,  expectativas e ações responsáveis de forma a favorecer condutas ético-profissionais, humanizadas e solidárias;
·         Colaborar para a formação e o aperfeiçoamento constante e qualificado de todos os profissionais integrantes das equipes, qualquer que seja a função desempenhada, visando sua atuação assertiva e comprometida com a qualidade do processo ensino-aprendizagem desenvolvido nessa U.E.
·         Favorecer a integração interpessoal e intragrupal entre as equipes da U.E, bem como, entre estas e a comunidade escolar de forma a garantir o desenvolvimento compartilhado de responsabilidades, ações e resultados obtidos das ações administrativas e didático-pedagógicas realizadas em prol da manutenção da qualidade do ensino e do atendimento às crianças.


ANEXO ÚNICO DO DECRETO Nº 54.453, DE 10 DE OUTUBRO DE 2013
ATRIBUIÇÕES DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO INTEGRANTES DAS UNIDADES EDUCACIONAIS DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO
CAPÍTULO I
Da Equipe Escolar
Art. 1º A Equipe Escolar das unidades educacionais da Rede Municipal de Ensino, da Secretaria Municipal de Educação, é constituída por:
I – Equipe Gestora, nos CEMEIs, CEIs, EMEIs, EMEFs, EMEFMs e EMEBSs, compreendendo os seguintes profissionais: diretor de escola, assistente de diretor de escola e coordenador  pedagógico;
II – Equipe Docente, nos CEIs, CEMEIs, EMEIs, EMEFs,  EMEFMs e EMEBSs, compreendendo os seguintes profissionais: professores que compõem o módulo da unidade, professores com laudo de readaptação funcional e, no que couber, professores designados para outras funções docentes e cargos de provimento em comissão do Quadro do Magistério Municipal destinados à extinção na vacância, nos termos da Lei nº 14.660, de 20 de dezembro de 2007;
III – Equipe de Apoio à Educação, nos CEIs, CEMEIs, EMEIs, EMEFs, EMEFMs e EMEBSs, compreendendo os seguintes profissionais: auxiliares de desenvolvimento infantil, agentes escolares,agentes de apoio, auxiliares técnicos de educação, assistentes de gestão de políticas públicas, profissionais com laudo de readaptação funcional/restrição de função e cargos de provimento em comissão do Quadro do Magistério Municipal destinados à extinção na vacância, nos termos da Lei nº 14.660,
de 20 de dezembro de 2007.
§ 1º Além da equipe discriminada no inciso III deste artigo, as EMEFs, EMEFMs e EMEBSs contarão com o Secretário de Escola.
§ 2º Os CIEJAs e CMCTs serão supridos com recursos humanos na conformidade da pertinente legislação.
Art. 2º Os direitos e deveres de todos os que fazem parte da Equipe Escolar são os previstos nos respectivos regimentos educacionais das unidades a que se encontrem vinculados, bem como nas demais normas legais vigentes, assegurada a equidade entre os diversos cargos/funções equivalentes.
CAPÍTULO II
Da Equipe Gestora
Art 3º A Equipe Gestora é responsável pela administração e coordenação dos recursos e das ações curriculares propostas nos projetos político-pedagógicos de cada unidade educacional.
Do Diretor de Escola
Art. 4º A função de Diretor de Escola deve ser entendida   como a do gestor responsável pela coordenação do funcionamento  geral da escola, de modo a assegurar as condições  e recursos necessários ao pleno desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem, na perspectiva de favorecer o constante aprimoramento da proposta educativa e execução das ações e deliberações coletivas do Conselho de Escola, observadas as diretrizes da política educacional da Secretaria Municipal de Educação e a legislação em vigor.
Parágrafo único. A função de Diretor de Escola é exercida por titular do cargo correspondente, de provimento efetivo, na forma prevista em lei.
Art. 5º São competências do Diretor de Escola, além de outras que lhe forem  cometidas,  respeitada a legislação pertinente:
I - assegurar o cumprimento das disposições legais e das diretrizes da política educacional da Secretaria Municipal de Educação;
II – submeter, à apreciação das instâncias superiores, a implantação de propostas curriculares diferenciadas;
III – acompanhar e implementar os programas e projetos vinculados a outras esferas governamentais;
IV - garantir o acesso e a permanência do aluno na unidade educacional;
V – garantir a adoção das medidas disciplinares previstas nas normas de convívio do regimento educacional e registradas no projeto político-pedagógico da unidade educacional;
VI - aplicar as sanções aos alunos, quando for o caso;
VII – assinar, juntamente com o Secretário de Escola, todos os documentos relativos à vida escolar dos alunos expedidos pela unidade educacional;
VIII – conferir diplomas e certificados de conclusão de curso;
IX – coordenar a utilização do espaço físico da unidade educacional, no que se refere:
a) ao atendimento e acomodação da demanda, inclusive à criação e supressão de classes;
b) aos turnos de funcionamento;
c) à distribuição de classes por turno;
X – encaminhar, na sua área de competência, os recursos e processos, bem como petições, representações ou ofícios dirigidos a qualquer autoridade e/ou remetê-los devidamente informados a quem de  direito, observados os prazos legais, quando for o caso;
XI – dar exercício a servidores nomeados, designados ou encaminhados para prestar serviços na unidade educacional;
XII - controlar a frequência diária dos servidores, atestar a frequência mensal, bem como responder pelas folhas de frequência e pagamento do pessoal, nos termos da legislação;
XIII – organizar a escala de férias, assegurando o pleno funcionamento da unidade educacional, nos termos da pertinente legislação;
XIV – gerenciar e atestar a execução de prestação de serviços terceirizados, observadas as cláusulas contratuais;
XV – apurar ou fazer apurar irregularidades de que venha a tomar conhecimento no âmbito da escola, comunicando e prestando informações a seu respeito ao Conselho de Escola e aos órgãos da Administração, se necessário;
XVI – aplicar as penalidades aos servidores de acordo com as normas estatuárias;
XVII - encaminhar mensalmente, ao Conselho de Escola, a prestação de contas sobre a aplicação dos recursos financeiros.
Art. 6º São atribuições do Diretor de Escola:
I – coordenar a elaboração do projeto político-pedagógico, acompanhar e avaliar a sua execução em conjunto com a comunidade educativa e o Conselho de  scola/CEI/CIEJA, observadas as diretrizes da política educacional da Secretaria Municipal de Educação;
II – elaborar o plano de trabalho da direção em conjunto com o Assistente de Diretor, indicando metas, formas de acompanhamento e avaliação dos resultados e impactos da gestão;
III – participar, em conjunto com a equipe escolar, da definição, implantação e implementação das normas de convívio da unidade educacional;
IV – favorecer a viabilização de projetos educacionais propostos pelos segmentos da unidade educacional ou pela comunidade local, à luz do projeto político-pedagógico;
V – possibilitar a introdução das inovações tecnológicas nos procedimentos administrativos e pedagógicos da unidade educacional;
VI – prover as condições necessárias para o atendimento aos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação;
VII – implementar a avaliação institucional da unidade educacional em face das diretrizes, prioridades e metas estabelecidas pela Secretaria Municipal de Educação;
VIII – acompanhar, avaliar e promover a análise dos resultados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB e de quaisquer instrumentos avaliativos da aprendizagem dos alunos frente aos indicadores de aproveitamento escolar, estabelecendo conexões com a elaboração do projeto político pedagógico, plano de ensino e do plano de trabalho da direção da unidade educacional, com vistas ao constante aprimoramento da ação educativa;
IX – buscar alternativas para a solução dos problemas pedagógicos e administrativos da unidade educacional;
X – planejar estratégias que possibilitem a construção de relações de cooperação que favoreçam a formação de parcerias e que atendam às reivindicações da comunidade local, em consonância com os propósitos pedagógicos da unidade educacional;
XI – promover a integração da unidade educacional com a comunidade, bem como programar atividades que favoreçam essa participação;
XII – coordenar a gestão da unidade educacional, promovendo a efetiva participação da comunidade educativa na tomada de decisões, com vistas à melhoria da aprendizagem dos alunos e das condições necessárias para o trabalho do professor;
XIII – promover a organização e funcionamento da unidade educacional, de forma a atender às demandas e aspectos pertinentes de ordem administrativa e pedagógica, de acordo com as determinações legais;
XIV – coordenar e acompanhar as atividades administrativas, relativas a:
a) folha de frequência;
b) fluxo de documentos de vida escolar;
c) fluxo de matrículas e transferências de alunos;
d) fluxo de documentos de vida funcional;
e) fornecimento e atualização de dados e outros indicadores dos sistemas gerenciais, respondendo pela sua fidedignidade;
f) comunicação às autoridades competentes e ao Conselho de Escola dos casos de doenças contagiosas e irregularidades graves ocorridas na unidade educacional;
XV – diligenciar para que o prédio escolar e os bens patrimoniais da unidade educacional sejam mantidos e preservados:
a) coordenando e orientando toda a equipe escolar quanto ao uso dos equipamentos e materiais de consumo, bem como a manutenção e conservação dos bens patrimoniais e realizando o seu inventário, anualmente  ou quando solicitado pelos órgãos da Secretaria Municipal de Educação;
b) adotando, com o Conselho de Escola, medidas que estimulem a comunidade a se corresponsabilizar pela preservação do prédio e dos equipamentos escolares, informando aos órgãos competentes as necessidades de reparos, reformas e ampliações;
XVI – gerir os recursos humanos e financeiros recebidos pela unidade educacional juntamente com as instituições auxiliares constituídas em consonância com as determinações legais;
XVII – delegar atribuições, quando se fizer necessário.
Art. 7º A substituição do Diretor de Escola, nos seus impedimentos legais, observará o disposto em portaria específica, respeitada a forma de provimento do cargo.
Do Assistente de Diretor de Escola
Art. 8º São atribuições do Assistente de Diretor de Escola:
I – substituir o Diretor, em seus impedimentos legais, na forma definida em portaria específica;
II – responder pela gestão da escola, nas ausências do Diretor de Escola;
III – atuar conjuntamente com o Diretor de Escola no desempenho de suas atribuições específicas.
Art. 9º A substituição do Assistente de Diretor de Escola, nos seus impedimentos legais, observará o disposto em portaria específica, respeitada a forma de provimento do cargo.

O plano de trabalho da Coordenação Pedagógica ampara-se legalmente nos princípios DECRETO Nº 54.453, DE 10 DE OUTUBRO DE 2013 que prevê em seu Art. 11 as atribuições :

I – coordenar a elaboração, implementação e avaliação do projeto político-pedagógico da unidade educacional, visando a melhoria da qualidade de ensino, em consonância com as diretrizes educacionais do Município;
II – elaborar o plano de trabalho da coordenação pedagógica, articulado com o plano da direção da escola, indicando metas, estratégias de formação, cronogramas de formação continuada e de encontros para o planejamento do acompanhamento e avaliação com os demais membros da Equipe Gestora;
III – coordenar a elaboração, implementação e integração dos planos de trabalho dos professores e demais profissionais em atividades docentes, em consonância com o projeto político pedagógico e as diretrizes curriculares da Secretaria Municipal de Educação;
IV – assegurar a implementação e avaliação dos programas e projetos que favoreçam a inclusão dos educandos, em especial dos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação;
V – promover a análise dos resultados das avaliações internas e externas, estabelecendo conexões com a elaboração dos planos de trabalho dos docentes, da coordenação pedagógica e dos demais planos constituintes do projeto político-pedagógico;
VI – analisar os dados referentes às dificuldades nos processos de ensino e aprendizagem, expressos em quaisquer instrumentos internos e externos à unidade educacional, garantindo a implementação de ações voltadas à sua superação;
VII – identificar, em conjunto com a Equipe Docente, casos de alunos que apresentem dificuldades de aprendizagem e desenvolvimento e, por isso, necessitem de atendimento diferenciado, orientando os encaminhamentos pertinentes, inclusive no que se refere aos estudos de recuperação contínua e, se for o caso, paralela no ensino fundamental e médio;
VIII – planejar ações que promovam o engajamento da Equipe Escolar na efetivação do trabalho coletivo, assegurando a integração dos profissionais que compõem a unidade educacional;
IX– participar da elaboração de critérios de avaliação e acompanhamento das atividades pedagógicas desenvolvidas na unidade educacional;
X - acompanhar e avaliar o processo de avaliação, nas diferentes atividades e componentes curriculares, bem como assegurar as condições para os registros do processo pedagógico;
XI – participar, em conjunto com a comunidade educativa, da definição, implantação e implementação das normas de convívio da unidade educacional;
XII – organizar e sistematizar, com a Equipe Docente, a comunicação de informações sobre o trabalho pedagógico, inclusive quanto à assiduidade e à necessidade de compensação de ausências dos alunos junto aos pais ou responsáveis;
XIII – promover o acesso da equipe docente aos diferentes recursos pedagógicos e tecnológicos disponíveis na unidade educacional, garantindo a instrumentalização dos professores quanto à sua organização e uso;
XIV – participar da elaboração, articulação e implementação de ações, integrando a unidade educacional à comunidade e aos equipamentos locais de apoio social;
XV – promover e assegurar a implementação dos programas e projetos da Secretaria Municipal de Educação, por meio da formação dos professores, bem como a avaliação e acompanhamento da aprendizagem dos alunos, no que concerne aos avanços, dificuldades e necessidades de adequação;
XVI – participar das diferentes instâncias de discussão para a tomada de decisão quanto à destinação de recursos materiais, humanos e financeiros, inclusive a verba do Programa de Transferência de Recursos Financeiros - PTRF e do Programa Dinheiro Direto na Escola - PDDE da unidade educacional;
XVII - participar dos diferentes momentos de avaliação dos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, promovendo estudos de caso em conjunto com os professores e estabelecendo critérios para o encaminhamento de alunos com dificuldades de aprendizagem;
XVIII – orientar, acompanhar e promover ações que integrem estagiários, cuidadores e outros profissionais no desenvolvimento das atividades curriculares;
XIX – participar das atividades de formação continuada promovidas pelos órgãos regionais e central da Secretaria Municipal de Educação, com vistas ao constante aprimoramento da ação educativa.

 Coordenação Pedagógica para 2019:
·         Estudar e implementar o Currículo da cidade de São Paulo: Educação Infantil;
·         Aprofundar os conhecimentos e ressignificar a prática vinculada ao trabalho com a identidade e diversidade cultural qualificando os espaços das brincadeiras externas bem como integrando o tema às demais linguagens;
·         Dar continuidade ao trabalho de integração das práticas voltadas para o meio ambiente e sustentabilidade;
·         Sensibilizar, estudar e orientar os professores para a importância dos registros que compõe a Documentação Pedagógica à luz dos documentos oficiais das instancias municipais, federais e estatuais.
·         Orientar a elaboração de registros de forma organizada. Construindo juntamente com o corpo docente os registros dos trabalhos desenvolvidos na U.E. embasados na Orientação Normativa de Registros de 07/02/2019;
·         Tematizar a prática do professor a partir da análise de atividades desenvolvidas em sala de aula, das observações, das trocas de experiências e do acompanhamento de atividades desenvolvidas em sala de aula bem como das intervenções nos semanários e planejamentos.
Avaliação da Formação:
·                    Em  encontros e devolutivas coletivas e  individuais aos professores.
·                    Através de registros e planejamentos semanais
·                    Em reuniões de pais com fotos, vídeos e demais produções realizadas.
·                    Através de exposições permanentes na escola, painéis coletivos/ individuais e portfólio.
·                    Sínteses escritas e reflexivas dos professores e coordenação pedagógica sobre a formação realizada no ano.


PROPOSTAS DE PLANO DE TRABALHO DOCENTE
O plano de trabalho Docente ampara-se legalmente nos princípios do DECRETO Nº 54.453, DE 10 DE OUTUBRO DE 2013 que prevê em seu Art. 13 as atribuições:
I – participar da elaboração, implementação e avaliação do projeto político-pedagógico da unidade educacional, visando a melhoria da qualidade da educação, em consonância com as diretrizes educacionais da Secretaria Municipal de Educação;
II - elaborar o plano de ensino da turma e do componente curricular, observadas as metas e objetivos propostos no projeto político-pedagógico e as diretrizes curriculares da Secretaria Municipal de Educação;
III – zelar pela aprendizagem e frequência dos alunos;
IV – considerar as informações obtidas na apuração do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica - IDEB e de outros instrumentos avaliativos de aproveitamento escolar, bem como as metas de aprendizagem indicadas para a unidade educacional na elaboração do plano de ensino;
V – planejar e ministrar aulas, registrando os objetivos, atividades e resultados do processo educativo, tendo em vista a efetiva aprendizagem de todos os alunos;
VI – planejar e desenvolver, articuladamente com os demais profissionais, atividades pedagógicas compatíveis com os vários espaços de ensino e de aprendizagem existentes na unidade educacional;
VII – articular as experiências dos alunos com o conhecimento sistematizado, valendo-se de princípios metodológicos, procedimentos didáticos e instrumentos que possibilitem o pleno aproveitamento das atividades desenvolvidas;
VIII – discutir com os alunos e com os pais ou responsáveis as propostas de trabalho da unidade educacional, formas de acompanhamento da vida escolar e procedimentos adotados no processo de avaliação das crianças, jovens e adultos;
IX - identificar, em conjunto com o Coordenador Pedagógico, alunos que apresentem necessidades de atendimento diferenciado, comprometendo-se com as atividades de recuperaçãocontínua e paralela;
X – adotar, em conjunto com o Coordenador Pedagógico, as medidas e encaminhamentos pertinentes ao atendimento dos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação;
XI - planejar e executar atividades de recuperação contínua, paralela e compensação de ausências, de forma a assegurar oportunidades de aprendizagem aos alunos;
XII - adequar os procedimentos didáticos e pedagógicos que viabilizem a implementação da educação inclusiva e da educação de jovens e adultos;
XIII – manter atualizado o registro das ações pedagógicas, tendo em vista a avaliação contínua do processo educativo;
XIV – participar das atividades de formação continuada oferecidas para o seu aperfeiçoamento, bem como de cursos que possam contribuir para o seu crescimento e atualização profissional;
XV – atuar na implementação dos programas e projetos da Secretaria Municipal de Educação, comprometendo-se com suas diretrizes, bem como com o alcance das metas de aprendizagem;
XVI - participar das diferentes instâncias de tomada de decisão quanto à destinação de recursos materiais e financeiros da unidade educacional;
XVII – participar da definição, implantação e implementação das normas de convívio da unidade educacional.
Considera-se que todos (as) os (as) profissionais da Unidade de Educação Infantil são educadores (as) porque contribuem para a formação e crescimento das crianças, cuidando e educando-as. O (a) educador (a) da Infância deve ter um papel fundamental como “observador participativo”, que intervém para oferecer, em cada circunstância, os recursos necessários à atividade infantil, de forma a desafiar, promover interações, despertar a curiosidade, mediar conflitos, garantir realizações, experimentos, tentativas, promover acesso à cultura, possibilitando que as crianças construam culturas infantis.

A ação docente deve ser entendida como processo planejado de intervenções diretas e contínuas entre a realidade do educando e o saber sistematizado, visando à apropriação e construção de conhecimentos e aquisição de habilidades pelos alunos, observadas as diretrizes da política educacional da Secretaria Municipal de Educação e demais dispositivos legal.”

No início do ano letivo, após o período de estudos e organização pedagógica, previsto em Calendário Escolar, os docentes elaboram suas cartas de intenções e propostas de trabalho para  o seu agrupamento.




PLANO DE TRABALHO DOS PROFESSORES READAPTADOS               
Manhã: Eunice Vidal da Silva; Ideliza Maria Bacile Pinheiros; Penha Aparecida Martins
Tarde: Alida Valli; Ordália Regina da Silva; Zenilda Santana

Principais atividades
·         Atendimento e acolhimento das famílias (entrada e saída);
·         Atendimento telefônico;
·         Registro de medicação em livro próprio e aplicação dos remédios;
·         Recebimento, conferência e registro de material e merenda;
·          Arquivo e registro das declarações médicas e documentação dos docentes e alunos;
·         Recorte, registro e entrega de bilhetes e comunicados em geral;
·         Preenchimento de encaminhamentos médicos;
·         Contato telefônico e mediação entre as famílias, quando necessário e solicitado;
·         Recorte e colagem de portarias, cursos e comunicados em geral;
·         Atendimento direto à Equipe Gestora;
·         Apoio às professoras, quanto ao preparo de material pedagógico;
·         Leitura diária do Diário Oficial;
·         Tombo e organização dos livros pedagógicos e infantis;
·         Organização da documentação referente ao Conselho de Escola e APM;
·         Controle e contagem do estoque de merenda;
·         Registros de atrasos e saídas antecipadas das crianças em fichas próprias.
   



PLANO DE ATUAÇÃO DA EQUIPE DE APOIO
  ATE – SECRETARIA

Mauricio Martins

O plano de trabalho ATE Secretaria ampara-se legalmente nos princípios do DECRETO Nº 54.453, DE 10 DE OUTUBRO DE 2013 que prevê em seu Art. 23 as atribuições:

I - executar atividades de natureza técnico-administrativa da secretaria da escola, com uso das tecnologias de comunicação e informação (TICs) e apoio de softwares da Prefeitura, em especial:
a) receber, classificar, arquivar, instruir e encaminhar documentos ou expedientes de funcionários e de alunos da escola, garantindo sua atualização;
b) controlar e registrar dados relativos à vida funcional dos servidores da escola e à vida escolar dos alunos;
c) digitar documentos, expedientes e processos, inclusive os de natureza didático-pedagógica;
II - executar atividades auxiliares de administração relativas ao recenseamento e da frequência dos alunos;
III - fornecer dados e informações da organização escolar de acordo com cronograma estabelecido no projeto político pedagógico da escola ou determinado pelos órgãos superiores;
IV - responsabilizar-se pelas tarefas que lhe forem atribuídas pela direção da escola ou secretário de escola, respeitada a legislação;
V - atender ao público em geral, prestando informações e transmitindo avisos e recados;
VI – prestar atendimento ao público interno e externo, com habilidade no relacionamento pessoal e transmissão de informações;
VII – executar atividades correlatas atribuídas pela direção da unidade educacional;
VIII – realizar a alimentação, atualização e correção dos dados registrados e incluídos nos sistemas gerenciais informatizados da Prefeitura, observados os prazos estabelecidos;
IX – colaborar para a manutenção da disciplina e participar, em conjunto com a equipe escolar, da implementação das normas de convívio.

       Ações:

 1 – Participar da elaboração do Projeto Pedagógico do CEI, junto com os demais funcionários;
2 – Coordenar, organizar e responder pelo expediente geral da secretaria;
3– Manter atualizados os registros de dados sobre as crianças que frequentam o CEI e funcionários;
4 – Encaminhar pedidos de licença médica e de licenças de curta duração e demais documentos referentes à vida funcional dos funcionários, como: evolução funcional por tempo de serviço, acúmulo de cargos, adicionais, entre outros;
5 – Fazer inscrições de crianças e manter atualizado no sistema EOL o registro da demanda não atendida;
6 – Fazer, mensalmente, o controle das refeições servidas e relatório de estoque;
7 – Participar de cursos e palestras propostos pela Secretaria de Educação do Município.

           Exercer outras tarefas atribuídas pela Direção da Escola. Tendo como princípio o caráter educativo dessas funções, colaborar para criar um ambiente de vivências e experimentação do espaço escolar junto às nossas crianças;





PLANO DE ATUAÇÃO DA EQUIPE DE APOIO
 ATE – INSPETOR DE ALUNO

Selma Rodrigues de Freitas, Elizete Pinheiro e Patrícia Cintia Carneiro Varanika.

O plano de trabalho ATE Inspetor de aluno ampara-se legalmente nos princípios do DECRETO Nº 54.453, DE 10 DE OUTUBRO DE 2013 que prevê em seu Art. 24 as atribuições:

I - dar atendimento e acompanhamento aos alunos nos horários de entrada, saída, recreio e em outros períodos em que não houver a assistência do professor;
II - comunicar à direção da escola eventuais enfermidades ou acidentes ocorridos com os alunos, bem como outras ocorrências graves;
III - participar de programas e projetos definidos no projeto político-pedagógico da unidade educacional que visem à prevenção de acidentes e de uso indevido de substâncias nocivas à saúde dos alunos;
IV - auxiliar os professores quanto a providências de assistência diária aos alunos;
V - colaborar no controle dos alunos quando da participação em atividades extra ou intraescolar de qualquer natureza;
VI - colaborar nos programas de recenseamento e controle de frequência diária dos alunos, inclusive para fins de fornecimento de alimentação escolar;
VII - acompanhar os alunos à sua residência, quando necessário;
VIII – prestar atendimento ao público interno e externo, com habilidade no relacionamento pessoal e transmissão de informações;
IX – executar atividades correlatas atribuídas pela direção da unidade educacional;
X – auxiliar no atendimento aos alunos com deficiências, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/ superdotação;
XI – colaborar para a manutenção da disciplina e participar, em conjunto com a Equipe Escolar, da implementação das normas de convívio;

Principais Atividades:

  1. Participar da elaboração do Projeto Pedagógico do CEI, junto com os outros funcionários;
  2. Auxiliar os professores na assistência diária aos alunos, nas salas de aula, nos horários das refeições, nos horários de entrada e saída, nos intervalos dos professores e em atividades fora da escola, como visitas à Biblioteca ou no entorno do CEI;
  3. Dar atendimento e acompanhamento aos alunos, nos horários de entrada e saída e nas ocasiões em que não houver a assistência dos professores;
  4. Fazer inscrições e matrículas para alunos novos, quando for solicitado pela direção;
  5. Participar de cursos e palestras propostas pela Secretaria de Educação do  Município;
6.    Conduzir crianças que chegam ou saem fora dos horários convencionais de entrada e saída.
  
PLANO DE ATUAÇÃO DA EQUIPE DE APOIO
Agente Escolar: Mauro Wohnrath

O plano de trabalho ampara-se legalmente nos princípios do DECRETO Nº 54.453, DE 10 DE OUTUBRO DE 2013 que prevê em seu Art. 20 as atribuições :
I - executar as atividades de limpeza, higiene, conservação, manutenção do prédio escolar e de suas instalações, equipamentos e materiais;
II – receber, estocar, controlar o consumo e preparar os alimentos destinados ao Programa de Alimentação Escolar, observadas as diretrizes, orientações e demais normas fixadas pelo orgão responsável;
III – executar atividades de lavanderia;
IV - auxiliar no atendimento e organização dos alunos, nas áreas de circulação interna/externa, nos horários de entrada, recreio e saída;
V – prestar assistência aos alunos nas atividades desenvolvidas fora da sala de aula;
VI – auxiliar no atendimento aos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/ superdotação;
VII – desempenhar atividades de portaria;
VIII – prestar atendimento ao público interno e externo, com habilidade no relacionamento pessoal e transmissão de informações;
IX – colaborar na manutenção da disciplina e participar, em conjunto com a Equipe Escolar, da implementação das normas de convívio;
X – executar atividades correlatas atribuídas pela direção da unidade educacional.
§ 1º As atribuições previstas nos incisos I e II deste artigo serão exercidas pelos Agentes Escolares apenas nas unidades educacionais onde não houver prestação de serviços terceirizados de limpeza e/ou alimentação escolar, respectivamente.
Principais Atividades
- Acompanhamento das crianças nos horários das refeições
- Serviços gerais da lavanderia.


6-ARTICULAÇÃO DA GESTÃO DA UNIDADE EDUCACIONAL  COM ÓRGÃOS AUXILIARES: CONSELHO DE ESCOLA E APM

Articulação do Conselho de Escola/CEI, Associação de Pais e Mestres – APM, Colegiados dos Centros Educacionais Unificados - CEUs e instituições auxiliares da ação educativa, quando for o caso;
O CEI Jamir Dagir tem como órgãos auxiliares o conselho de escola e a Associação de Pais e Mestres (APM): O conselho de escola se reúne mensalmente e sempre que necessário e a APM bimestralmente, buscando sempre atender democraticamente as demandas apontadas, considerando as atribuições de cada instituição.
ATRIBUIÇÕES DO CONSELHO DE ESCOLA
Segundo PORTARIA Nº 5.941, DE 15 DE OUTUBRO DE 2013, DOC de 16/10/2013 pág. 16. São atribuições do conselho de escola:
Art. 17 – São atribuições do Conselho de Escola/CEI:
I - discutir e adequar, no âmbito da unidade educacional, as diretrizes da política educacional estabelecida pela Secretaria Municipal de Educação e complementá-las naquilo que as especificidades locais exigirem;
II - definir as diretrizes, prioridades e metas de ação da escola para cada período letivo, que deverão orientar a elaboração do Projeto Político- Pedagógico;
III - elaborar e aprovar o Projeto Político-Pedagógico e acompanhar a sua execução;
IV - participar da avaliação institucional da escola face às diretrizes, prioridades e metas estabelecidas;
V - decidir quanto à organização e o funcionamento da escola, o atendimento à demanda e demais aspectos pertinentes, de acordo com as orientações fixadas pela Secretaria Municipal de Educação, particularmente:
a) deliberar sobre o atendimento e acomodação da demanda, turnos de funcionamento, distribuição de séries e classes por turnos, utilização do espaço físico, considerando a demanda e a qualidade de ensino;
b) garantir a ocupação ou cessão do prédio escolar, inclusive para outras atividades além das de ensino, fixando critérios para o uso e preservação de suas instalações, a serem registrados no Projeto Político-Pedagógico;
VI - indicar ao Secretário Municipal de Educação, após processo de escolha, mediante critérios estabelecidos em regulamento, os nomes dos Profissionais de Educação para, ocupar, transitoriamente ou em substituição, cargos da Classe dos Gestores Educacionais da Carreira do Magistério Municipal, nos termos da Portaria específica;
VII - analisar, aprovar e acompanhar projetos pedagógicos propostos pela equipe escolar ou pela comunidade escolar, para serem desenvolvidos na escola;
VIII - arbitrar impasses de natureza administrativa e pedagógica, esgotadas as possibilidades de solução pela Equipe Escolar;
IX - propor alternativas para solução de problemas de natureza pedagógica e administrativa, tanto aqueles detectados pelo próprio Conselho, como os que forem a ele encaminhados;
X - discutir e arbitrar critérios e procedimentos de avaliação relativos ao processo educativo e a atuação dos diferentes segmentos da comunidade escolar;
XI - decidir procedimentos relativos à integração com as Instituições Auxiliares da escola, quando houver, e com outras Secretarias Municipais;
XII - traçar normas disciplinares para o funcionamento da escola, dentro dos parâmetros da legislação em vigor;
XIII – decidir sobre a aplicação de sanções nos termos previstos nesta Portaria.
XIV- decidir procedimentos relativos à priorização de aplicação de verbas;
XV – eleger profissionais para ocupação de outras funções docentes;
XVI – realizar referendo anual dos professores referidos no inciso anterior bem como o Professor de Bandas e Fanfarras, de acordo com os critérios estabelecidos nas respectivas Portarias;
XVII – destituir, ou propor a destituição, conforme o caso, dos profissionais referidos nos incisos VI e XV deste artigo, com um quórum mínimo de metade dos seus membros e por maioria simples, nos termos da pertinente legislação.
Seção II
Do Funcionamento
Art. 18 - O Conselho de Escola/CEI é um centro permanente de debate, de articulação entre os vários segmentos da escola, tendo em vista o atendimento das necessidades comuns e a solução dos conflitos que possam interferir no funcionamento da Unidade Educacional e nas ocorrências de caráter administrativo e/ou pedagógico.
Art. 19 - A critério do próprio Conselho de Escola/CEI, e a fim de imprimir maior celeridade ao seu funcionamento, poderão ser constituídos grupos ou comissões de trabalho, específicos.
Art. 20 - As reuniões do Conselho de Escola/CEI poderão ser ordinárias e extraordinárias, na forma a ser definida em regulamento.
Art. 21 - Uma vez constituído, o Conselho de Escola/CEI poderá definir normas regimentais complementares que assegurem o seu funcionamento, tais como:
a) eleição do Presidente e do Vice-Presidente;
b) processo eletivo dos representantes, titulares e suplentes;
c) elaboração do regimento interno;
d) organização dos registros das reuniões;
e) avaliação do funcionamento do Conselho de Escola/CEI/.

O Conselho de Escola/CEI  2019 está composto pelos seguintes membros:
I-             Membro Nato: Diretor de Escola – Valéria Russano de Castro Climeni
II-            Representantes Eleitos:

a)    Equipe Docente :
Titulares: Maria Cristina Camargo, Rosana Cordeiro Silva,  Luciana Kiyomi Fukui, Valdeci Reis F. de A. Barbosa
Suplentes: Simara Terezinha da Silva e Penha Aparecida Martins
b)   Equipe Técnica:
Titular: Denise Marques Gomes
Suplente: Maria Regina Cardoso Faria
c)    Equipe de Apoio à Educação:
Titular: Ordália Regina da Silva Buso, Tatiane de Cassia Juca Lima
Suplente: Alida Valli
d)   Pais e Responsáveis:
Titulares: Alex Drimel, Paula Fernanda do Valle, Rubens Aparecido Antunes, Mariangela Rosa de Oliveira, Érika Simões Ramirez, Karen Carolina da Silva, Valeuska de Vassimon Barroso, Camila Pereira Saraiva, Wellington Tibério
Suplentes: Clara Santos Lobo Lima, Daniela Fried, Marina Vanzolini Figueiredo, Gisele Vitor da Rocha e Maria Silvia Sampaio Guimarães.

Em um total de 16 membros, de acordo com a portaria nº2565/2008, que estabelece esta composição para unidades de 05 a 20 classes, contando com 09 suplentes.

ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES

Associação de Pais e Mestres, pessoa jurídica de direito privado, constituída sem fins econômicos, tem por finalidade colaborar no aprimoramento do processo educacional, na assistência ao escolar e na integração Unidade Educacional-Comunidade. Procurando auxiliar a unidade educacional a atingir seus objetivos educacionais, contribuindo para a construção do seu Projeto Pedagógico; representar as aspirações da comunidade e dos pais dos alunos, junto à unidade educacional; constituir-se elo de ligação entre equipe escolar, família e, comunidade, contribuindo para o diálogo e a ação conjunta e o diagnóstico e a solução de problemas relativos à inter-relação dos diversos grupos. É também sua função mobilizar os recursos humanos, materiais e financeiros da Associação e aplicar verbas oriundas dos setores público ou privado, para auxiliar a unidade escolar, provendo condições que propiciem: a melhoria do ensino;  o desenvolvimento de atividades assistenciais prestadas aos alunos; a conservação e manutenção do prédio, dos equipamentos e das instalações;  a programação de atividades cívicas, culturais, desportivas, sociais, comunitárias e de lazer em que se empenhe a unidade educacional.
Também constitui atribuição da APM manter contatos com entidades pública ou privada, direta ou indiretamente relacionadas aos interesses da unidade educacional, recebendo, gerindo, aplicando e prestando contas dos recursos financeiros que lhe forem disponibilizados, observando a destinação apropriada e de acordo com a legislação em vigor.
Colaborar, no âmbito de sua competência, na promoção de alunos que se destacarem, pelas suas atuações, em atividades escolares, competições culturais, cívicas e desportivas.
Colaborar com as demais instituições auxiliares da unidade educacional no desenvolvimento de suas atividades.
Firmar parcerias, convênios ou contratar a prestação de serviços determinados de empresas, com reserva antecipada e empenho do recurso do fundo financeiro próprio.
Divulgar, por todos os meios, os eventos da entidade e incentivar a participação da comunidade.
ATRIBUIÇÕES DA APM
Segundo PORTARIA Nº 5.941, DE 15 DE OUTUBRO DE 2013, DOC de 16/10/2013 pág. 16. São atribuições da APM:
Da Associação de Pais e Mestres - APM
Art. 24 - A Associação de Pais e Mestres, instituição auxiliar de caráter privado, supervisionada e fiscalizada por órgãos competentes, tem por finalidade:
I - promover a integração entre todos os segmentos da unidade em busca da melhoria da qualidade de ensino;
II - articular a participação de pais, professores e educandos nas ações de natureza educativa, cultural, comunitária, artística, assistencial, recreativa, desportiva, científica e outras;
III - estabelecer parcerias e gerir recursos advindos da própria comunidade, de órgãos governamentais de diferentes esferas e entidades civis, de acordo com Projeto Politico-Pedagógico e pertinente legislação em vigor.
A Diretoria Executiva da APM para 01/06/2019 a 30/04/2021 está  constituída de :
I. Presidente: Rosana Cordeiro Silva
II. Vice – Presidente: Simara Terezinha da Silva
III. Secretário: Denise Marques Gomes
IV. 1º Tesoureiro: Daniela Copiano
VI. 04 (quatro) vogais:
1ºvogal: Guilherme Rosa Varella
2ºvogal: Elisa Martins Gryga
3ºvogal: Hellen Vieira dos Santos
4ºvogal: Paula Gonzales da Rosa
CONSELHO FISCAL
Presidente: Alex Drimel
1º Conselheiro: Thiago Guardia
2º Conselheiro: Mariangela Rosa de Oliveira
3º Conselheiro: Penha Aparecida Martins Lima
 4º Conselheiro: Maria Cristina Camargo
7- Formas de organização da Unidade Educacional

Aspectos Físicos
O CEI conta com os seguintes espaços físicos:
·         Parque gramado com  escorregador, trepa- trepa, gira- gira e balanços
·         Parque “Tarzan” – brinquedo de madeira
·          Solário Maior –
·         Solário Menor-
·         Pátio Coberto com pista para motocas
·         Refeitório e banheiro infantil
·         3 almoxarifados
·         Cozinha
·         Lactário
·         Lavanderia e vestiário para funcionários
·         Banheiros feminino e masculino no térreo/ Banheiros femininos no 1º e 2º  andares (Adulto) 
·         Secretaria
·         Sala da Direção
·         Sala da Coordenação
·         Sala dos professores   
·         7 salas  com banheiros infantis
·         Canteiros para a Horta
·         Composteira Termofílica
  

RECURSOS FINANCEIROS
O CEI direto Jamir Dagir é mantido pela Prefeitura Municipal de São Paulo.
Tem como fonte de recursos: a verba de Adiantamento Bancário, solicitada junto à Diretoria Regional de Educação a cada dois meses, em cotas previamente estabelecidas, que deve ser usada para atender as despesas de pequeno vulto, de manutenção do prédio e dos bens patrimoniais (responsável legal- diretor); as verbas de responsabilidade da Associação de Pais e Mestres:  Programa de Transferência de Recursos Financeiros (PTRF), que teve início a partir do final do ano de 2005; o PDDE (Programa Dinheiro Direto na Escola), pequena verba, advinda do governo federal anualmente; e a contribuição voluntária mensal dos pais para atendimento às necessidades emergenciais e sem possibilidade de atendimento pelas verbas públicas.
  


ROTINA DE TEMPOS E ESPAÇOS – PERÍODO MANHÃ

ROTINA DE TEMPOS E ESPAÇOS – PERÍODO TARDE


HORÁRIOS REFEIÇÕES 2019



MANHÃ
ENTRADA: 8h às 8h20
 TURMAS/ REFEITORIO SUPERIOR
TURMAS/REFEITORIO TERREO
CAFÉ DA MANHÃ


8h30 às 8h50
BI AB ; BII AB e CD 
MGI AB e MGI CD
8h50 às 9h10

MGII A e MGII B
FRUTA/COLAÇÃO


9h45 às 10h
BI AB ;  BII AB e CD

10 às 10h15

MGI AB e MGI CD
10h15 às 10h30

MGII A e MGII B
ALMOÇO


11h às 11h30
BI AB ; BII AB e CD 

11h15 às 11h45

MGI AB e MGI CD
11h45 às 12h15

MGII A e MGII B

TARDE
LANCHE


14h às 14h15
BI AB ; BII AB e CD

14h às 14h15

MGI AB e MGI CD
14h15 às 14h30

MGII A e B
JANTAR


16h às 16h30
BI AB / BII AB e CD 

16h às 16h30

MGI AB e MGI CD
             16h30  às 17h

     MGII A e B
SAÍDA: 17 ÀS 18
§  SALA
§  PÁTIO


BI e BII AB e CD


MGI e MGII

EDUCAÇÃO INCLUSIVA

 O trabalho desenvolvido nesta Unidade Educacional está alicerçado no paradigma da educação inclusiva, que “reconhece que toda criança e adolescente têm o direito à educação na diversidade, garantindo o seu aprendizado de acordo com suas potencialidades.” (art. 208, V, C.F.)
A construção de uma escola inclusiva está associada à formação e adequação dos estabelecimentos de ensino às necessidades da criança, bem como a ideia de autonomia como centro da ação pedagógica. As características desejadas para nosso sistema educacional, vai de encontro a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva  - Documento elaborado pelo Grupo de Trabalho nomeado pela Portaria Ministerial no 555, de 5 de junho de 2007, prorrogada pela Portaria no 948, de 09 de outubro de 2007 – PNEE/08 – MEC. Tais características são aprofundadas e colocadas em nossa prática pedagógica, bem como no cotidiano da gestão dos processos educacionais, demonstrando nossa responsabilidade no constante a transformação sociocultural.
A educação inclusiva, fundamentada em princípios filosóficos, políticos e legais dos direitos humanos compreende a mudança de concepção pedagógica, a formação docente e a gestão educacional para a efetivação do direito de todos à educação. Assim, assumimos o compromisso de assegurar o acesso, permanência e qualidade de ensino às pessoas com deficiência, maximizando seu desenvolvimento acadêmico e social.
A Resolução CNE/CEB nº 04/2009 que estabelece as diretrizes operacionais para o Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica define os itens a constar no Projeto Político Pedagógico e corrobora com o Decreto 7.611/2011que dispõe sobre as orientações para a construção de um sistema educacional inclusivo, assegurando estratégias pedagógicas buscando recursos de acessibilidades que atendam as especificidades dos alunos.
Isso possibilita a relação entre os diferentes serviços e a construção de uma rede de proteção contando com o apoio do CEFAI, NAAPA, UBS, CAPs.
Os profissionais realizam o registro do processo de aprendizagem e buscam a inter-relação com o ensino fundamental ao término dos estudos de nossas crianças.
A garantia de um sistema educacional inclusivo em todos os níveis, sem discriminação e com base na igualdade de oportunidades é premissa do trabalho realizado nesta Unidade, assim como a não exclusão do sistema educacional geral, sob alegação de deficiência de acordo com a Lei 12.796 de 04/04/13.
A formação continuada de toda equipe escolar visa, entre tantos fatores, o respeito de todas as crianças em suas características individuais e seu progresso comparado consigo mesma e não com o progresso de outra criança, portanto, nossa a avaliação do desenvolvimento e da aprendizagem de cada individuo é realizada, a partir das características e peculiaridades de cada um.
Neste sentido, nossa proposta é a construção de um ambiente escolar inclusivo, assim entendido como sendo aquele que dá atendimento a toda diversidade, inclusive às pessoas com deficiência, altas habilidades e TGD. Aliás, o art. 205 da Constituição Federal afirma que a educação é direito de todos.
Reconhecemos, porém, que estamos diante de um processo em evolução, inclusive da própria educação como um todo, que ainda deixa muito a desejar, e dentro desta perspectiva, nossa busca pela garantia dos direitos da criança é uma constante.
“Há tantas diferenças entre duas pessoas com deficiência quanto há entre todas as pessoas, o que faz da diversidade um componente da sociedade e, consequentemente, da educação, que deve abraçar a todos”. (Ministério Público do Estado de São Paulo Guia Prático: O Direito de Todos à Educação).


PLANO DE ATENDIMENTO AO ALUNO COM NEE
·                    Identificação e mapeamento dos alunos
·                    Ações que serão mobilizadas e currículos alternativos para atendimento diferenciado a estes alunos.
·                    Avaliação


AÇÕES / ACOMPANHAMENTO/ INTERVENÇÕES

  • Atendimento às famílias no ato a matrícula para orientações referentes aos acompanhamentos médicos, caso haja.
  • Plano de adaptação da criança à escola em conjunto com as famílias
  • Buscar informações e adquirir materiais adequados para o desenvolvimento destes alunos.
  • Solicitar subsídios e intervenções da equipe do CEFAI da Diretoria Regional de Educação Pirituba, no que se refere inclusive a adaptação curricular.
  • Divulgar e incentivar os profissionais para que participem de cursos promovidos por SME que enfoquem estes alunos.
  • Preparar a equipe de apoio para auxiliar os professores no atendimento a estas crianças.
  • Buscar parceria com os Pais destes alunos recebendo e fornecendo: orientações, informações, sugestões e partilhando os avanços alcançados.
  • Continuidade da atualização do EOL, quanto aos dados destes alunos,
  • Reflexão envolvendo equipe escolar e UBS para atender globalmente os alunos com necessidades especiais.
  • Garantir o atendimento destes alunos no “Projeto Incluí”, com profissionais específicos (AVE, T.O, Fisioterapeutas e outros) quando não houver atendimento em outra instituição.
  • Estudo nos horários coletivos documento de SME: Referencial sobre avaliação da aprendizagem de alunos com necessidades educacionais especiais entre outros documentos oficiais como Declaração de Salamanca, Referenciais Curriculares para Educação Especial, etc
  
IDENTIDADE E DIVERSIDADE CULTURAL
O  Centro de Educação Infantil JAMIR DAGIR procura promover atitudes de acolhimento e respeito entre crianças, família, funcionários e comunidade, valendo-se de uma prática pedagógica que integra o educar e o cuidar,  através de ações e vivências que desenvolvam em nossas crianças a construção de sua identidade, afetividade, motricidade, sociabilidade, raciocínio e experiências  nas diferentes linguagens,  permeados pela  criatividade, o lúdico e a imaginação. Desta forma, buscamos transformar nossa unidade em um ambiente acolhedor e favorável à aprendizagem, ao desenvolvimento e ao protagonismo de todos os envolvidos, levando-se em consideração o  convívio com as diferenças.
Pautado nas avaliações, em especial no INDIQUE -  2017, no Plano de Ação  e a inclusão neste mesmo ano de criança e família de origem africana , além da diversidade cultural já existente, faz-se necessário a inclusão desta temática para que dialogue diretamente com as ações elencadas neste PPP. Buscamos assim um estudo para 2018 voltado a explorar a imaginação do brincar inclusivo, levando-se em consideração a diversidade cultural existente em nossa unidade. Verificamos a necessidade de ampliação do universo cultural das crianças, o refletir e aprimorar a prática docente, bem como, colaborar para que tal aprimoramento se volte para ações contextualizadas em meio à realidade da comunidade escolar,  através de experiências significativas no âmbito das práticas sociais das relações étnico-raciais como meio para a criança compreender e se relacionar  com o  mundo. Valorizar o diálogo entre as pedagogias social, popular e formal,  promovendo o acolhimento e envolvimento das famílias, criando vínculos e  ampliando a sua participação nas atividades desenvolvidas  pela unidade, com direito a escuta e atuação nas decisões possíveis através de uma gestão democrática, propiciando a inclusão social. 
 Esperamos contribuir para que a equipe  tenha elementos (referenciais teóricos e práticos) que possibilitem a leitura e a interpretação da realidade por meio da pluralidade de ideias e que possam auxiliar na intervenção da realidade educacional de forma a ampliar seu repertório cultural e das crianças considerando em seus planejamentos, ações que garantam às crianças experiências significativas nas diversas linguagens, favorecendo uma relação lúdica e criativa com o saber na perspectiva da diversidade cultural existente.
Sua consolidação foi realizada ao longo do ano 2018, através dos diferentes momentos vividos em nossa unidade. Todos os nossos eventos foram planejados e executados a partir da diversidade cultural: Festa Brasileira, Formação do Coco de Roda, Encontros das tradições brasileiras, Festa Multicultural e o Rito de passagem do MGII com a participação de todas as turmas.
O tema promoveu um aprofundamento e busca de maiores informações e estudos sobre valores, costumes e conceitos das culturas indígena e africana.
Observamos que ainda precisamos nos ater ao estudo de diferentes culturas, com o intuito de combater os estereótipos e preconceitos ainda existentes, reflexo de   muitos anos de massificação de informações distorcidas e alienantes, que impossibilitaram reflexões e críticas. O aprofundamento do estudo possibilita a valorização da riqueza e contribuições dessas etnias na formação da cultura do povo brasileiro.
De acordo com    o documento já citado,  Currículo Integrador da Infância Paulistana, nossas ações estarão voltadas para a desconstrução de concepções de infância cristalizadas em imagens que retratam as crianças como se elas fossem todas iguais, como se todas tivessem a mesma história, o que justifica tratá-las de forma massificada, uniforme e anônima. Estas concepções contribuem para a invisibilidade das crianças e das infâncias reais, pois não revelam suas identidades, singularidades, histórias, culturas, pertencimentos, diversidades e contextos de vida. Assim, a ideia presente no imaginário social de que “criança é criança, só muda de endereço” é equivocada e precisa ser questionada, pois o endereço e o cenário sócio-histórico-cultural das crianças influenciam de forma direta e permanente as formas de viver as infâncias e produzir sua identidade.
Bebês e crianças são, portanto, sujeitos integrados desde o nascimento à inteireza da vida, que é marcada desde a tenra infância pelas circunstâncias históricas, sociais, econômicas, culturais, geográficas, políticas, religiosas, raciais, étnicas e de gênero que imprimem marcas diversas, nas formas como as crianças vivem suas infâncias. E tudo isso precisa ser considerado nas práticas educativas. (NASCIMENTO, 2011).

Educação para as Relações de Gênero
Nossa unidade tem como embasamento para o trabalho desenvolvido com as crianças, os diferentes documentos advindos da Secretaria Municipal de Educação,  procurando implementar as orientações do Currículo da Cidade de São Paulo: Educação Infantil. Estabelecemos um compromisso direcionado à construção de uma Educação para a equidade, propondo projetos, atividades e, principalmente, atitudes que combatam os estereótipos existentes em nossa sociedade, que acabam por reafirmar as diferenças de gênero.  
O conhecimento do próprio corpo, as diferenças entre corpos de meninos e meninas deixaram de ser tabus, e os questionamentos das crianças sobre a sua origem começaram a ser tratados com maior naturalidade. Livros, filmes, brinquedos foram produzidos para apoiar a construção de perguntas, a compreensão e as respostas sobre esses temas, que por muitas gerações ficaram do lado de fora da escola.
         Questões relativas ao tema gênero trazem novos questionamentos para as UEs de Educação Infantil. Muitas são as abordagens sociais, culturais, políticas sobre esse tema. A igualdade social entre as pessoas de diferentes gêneros e a liberdade de expressão sobre os sentimentos e pensamentos são direitos que todos defendem na Educação Infantil.
        Conforme a DCNEI, “o combate ao racismo e às discriminações de gênero, socioeconômicas, étnico-raciais e religiosas deve ser objeto de constante reflexão e intervenção no cotidiano da Educação Infantil” (BRASIL, 2010a). Assim, romper o silêncio sobre a normatividade daquilo que podem ou não podem fazer meninos e meninas é um modo de romper com preconceitos como aqueles que afirmam que meninos são mais barulhentos e meninas mais silenciosas, que as meninas preferem brincar paradas e meninos gostam de correr, etc. É preciso reconhecer que há muitos modos de ser menino e menina, e que essas regras não   devem definir os modos como as pessoas se constituem.
         Educar as crianças numa perspectiva compreensiva sobre sexualidade e
gênero é construir questionamentos sobre situações do dia a dia e tomar decisões apoiadas em informações, discussões e posicionamentos. Os Indicadores de Qualidade da Educação Infantil Paulistana – Indique EI/RME-SP (SÃO PAULO, 2016a) já nos ajudaram a superar algumas práticas. Hoje as organizações não são baseadas em separação de meninos e meninas, da mesma forma como não há separação de brincadeiras e brinquedos. É possível ter um canto de fantasias e as crianças escolherem qualquer vestimenta ou acessório para usar?
        Reconhecemos que, na sociedade plural em que vivemos, há respostas ainda não consensuadas para algumas perguntas: num dia de verão, as crianças podem ficar de calcinha e cueca no pátio para tomar banho de chuva ou mangueira?
        Meninos podem ou não pintar as unhas e maquiar-se? A UE de Educação
Infantil precisa ter banheiros diferenciados para meninos e meninas?
      O tema é novo, e a sua abordagem é delicada, mas o compromisso com as crianças e com a sociedade exige que nós, gestoras(es), professoras(es), educadoras(es), possamos definir respostas. Tendo em vista que os CEIs e EMEIs devem educar as crianças de forma compartilhada com as famílias/responsáveis, é fundamental que sejam organizados espaços para a formação entre as(os) profissionais e debates com as famílias/responsáveis sobre as suas perspectivas. Analisar livros de histórias, discutir elementos sexistas da mídia, refletir sobre situações reais ou imaginadas são estratégias para apoiar a reflexão sobre o tema” ( Currículo da Cidade de São Paulo: Educação Infantil, fevereiro/2019, pag. 51).
9- PARCERIA DA UNIDADE COM AS FAMÍLIAS


A comunidade escolar tem a oportunidade de participar ativamente no planejamento e desenvolvimento do projeto pedagógico e das ações previstas para sua realização.
Essa participação é oportunizada por meio dos diversos espaços de interlocução e ação criados e mantidos ao longo do ano letivo, tanto os previstos no Calendário Escolar, inclusive os Indicadores de Qualidade,  como  as reuniões de Conselho de CEI e da Associação de Pais e Mestres, dos encontros com os educadores, das atividades educativas intra e extraclasse realizadas com a participação de familiares e outros membros da comunidade escolar, além do atendimento individualizado às demandas das famílias que buscam a U.E. para tratarem das mais diversas questões.
Além disso, realizamos o acolhimento diário das famílias, tanto na entrada  como na saída das crianças, com a presença da equipe gestora e professores, pois os pais acompanham os filhos até a sala de aula na entrega e o mesmo acontece na retirada. Esse contato tem demonstrado uma grande aproximação com a comunidade, criando vínculos de confiança no trabalho desenvolvido pela unidade, promovendo uma interlocução constante.
No período de acolhimento e recepção inicial  de 2019, como já aconteceu no ano anterior, foi proposto às famílias permanecerem duas horas com sua criança construindo vínculos de confiança com a unidade, nos dois primeiros dias invertendo os grupos entre o turno da manhã e o da tarde. (Vide Plano de Acolhimento e Recepção Inicial entre os anexos.) .
 PROJETOS E PARCERIAS INSTITUCIONAIS
                                       
Promoção da Educação em Sustentabilidade Socioambiental
No ano de 2015, através da aplicação dos Indicadores de Qualidade da Educação Infantil Paulistana, e em diversos momentos nos quais a comunidade e os educadores foram consultados, foram apontadas necessidades e expectativas para a unidade.
Tais expectativas foram traduzidas no ano de 2016 na opção pelo tema voltado para as questões ambientais. Em reunião realizada com os professores no início do mês de março de 2016, de maneira geral o grupo compartilhou seus conhecimentos prévios, sobre sustentabilidade e apontaram possíveis ações.  De imediato, o grupo decidiu: _Substituir o uso dos copos descartáveis, por xicaras e garrafas de água;
_ Reduzir o consumo e uso do E.V.A, pois o mesmo é um tipo de plástico feito de petróleo. Demora centenas de anos para se decompor e não pode ser transformado em novo produto.
_ Utilizar as lixeiras de coleta seletiva para papel e plástico nas salas de aula;
_ Conscientizar sobre a importância da economia de água e energia elétrica;
_ Elaborar os projetos das turmas, pautado nas discussões.

 Esta discussão ganhou maior consistência a partir da participação das professoras numa reunião pedagógica em parceria com a EMEI Dona Leopoldina, onde o grupo teve contato com o trabalho do Coletivo Organicidade. Visando revitalizar os espaços verdes da escola e envolver as crianças e famílias nesta revitalização, foi proposto através de financiamento coletivo, a parceria com a Organicidade que desenvolveu ações formativas, bem como acompanhou as etapas desenvolvimento dos canteiros, plantio, minhocário e composteira termofílica.
Como o projeto teve resultados positivos junto ás famílias e as crianças especialmente no que se refere à percepção dos cuidados necessários à preservação e o respeito para com a natureza, de trazer para a escola pequenos animais como insetos, lagartas, etc.. e, por ser um tema amplo onde houve um grande investimento por parte da U.E na formação dos professores optou-se por dar continuidade nesta temática no ano de 2017 com objetivo de aprofundar os conhecimentos neste tema e consolidar as ações já iniciadas em 2016.
 Entendemos a importância em dar continuidade a esses projetos no ano de 2018, incentivando a participação de novos pais e envolvimento maior de nossas crianças.
 SUSTENTABILIDADE – ESPAÇOS VERDES 2019
                                                        
CLASSE
PROFESSORES MANHÃ
PROFESSORES TARDE
BIAB
Vasos do solário menor


Vasos do solário menor

BIIAB
Jabuticabeira, parreira do parque e o canteiro ao lado do refeitório

Vasos do solário menor

BIICD
Vasos – solário maior  (morango, parreira e café)
Vasos – solário maior  (morango, parreira e café)
MGIAB
Canteiro de  Bambu


Caixas das escadas do parque coberto
(azul)
MGICD
Minhocário


Mamoeiro e o canteiro ao lado do refeitório
MGIIA
Jardineira do parque gramado (final da escada externa solário menor)

Jardineira do parque gramado (final da escada externa solário menor)

MGIIB
Caixas das escadas do parque coberto
(vermelho)

Caixas das escadas do parque coberto
(vermelho)
INTEGRAÇÃO DA ESCOLA COM O TERRITÓRIO

        “Enquanto local de prática e experiência, o território contempla uma série de saberes que não podem ser desconsiderados pelos espaços educativos em nome da tradição do saber escolar-científico. Quem conhece a região, domina certos conhecimentos, histórias e culturas. (in: Territórios Educativos: como aprender na cidade?)

Partindo desta perspectiva, o CEI Jamir Dagir vem buscando ampliar a integração da escola com os diferentes equipamentos presentes no nosso entorno.
Em 2016, foi desenvolvido uma parceria com  o artista plástico multimídia, Rui Amaral que começou sua carreira na década de 80 e é morador do bairro de Vila Ipojuca. Ao ver o muro da escola todo pintado de branco o artista em parceria com Ciro Cozzolino, Ricardo Queiroz  e Crespo, propuseram a pintura do muro. O projeto foi patrocinado pela Suvinil e o tema foi proposto pela Gestão à época.


  

Junto a Biblioteca Clarice Lispector foi desenvolvido desde 2017 o Projeto “Bebê Sabe Ler”, que teve como objetivo criar numa roda com adultos e crianças o momento mágico e prazeroso que a leitura proporciona nas crianças de 0 a 3 anos, além de oportunizar as crianças contato com livros diversos, desenvolvendo assim no pequeno o comportamento leitor. No ano passado, além de fazer parte de nossa rotina, participamos de peças, shows e eventos promovidos neste espaço.
Em 2019 continuaremos a parceria com a equipe da Biblioteca usufruindo desse espaço rico em vivências através da exploração do jardim, das rodas de histórias, apresentações de musicais, teatrais e outros eventos promovidos pela instituição, aprofundando cada vez mais essa parceria.
 O Centro Desportivo City (CDC), agora pertencente à Secretaria da Saúde,  possui uma quadra que é disponibilizada semanalmente para as turmas do CEI, para atividades que envolvem o corpo e movimento.
A Parceria com as Famílias será ampliada em 2019, pois entendemos como fundamental para a melhoria da qualidade da educação, conforme proposto na Orientação Normativa n°01/13.
“A participação da família na instituição é de extrema importância para desenvolvimento das crianças e, sobretudo, para a promoção do trabalho democrático participativo, portanto há de se garantir condições para realizar troca, interações com outras pessoas, sejam crianças ou adultos.”
                                                                                                  
Desta forma, a escola realizará encontros formativos com os pais, além de oficinas e vivências relativas ao projeto da escola.

Outra ação importante desenvolvida com os pais refere-se à Composteira Termofílica, onde os resíduos orgânicos são depositados.

Um grupo de pais assumiu a tarefa de descartar todo o resíduo, cuidar da serragem e recolher o adubo líquido. Esse adubo é disponibilizado para a comunidade/famílias e também utilizado nos canteiros da escola.

Cabe lembrar que a Composteira faz parte do projeto iniciado em 2016, que contou com financiamento coletivo, para que fosse realizada a parceria com a ONG Morada da Floresta que realizou formação das professoras e pais além de acompanhar a implantação da composteira na escola.

10-PROPOSTA CURRICULAR E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Para a construção de uma escola democrática, justa e solidária, a procura de superar as diferenças, a discriminação, acessível e atenta a escuta da comunidade, assumimos o compromisso de desenvolver conhecimentos significativos partindo das necessidades, conhecimentos e cultura de nossas crianças. Vemos o currículo como uma prática social escrita pelos professores e comunidade escolar que criam, recriam, avaliam e compartilham conhecimentos na construção destas propostas.
Em nossa unidade escolar buscamos planejar nossas propostas pedagógicas na perspectiva de um Currículo Integrador, respeitando as vozes das crianças e família, sua individualidade,  suas  histórias, seus contextos de vida e suas potencialidades, a construção de sua identidade, organizando vivências através de  tempos, espaços e materiais embasados na importância do brincar, dialogando com as diferentes linguagens, as culturas infantis e as culturas da Infância. Compreendemos a criança em sua integralidade, como sujeito capaz, ativo, que participa e interage, promovendo sua autoria e seu protagonismo, tendo o educar e o cuidar como dimensões indissociáveis de atendimento.
A organização do tempo e dos espaços em nossa unidade procura propiciar momentos em que se possibilitem as relações entre as crianças/crianças com a mesma idade e de faixas etárias diferentes, e crianças/adultos, promovendo momentos em que a criança realize suas escolhas e desenvolva sua autonomia, utilizando todos os espaços da unidade, respeitando seu tempo e ritmo, suas próprias formas em construir conhecimento, sem abandonar a infância.
Um Currículo Integrador em que reconhecemos a criança como “sujeito de direito”, que constrói história e cultura de forma autônoma através das experiências vividas, valendo-se de conhecimentos que envolvam a diversidade cultural, as relações étnico-raciais, as questões de gênero, a qualidade de atendimento às crianças com deficiências e o respeito as diferenças tão presentes em nossa unidade.  Assim, desnaturalizar as diferenças, sejam de gênero, raça, etnia, sexualidade, religião, faixa etária, constituição física, social, econômica e geográfica, buscando dentro do nosso convívio diário minimizar as diferenças, combatendo o preconceito, que muitas  vezes se apresenta de forma velada e sutil, somente sentido por aqueles que se tornam vítimas do mesmo. Desta forma, pretendemos construir um ambiente saudável, acolhedor, inclusivo e igualitário para todos. 
As diferenças devem servir para o crescimento e evolução do ser humano, sendo encarado com respeito e normalidade. Somos diferentes, isto contribui para a reflexão, desconstrução do pré-concebido e a construção de uma sociedade mais acolhedora e respeitosa.
Precisamos como educadores cultivar o respeito à diversidade, o combate ao preconceito, ao estigma, ao rótulo, levar em consideração os valores culturais de cada um, ter um visão clara com relação às desigualdades existentes dentro e fora da unidade escolar.
É na escola que temos a oportunidade de questionar, refletir, debater e promover ações que possibilitem a transformação das práticas discriminatórias  e o exercício da cidadania .
Procuramos em nossas propostas a superação da separação entre corpo e mente, o brincar e o aprender, a razão e fantasia, incentivando nossas crianças a conhecer, pesquisar, pensar, criar, construir, imaginar, explorar, conviver, experimentar, descobrir, inventar, expor suas ideias e valorizar suas produções. Desta forma, consideramos também o sócio-histórico-cultural de cada criança que influencia a construção de sua identidade e a maneira de viver a infância.
Buscamos também, manter uma interlocução, uma relação dialógica com a nossa comunidade, partindo da leitura da realidade, conhecendo a comunidade escolar, suas práticas, cultura, interesses e necessidades. Este conhecimento nos possibilita um olhar mais sensível critico e transformador, identificando as possibilidades, nossos limites, os desafios que os compõem, questionando , avaliando, amenizando conflitos, propondo alternativas, buscando novos conhecimentos e caminhos. Um trabalho democrático e de partilha.
O CEI JAMIR DAGIR definiu como tema para sua formação junto aos professores em 2018 o PEA “Identidades e Linguagens na perspectiva da Diversidade Cultural”.
O trabalho com a diversidade cultural e relações étnico-raciais foi  determinado  através do plano de ação do Indique 2017. Sua  consolidação foi realizada ao longo do ano de 2018, através dos diferentes momentos vividos em nossa unidade.
 Todos os nossos eventos foram planejados e executados a partir da diversidade cultural: Festa Brasileira, Formação do Coco de Roda, Encontros das tradições brasileiras, Festa Multicultural e o Rito de passagem do MGII com a participação de todas as turmas.
O tema promoveu um aprofundamento e busca de maiores informações e estudos sobre valores, costumes e conceitos das culturas indígena e africana.
Observamos que ainda precisamos nos ater ao estudo de diferentes culturas, com o intuito de combater os estereótipos e preconceitos ainda existentes, reflexo de   muitos anos de massificação de informações distorcidas e alienantes, que impossibilitaram reflexões e críticas. O aprofundamento do estudo possibilita a valorização da riqueza e contribuições dessas etnias na formação da cultura do povo brasileiro.
A aceitação e envolvimento das crianças e famílias nos demonstraram que conseguimos atingir os objetivos propostos, promovendo o acolhimento e pertencimento das famílias, criando vínculos e ampliando a sua participação nas atividades desenvolvidas  pela unidade, com direito a escuta e atuação nas decisões possíveis através de uma gestão democrática, propiciando a inclusão social.
 Por meio deste PEA   garantimos espaço e tempo para que os docentes pudessem estruturar e organizar, coletivamente, as situações de ensino e aprendizagem, bem como socializassem sua execução, visando à análise e reflexão por seus pares, à luz das novas orientações curriculares e outros paradigmas colocados para a Educação Infantil.
Temos plena certeza que os estudos contribuíram para que os professores construíssem, através dos referenciais teóricos e práticos, um olhar mais sensível e humanizado, possibilitando a leitura e a interpretação da realidade por meio da pluralidade de ideias, ampliando seu repertório cultural e das crianças.
Refletimos também sobre o ato de brincar, sendo construído de forma livre, possibilitando à criança viver suas experiências e escolhas, procurando construir uma educação que possa produzir uma sociedade mais igualitária e justa, diminuindo os preconceitos.
Em nossos estudos procuramos selecionar materiais como textos, vídeos e eventos que contribuíssem à nossa equipe a ter um olhar investigativo, observador, transformador e acolhedor nas abordagens e relações com as diferentes culturas e o brincar inclusivo. 
Foi um PEA muito produtivo e permitiu muitas discussões, inquietações e reflexões, validando cada ação desempenhada.
Diante disso, indicamos a necessidade de continuidade do Projeto: “Identidades e Linguagens na perspectiva da Diversidade Cultural” para o ano de 2019, tendo como foco de estudo outras culturas que também contribuíram para a formação cultural do povo brasileiro.
 Portanto, os projetos que serão desenvolvidos pela equipe docente estarão permeados pela diversidade cultural, as relações étnico-raciais, as questões de gênero, a qualidade de atendimento às crianças com deficiências e o respeito às diferenças tão presentes em nossa unidade, apresentando-se da seguinte forma:
Projetos:                                                                                  
PROJETO: RECEPÇÃO E ACOLHIMENTO INICIAL
 UM ELO ENTRE A CRIANÇA, A FAMÍLIA E A ESCOLA.
“A intensidade com que cada um vai experimentar, ou a forma como vai atravessar esse período, vai depender dos aspectos particulares de cada personalidade participante do processo e, também, da dinâmica familiar. Um fato a ser admitido é que essa separação é algo inevitável na vida de cada um de nós e, ainda que seja um processo doloroso, costuma trazer crescimento para todos os envolvidos.”
                                                                                                                   DAVINI
O processo de Recepção e Acolhimento Inicial, a socialização da criança na instituição escolar infantil, é um período de mudança e renovação na vida da criança, do professor e da família.
Esse processo foi, ao longo da história da educação infantil, muitas vezes encarado pelos profissionais como sendo um período de tempo e espaço determinados pela própria escola e tinha como objetivo fazer as crianças pararem de chorar. Imaginar que o sucesso deste processo se resume a ter ausência de choro é banalizar uma situação que não termina em si mesma.
Entendemos este momento como um processo que envolve uma rede de relações que implica a escola, seus professores/educadores e os pais das crianças, fazendo-se necessário que cada um procure desenvolver suas funções nessa passagem.
Considerando a importância deste momento para a criança, principalmente da criança pequena que frequenta o CEI pela primeira vez, ou aquela que terá um novo agrupamento, o professor deve ser facilitador neste processo, de forma lúdica, atrativa, segura, prazerosa, dando início ao processo de ensino-aprendizagem.
É importante que os pais vejam a situação como algo positivo e enriquecedor no desenvolvimento de seu filho.

A PARTICIPAÇÃO DA FAMÍLIA
Para a criança é difícil o fato de ter que se separar dos pais, de ficar desprovida do convívio familiar ao qual já estava habituada, mesmo que por algumas horas apenas, para passar a frequentar um novo espaço, a lidar com novos desafios.
Tudo isso acaba por provocar a ansiedade, o medo e a insegurança. A forma pela qual as crianças manifestam os seus medos é através do choro, e isso é considerado uma forma de expressão normal por educadores e estudiosos da Educação Infantil. O choro demonstra o desconforto da criança.
Portanto, propomos que nos primeiros dois dias as crianças da mesma turma fossem divididas em dois grupos, sendo um recepcionado pelas professoras da manhã e o outro pelas professoras da tarde. O tempo de permanência será menor e a presença dos pais/familiares será fundamental para que esse momento ocorra de forma afetiva, harmoniosa e tranquila.
Consideramos este momento inicial de acolhimento diferenciado não só para os ingressantes, mas também para as demais crianças que estão mudando de agrupamento/ambiente e professores.
Nos dois primeiros dias o horário das crianças será: 1º dia: das 8h às 11 hs e  2º dia: 13h às 16h, as crianças ficam com os familiares. No terceiro dia o horário será das 8h às17h  sem a presença dos pais. As crianças em que a família não puder acompanhar ficarão em horário normal. Caso seja necessário expandir esse período, realizaremos de acordo com as necessidades de cada criança.
A ajuda dos pais é fundamental,  importante que ao ver o choro do filho não o leve de volta para casa, pois agindo dessa maneira irá prolongar ainda mais o processo, outro aspecto importante também é vir buscá-lo na escola no horário combinado para que saia junto com o grupo, não se sentindo esquecido.
A participação da família nestes dois dias propicia o esclarecimento de dúvidas, conhecimento das rotinas e atividades promovidas, pois serão plantadas sementes nesse momento para o estabelecimento de uma relação de confiança, afetividade e amizade entre escola e família.
A PARTICIPAÇÃO DOS PROFESSORES
O professor proporcionará um ambiente agradável e acolhedor com atividades lúdicas e prazerosas as quais supram o processo de separação vivido pela criança, que estimule a sua individualidade e socialização, como músicas e danças, jogos e brincadeiras, histórias dentre outras, dessa forma o professor irá conquistar a confiança da criança e, consequentemente, facilitará o processo de recepção e acolhimento inicial promovendo a socialização da mesma.
O professor é o principal mediador e tem que procurar atender as expectativas, ganhar a confiança das crianças e de seus familiares e ainda, trabalhar seus próprios sentimentos, pois será questionado constantemente.
JUSTIFICATIVA:

           O projeto tem como finalidade propiciar a criança uma acolhida fraterna, um ingresso gradativo, valorizando sua presença na escola, promovendo a socialização da criança de forma harmoniosa adquirindo independência, confiança em si
e nas novas professoras.

           Caberá a nós educador
es, estimular e orientar a criança, considerando os estágios de seu desenvolvimento, aceitando-a e desafiando-a a pensar. O ambiente escolar contribuirá para o seu desenvolvimento, favorecendo a aproximação da criança à realidade escolar.
Levamos em consideração que:
  • É a primeira vez que deixará o seu lar e ocupará outro espaço de convivência coletiva por 10 horas do seu dia.
  • Entrará em contato com novas professoras e novo ambiente em sala.
  • Receberá alimentação preparada por outras pessoas, que não seus familiares.
  • Dividirá o espaço com mais crianças, dividir para a criança não é fácil. Os brinquedos, as brincadeiras, as atividades que deverá desenvolver no decorrer do dia são  coletivas.
  • A criança agora fará parte de um grupo. As atenções não serão exclusivas para ela.
  •  O choro devido à ausência da mãe ou do familiar que até então acompanhava a criança e a recusa à alimentação ocorre por um tempo, até a plena integração. Momento que requer muita paciência e afetividade por todos.
  • O CEI tem uma rotina pedagógica diária para que a criança possa desenvolver-se adequadamente.
  • Até ir para o CEI, a criança tem um relacionamento social restrito à sua casa, com os seus pais/ responsáveis e a alguns familiares.
  • Ao frequentar um novo ambiente, ela precisa de um período para se adaptar ao espaço, às pessoas e às novas relações que vão surgir
  • O sucesso desse processo depende do acolhimento que a
  • Nosso papel enquanto educadores é atenuar o máximo os efeitos que a separação casa/escola gera em crianças pequenas.
  • Este período pode gerar estresse nos envolvidos:  crianças, famílias e profissionais da educação, podendo ser suavizado com planejamento e antecipação de intercorrências.

PERÍODO DO PROJETO:
  •  De 04/02/2019 a 28/02/2019.
OBJETIVO GERAL:
  • Favorecer um ambiente rico em estímulos, onde a criança poderá conhecer e vivenciar novas experiências, expressando seus pensamentos, sentimentos e emoções livremente;

  •  Promover um clima de afetividade e confiança mútua entre as crianças, pais e os colaboradores da escola;

  • Propiciar o desenvolvimento das crianças, através de um ambiente lúdico e prazeroso.

  •  Criar vínculos de confiança entre crianças/ educadores /famílias;

  •  Promover trocas de informações e interações entre escola e família, criança e criança, criança e adulto.

ESTRATÉGIAS:
Para alcançar os objetivos propostos, trabalhamos com as seguintes estratégias: apresentação das dependências da escola, bem como de seus colaboradores e suas respectivas funções principalmente para as crianças maiores, exploração dos ambientes, atividades que proporcionaram o desenvolvimento das diversas formas de linguagem como cantar, dançar, imitar, balbuciar, desenhar, pintar, dentre outras, atividades que auxiliam no desenvolvimento psicomotor como engatinhar, arrastar, correr, rolar, pular, rasgar, amassar, subir, descer, andar em linha reta, empurrar e atividades que instiguem a imaginação e a criatividade: Faz-de-conta, Roda de Histórias  e Reconto, Roda de conversa, Roda de música,  Pintura individual e coletiva,  Brinquedos e Brincadeiras livres/dirigidas, Danças ao som de CD's, Imitação, Momento de Alimentação/Higiene e a construção da rotina diária da turma.           Manter uma rotina estável, sem muitas variações. As crianças aprendem a se localizar no tempo, espaço e com as atividades. Não ficar ansiosa para que a criança ajuste sua rotina ao do grupo rapidamente, aos poucos se ajustará.
 Valorizar a identidade da criança, guardar com ela seus objetos, com o nome e conversar explicando que aquilo estará disponível para ela todos os dias. Propor a utilização de “Objetos Transicionais “ ou “Objetos de Apego”: paninhos, chupetas, brinquedos  que proporcionam as crianças maior conforto emocional e segurança. Organizar cantos de atividades diversificadas, com aquilo que mais desperta o interesse das crianças naquela faixa etária, auxilia o professor a despertar o interesse pela brincadeira e pela escola.  Considerar o parque como um espaço de atividades e planejar intervenções.

CONCLUSÃO
A recepção e acolhimento inicial é um processo de muito estresse tanto para os pais, como para as crianças e de certa forma para os professores/educadores. 
 Toda situação nova, tanto para as crianças como para os adultos é uma posição incômoda, pois tira o indivíduo da sua zona de conforto. Enfrentar o desconhecido é sempre uma condição desafiadora para todos,  independente da idade. 
Lembramos que ADAPTAÇÃO é um esforço que a criança faz para ficar no espaço coletivo. Esta adaptação dependerá de como a criança foi acolhida. O que é ACOLHIMENTO? Acolher/aconchegar é procurar o bem estar. A qualidade do ACOLHIMENTO é o que garantirá a qualidade da ADAPTAÇÃO. Quando somos “ACOLHIDOS”, ou seja,  bem recebidos, nossa reação é de simpatia e abertura, esperando o melhor daquele lugar e daquelas pessoas.
Demos início ao Projeto de Adaptação em 2018, a partir da apresentação na primeira Reunião de Pais, onde se obteve a adesão da maioria das famílias. A proposta de acolhimento apresentou-se de forma harmônica, com a presença da família, demonstrando envolvimento e contentamento em participar junto com suas crianças da rotina e atividades propostas. Notamos a desconstrução de algumas ideias pré-concebidas referentes ao trabalho de cuidar e educar desenvolvido na unidade, valorização deste trabalho, sobre a qualidade da alimentação oferecida, criação de vínculo de confiança com os professores e funcionários, entre outros, com a exceção de um pequeno grupo de pais que não quiseram participar, aos quais nos colocamos a disposição para adequações.
Essa forma de desenvolver a recepção foi amplamente elogiada pelos pais e professores, aprovando satisfatoriamente esta forma inédita de realizar o acolhimento inicial nesta Unidade, validando nossas concepções.
A partir da experiência de 2018, estamos dando continuidade ao mesmo projeto em 2019.

CURRÍCULO INTEGRADOR
Tendo como base os pressupostos e conceitos apresentados à Rede Municipal de Educação por meio de diferentes documentos, entre eles, “Resolução CNE/CEB nº05/09- Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil”, “Programa de Reorganização Curricular e Administrativa, Ampliação e Fortalecimento da Rede Municipal de Ensino de São Paulo - Mais Educação São Paulo”, Orientação Normativa SME nº1/2013– “Avaliação na Educação Infantil: aprimorando olhares”, Currículo Integrados da Infância Paulistana – SP/2015, Padrões Básicos de Qualidade na Educação Infantil Paulistana – SP/2015, além de demais textos legais oriundos da administração federal, estadual e municipal,  redimensionando a prática pedagógica e  assegurando o atendimento à criança com base na pedagogia da infância, de modo a articular suas experiências e seus saberes com os conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural, artístico, ambiental, científico e tecnológico a fim de promover o seu desenvolvimento integral. Visando o aprimoramento das práticas educativas e, consequentemente, melhoria da qualidade social da educação atendemos as  seguintes especificidade para a construção de um currículo integrador para a primeira infância que considere:
a) a organização de tempos, espaços e materiais que promovam a autonomia e a multiplicidade de experiências de forma a contemplar os interesses e o engajamento das crianças em projetos individuais e/ou coletivos garantindo o respeito aos seus diferentes ritmos e necessidades e possibilitando a construção das culturas infantis;
b) as múltiplas linguagens como forma de manifestação, expressão e conhecimento de mundo que devem fazer parte do universo da infância e garantir experiências integradoras sem fragmentá-las como conteúdos disciplinares, mas que dialoguem com as diversas culturas, que considerem as diferenças e aproximem as crianças das práticas sociais;
c) a brincadeira como forma de expressão e conhecimento do mundo que se constitui como a principal linguagem das crianças, sendo por meio dela que experimentam, criam e aprendem sobre a cultura na qual estão inseridas, modificando  e produzindo as culturas infantis;
d) a qualidade social da Educação Infantil com vistas a implementar processos de auto-avaliação das Unidades Educacionais tendo como objetivo promover tempos e espaços;
 e) a importância da avaliação da aprendizagem e sua sintonia com as práticas educativas vivenciadas pelas crianças e com o planejamento do Professor constituindo-se em elo significativo, afastando-se de toda e qualquer forma de avaliação que compare ou meça o desenvolvimento e aprendizagem das crianças;
f) a participação das famílias constituindo-se como trabalho em complementaridade e partilha de responsabilidades;
g) o Professor da primeira infância como um dos construtores do Projeto Político Pedagógico da Unidade articulando conhecimentos teórico-práticos e de vida em suas intervenções pedagógicas, sendo um observador participativo que intervém para oferecer os recursos à atividade infantil dando-lhes a possibilidade de exercer o seu protagonismo;
h) a indissociabilidade do cuidar e do educar como princípio presente em toda Educação Básica;

            A concepção de educação, pensada e articulada nessa U.E., inclui todos os esforços, planos de ação e desenvolvimento de atividades de natureza administrativo - pedagógicas que busquem estimular nas crianças aqui atendidas:
                                                                                             
·         Um pensar criativo e autônomo, conforme a criança aprende a considerar os sentimentos e a opinião dos outros sobre um acontecimento, uma reação afetiva, uma ideia, um conflito etc.;
·         Uma sensibilidade que valoriza o ato criador e a construção de respostas singulares pelas crianças, em um mundo onde a reprodução em massa sufoca o olhar;
·         Uma postura ética de solidariedade e justiça que possibilite a criança trabalhar com a diversidade de pessoas e de relações que caracteriza a comunidade humana e a posicionar-se contra a desigualdade, o preconceito, a discriminação e a injustiça.
·         A partir desses eixos, busca-se reunir e organizar os recursos físicos, materiais e humanos disponibilizados para a U.E de maneira a colaborar para que as crianças possam:
·         Conviver, brincar e desenvolver projetos em grupo;
·         Cuidar de si, do outro e do ambiente;
·         Expressar-se, comunicar-se, criar e reconhecer novas linguagens;
·         Compreender suas emoções e sentimentos e organizar seus pensamentos;
·         Ter iniciativa e buscar soluções para problemas e conflitos;
·         Conhecer suas necessidades, preferências e desejos ligados à construção de conhecimento e de relacionamentos interpessoais;
·         Formular um sentido de si mesmo que oriente suas ações; 
·         Compreender a si como um ser histórico, produtor de cultura, possibilitando contato com os conteúdos culturais da sua própria cultura e de culturas diversas;
·         Vivenciar a brincadeira como um momento privilegiado da interação social, construção do conhecimento e do contato e recriação da cultura infantil;
·         Favorecer a conquista de habilidades necessárias para se integrarem ao meio social adequadamente, com amplas possibilidades de vivenciarem uma formação continuada e vida plena.


Para o desenvolvimento dessas ações explicitadas vamos procurar:

·         Favorecer as crianças uma relação lúdica e criativa com o saber  participando, realizando e reelaborando práticas sociais e culturais significativas;
·         Promover e garantir na rotina escolar momentos de interação com as crianças da mesma idade e de idades diferentes em situações diversas como fator de aprendizagem  e desenvolvimento da capacidade de relacionar-se;
·         Propiciar, garantir e qualificar os momentos de brincadeira, considerando o brincar como linguagem da infância, onde as crianças tenham a possibilidade de expressar emoções, sentimentos, pensamentos, desejos e necessidades;
·         Propiciar um ambiente interativo, rico em materiais e situações a serem vivenciadas para ajudar no seu desenvolvimento;
·         Promover a interação entre os aspectos psicomotor, emocional, afetivo, cognitivo e social;
·         Contribuir para o desenvolvimento da autonomia, curiosidade, interesse, socialização e afetividade;
·         Favorecer as crianças o desenvolvimento de hábitos saudáveis de higiene, alimentação, saúde e autocuidado;
·         Estimular a comunicação e aprendizagem da criança da linguagem oral e escrita, promovendo um conjunto de situações de usos reais de leitura e escrita nas quais tenham oportunidade de participar e apropriar-se de ideias e/ou hipóteses sobre como se lê e como se escreve.
·         Contribuir para a percepção em relação à função social da escrita;
·         Propiciar ambiente e atividades que estimulem o desenvolvimento de comportamento leitor e a aquisição de habilidades necessárias para a linguagem oral e escrita ampliando seu vocabulário; 
·         Colaborar para a exploração e uso de diferentes linguagens nas diversas áreas do conhecimento levando-as a desenvolverem conhecimentos ligados ao campo da educação matemática, da natureza  e sociedade;   
·         Favorecer o acesso da criança ao campo das informações qualificadas para que esta desenvolva uma leitura de mundo de forma a vir a compreender o contexto sociocultural e político de nossa sociedade;
·         Promover oportunidades para a inclusão de crianças com deficiência no ambiente escolar;
·         Valorizar a diversidade cultural de nossa comunidade e criar oportunidades para o conhecimento de outras culturas;
·         Contribuir para a construção do conhecimento, para a melhoria da qualidade de vida e formação da cidadania;
·          Favorecer o desenvolvimento de valores ligados ao respeito e solidariedade humana;
·          Estimular situações de convívio e relacionamento entre as crianças de forma a favorecer o combate aos preconceitos e discriminações de etnia, gênero, crença, cultura e condição física e social, fortalecendo a autoestima de todos os envolvidos;
·         Desenvolver atividades que favoreçam a expressão corporal através do movimento, expressão corporal, dramatização, brincadeiras e cantigas de roda;
·         Exploração da linguagem musical;
·         Oportunizar as crianças o contato com a linguagem midiática.

Nosso trabalho está embasado na Base Nacional Comum Curricular, Currículo Integrador e o Currículo da Cidade de São Paulo: Educação Infantil/2019.





DIREITOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO NA
EDUCAÇÃO INFANTIL (BNCC- dez 2017)


• Conviver com outras crianças e adultos, em pequenos e grandes grupos, utilizando diferentes linguagens, ampliando o conhecimento de si e do outro, o respeito em relação à cultura e às diferenças entre as pessoas.

• Brincar cotidianamente de diversas formas, em diferentes espaços e tempos, com diferentes parceiros (crianças e adultos), ampliando e diversificando seu acesso a produções culturais, seus conhecimentos, sua imaginação, sua criatividade, suas experiências emocionais, corporais, sensoriais, expressivas, cognitivas, sociais e relacionais.

• Participar ativamente, com adultos e outras crianças, tanto do planejamento da gestão da escola e das atividades propostas pelo educador quanto da realização das atividades da vida cotidiana, tais como a escolha das brincadeiras, dos materiais e dos ambientes, desenvolvendo diferentes linguagens e elaborando conhecimentos, decidindo e se posicionando.

• Explorar movimentos, gestos, sons, formas, texturas, cores, palavras, emoções, transformações, relacionamentos, histórias, objetos, elementos da natureza, na escola e fora dela, ampliando seus saberes sobre a cultura, em suas diversas modalidades: as artes, a escrita, a ciência e a tecnologia.

• Expressar, como sujeito dialógico, criativo e sensível, suas necessidades, emoções, sentimentos, dúvidas, hipóteses, descobertas, opiniões, questionamentos, por meio de diferentes linguagens.

• Conhecer-se e construir sua identidade pessoal, social e cultural, constituindo uma imagem positiva de si e de seus grupos de pertencimento, nas diversas experiências de cuidados, interações, brincadeiras e linguagens vivenciadas na instituição escolar e em seu contexto familiar e comunitário.

Essa concepção de criança como ser que observa, questiona, levanta hipóteses, conclui, faz julgamentos e assimila valores e que constrói conhecimentos e se apropria do conhecimento sistematizado por meio da ação e nas interações com o mundo físico e social não deve resultar no confinamento dessas aprendizagens a um processo de desenvolvimento natural ou espontâneo. Ao contrário, impõe a necessidade de imprimir intencionalidade educativa às práticas pedagógicas na Educação Infantil, tanto na creche quanto na pré-escola.
Essa intencionalidade consiste na organização e proposição, pelo educador, de experiências que permitam às crianças conhecer a si e ao outro e de conhecer e compreender as relações com a natureza, com a cultura e com a produção científica, que se traduzem nas práticas de cuidados pessoais (alimentar-se, vestir-se, higienizar-se), nas brincadeiras, nas experimentações com materiais variados, na aproximação com a literatura e no encontro com as pessoas.
Parte do trabalho do educador é refletir, selecionar, organizar, planejar, mediar e monitorar o conjunto das práticas e interações, garantindo a pluralidade de situações que promovam o desenvolvimento pleno das crianças.
Ainda, é preciso acompanhar tanto essas práticas quanto as aprendizagens das crianças, realizando a observação da trajetória de cada criança e de todo o grupo – suas conquistas, avanços, possibilidades e aprendizagens. Por meio de diversos registros, feitos em diferentes momentos tanto pelos professores quanto pelas crianças (como relatórios, portfólios, fotografias, desenhos e textos), é possível evidenciar a progressão ocorrida durante o período observado, sem intenção de seleção, promoção ou classificação de crianças em “aptas” e “não aptas”, “prontas” ou “não prontas”, “maduras” ou “imaturas”. Trata-se de reunir elementos para reorganizar tempos, espaços e situações que garantam os direitos de aprendizagem de todas as crianças.
Considerando que, na Educação Infantil, as aprendizagens e o desenvolvimento das crianças têm como eixos estruturantes as interações e a brincadeira, assegurando-lhes os direitos de conviver, brincar, participar, explorar, expressar-se e conhecer-se, a organização curricular da Educação Infantil na BNCC está estruturada em cinco campos de experiências, no âmbito dos quais são definidos os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento. Os campos de experiências constituem um arranjo curricular que acolhe as situações e as experiências concretas da vida cotidiana das crianças e seus saberes, entrelaçando-os aos conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural.
A definição e a denominação dos campos de experiências também se baseiam no que dispõem as DCNEI em relação aos saberes e conhecimentos fundamentais a ser propiciados às crianças e associados às suas experiências. Considerando esses saberes e conhecimentos, os campos de experiências em que se organiza a BNCC são:

O eu, o outro e o nós – É na interação com os pares e com adultos que as crianças vão constituindo um modo próprio de agir, sentir e pensar e vão descobrindo que existem outros modos de vida, pessoas diferentes, com outros pontos de vista. Conforme vivem
suas primeiras experiências sociais (na família, na instituição escolar, na coletividade), constroem percepções e questionamentos sobre si e sobre os outros, diferenciando-se e, simultaneamente, identificando- se como seres individuais e sociais. Ao mesmo tempo que participam de relações sociais e de cuidados pessoais, as crianças constroem sua autonomia e senso de autocuidado, de reciprocidade e de interdependência com o meio. Por sua vez, na Educação Infantil, é preciso criar oportunidades para que as crianças entrem em contato com outros grupos sociais e culturais, outros modos de vida, diferentes atitudes, técnicas e rituais de cuidados pessoais e do grupo, costumes, celebrações e narrativas. Nessas experiências, elas podem ampliar o modo de perceber a si mesmas e ao outro, valorizar sua identidade, respeitar os outros e reconhecer as diferenças que nos constituem como seres humanos.

Corpo, gestos e movimentos – Com o corpo (por meio dos sentidos, gestos, movimentos impulsivos ou intencionais, coordenados ou espontâneos), as crianças, desde cedo, exploram o mundo, o espaço e os objetos do seu entorno, estabelecem relações, expressam-se, brincam e produzem conhecimentos sobre si, sobre o outro, sobre o universo social e cultural, tornando-se, progressivamente, conscientes dessa corporeidade. Por meio das diferentes linguagens, como a música, a dança, o teatro, as brincadeiras de faz de conta, elas se comunicam e se expressam no entrelaçamento entre corpo, emoção e linguagem. As crianças conhecem e reconhecem as sensações e funções de seu corpo e, com seus gestos e movimentos, identificam suas potencialidades e seus limites, desenvolvendo, ao mesmo tempo, a consciência sobre o que é seguro e o que pode ser um risco à sua integridade física. Na Educação Infantil, o corpo das crianças ganha centralidade, pois ele é o partícipe privilegiado das práticas pedagógicas de cuidado físico, orientadas para a emancipação e a liberdade, e não para a submissão. Assim, a instituição escolar precisa promover oportunidades ricas para que as crianças possam, sempre animadas pelo espírito lúdico e na interação com seus pares, explorar e vivenciar um amplo repertório de movimentos, gestos, olhares, sons e mímicas com o corpo, para descobrir variados modos de ocupação e uso do espaço com o corpo (tais como sentar com apoio, rastejar, engatinhar, escorregar, caminhar apoiando-se em berços, mesas e cordas, saltar, escalar, equilibrar-se, correr, dar cambalhotas, alongar-se etc.).

Traços, sons, cores e formas – Conviver com diferentes manifestações artísticas, culturais e científicas, locais e universais, no cotidiano da instituição escolar, possibilita às crianças, por meio de experiências diversificadas, vivenciar diversas formas de expressão e linguagens, como as artes visuais (pintura, modelagem, colagem, fotografia etc.), a música, o teatro, a dança e o audiovisual, entre outras. Com base nessas experiências, elas se expressam por várias linguagens, criando suas próprias produções artísticas ou culturais, exercitando a autoria (coletiva e individual) com sons, traços, gestos, danças, mímicas, encenações, canções, desenhos, modelagens, manipulação de diversos materiais e de recursos tecnológicos. Essas experiências contribuem para que, desde muito pequenas, as crianças desenvolvam senso estético e crítico, o conhecimento de si mesmas, dos outros e da realidade que as cerca. Portanto, a Educação Infantil precisa promover a participação das crianças em tempos e espaços para a produção, manifestação e apreciação artística, de modo a favorecer o desenvolvimento da sensibilidade, da criatividade e da expressão pessoal das crianças, permitindo que se apropriem e reconfigurem, permanentemente, a cultura e potencializem suas singularidades, ao ampliar repertórios e interpretar suas experiências e vivências artísticas.

Escuta, fala, pensamento e imaginação – Desde o nascimento, as crianças participam de situações comunicativas cotidianas com as pessoas com as quais interagem. As primeiras formas de interação do bebê são os movimentos do seu corpo, o olhar, a postura corporal, o sorriso, o choro e outros recursos vocais, que ganham sentido com a interpretação do outro. Progressivamente, as crianças vão ampliando e enriquecendo seu vocabulário e demais recursos de expressão e de compreensão, apropriando-se da língua materna – que se torna, pouco a pouco, seu veículo privilegiado de interação.
Na Educação Infantil, é importante promover experiências nas quais as crianças possam falar e ouvir, potencializando sua participação na cultura oral, pois é na escuta de histórias, na participação em conversas, nas descrições, nas narrativas elaboradas individualmente ou em grupo e nas implicações com as múltiplas linguagens que a criança se constitui ativamente como sujeito singular e pertencente a um grupo social.
Desde cedo, a criança manifesta curiosidade com relação à cultura escrita: ao ouvir e acompanhar a leitura de textos, ao observar os muitos textos que circulam no contexto familiar, comunitário e escolar, ela vai construindo sua concepção de língua escrita, reconhecendo diferentes usos sociais da escrita, dos gêneros, suportes e portadores. Na Educação Infantil, a imersão na cultura escrita deve partir do que as crianças conhecem e das curiosidades que deixam transparecer. As experiências com a literatura infantil, propostas pelo educador, mediador entre os textos e as crianças, contribuem para o desenvolvimento do gosto pela leitura, do estímulo à imaginação e da ampliação do conhecimento de mundo. Além disso, o contato com histórias, contos, fábulas, poemas, cordéis etc. propicia a familiaridade com livros, com diferentes gêneros literários, a diferenciação entre ilustrações e escrita, a aprendizagem da direção da escrita e as formas corretas de manipulação de livros. Nesse convívio com textos escritos, as crianças vão construindo hipóteses sobre a escrita que se revelam, inicialmente, em rabiscos e garatujas e, à medida que vão conhecendo letras, em escritas espontâneas, não convencionais, mas já indicativas da compreensão da escrita como sistema de representação da língua.

Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações – As crianças vivem inseridas em espaços e tempos de diferentes dimensões, em um mundo constituído de fenômenos naturais e socioculturais. Desde muito pequenas, elas procuram se situar em diversos espaços (rua, bairro, cidade etc.) e tempos (dia e noite; hoje, ontem e amanhã etc.). Demonstram também curiosidade sobre o mundo físico (seu próprio corpo, os fenômenos atmosféricos, os animais, as plantas, as transformações da natureza, os diferentes tipos de materiais e as possibilidades de sua manipulação etc.) e o mundo sociocultural (as relações de parentesco e sociais entre as pessoas que conhece; como vivem e em que trabalham essas pessoas; quais suas tradições e seus costumes; a diversidade entre elas etc.). Além disso, nessas experiências e em muitas outras, as crianças também se deparam, frequentemente, com conhecimentos matemáticos (contagem, ordenação, relações entre quantidades, dimensões, medidas, comparação de pesos e de comprimentos, avaliação de distâncias, reconhecimento de formas geométricas, conhecimento e reconhecimento de numerais cardinais e ordinais, etc.) que igualmente aguçam a curiosidade. Portanto, a Educação Infantil precisa promover experiências nas quais as crianças possam fazer observações, manipular objetos, investigar e explorar seu entorno, levantar hipóteses e consultar fontes de informação para buscar respostas às suas curiosidades e indagações. Assim, a instituição escolar está criando oportunidades para que as crianças ampliem seus conhecimentos do mundo físico e sociocultural e possam utilizá-los em seu cotidiano.


PERFIL DO PROFESSOR DA INFÂNCIA

Consideramos que todos os profissionais da nossa Unidade são educadores porque contribuem para a formação e crescimento das crianças, cuidando e educando-as. Deve ter um papel fundamental como “observador participativo”, que intervém para oferecer, em cada circunstância, os recursos necessários à atividade infantil, de forma a desafiar, promover interações, despertar a curiosidade, mediar conflitos, garantir realizações, experimentos, tentativas, promover acesso à cultura, possibilitando que as crianças construam culturas infantis.
Os educadores devem  conhecer a importância de seu papel e da sua atuação nas relações com as crianças, com as famílias e com a comunidade educativa, sendo corresponsável na construção e implementação do Projeto Político Pedagógico da unidade. Para tanto, faz-se necessário ter clareza e intencionalidade em suas ações e aprofundamento  teórico a respeito da infância, em consonância com os princípios da Pedagogia da Infância construída para e com as crianças e com suas famílias.
Estes princípios fundamentam uma prática docente que considere a criança como sujeito ativo, potente e singular na percepção do mundo, estabelecendo relações não adultocêntricas com as crianças onde as perspectivas sejam consideradas tanto no que se refere à construção do currículo quanto à organização do planejamento pedagógico, reconhecendo  o protagonismo infantil e a criança como centro do Projeto Político Pedagógico.
É necessário considerar as vozes e perspectivas das crianças, em um  movimento dialético na concretização do trabalho pedagógico, para a construção dos conhecimentos a respeito de si e do outro, promovendo as relações afetivas, de proteção e bem-estar das crianças, contribuindo para a formação de autoestima e autoimagem positivas.
Levando-se em consideração o Brincar, o jogo, as brincadeiras infantis, os conhecimentos do cotidiano, as práticas socioculturais, subsidiando aprendizagens que permitem as crianças ressignificar e construir as culturas infantis.
O professor da infância ao elaborar o seu planejamento pedagógico,  realiza a gestão dos tempos e materiais a fim de que as crianças tenham tempo para construir os seus projetos e teorias, suas relações, além de contemplar oportunidades para que o inesperado possa acontecer, permitindo a reconstrução e aquisição de novos conhecimentos, construção de teorias, tentativas e negociações entre as crianças.
 Faz parte do seu trabalho a observação participativa através de instrumentos como os registros escritos, fotográficos, audiovisuais e por meio das produções das crianças, tais como, desenhos, esculturas, engenhocas, maquetes, falas e expressões das crianças possibilitando a reflexão de sua prática, sobre quais intervenções pedagógicas a serem realizadas e a elaboração de Relatórios Descritivos do Desenvolvimento do Processo de Aprendizagem, focando-se nas experiências vividas.
Enfim, o papel do professor  da infância é o de criar condições, organizar tempos e espaços, selecionar e organizar materiais de forma criativa, observar as crianças, avaliar processos construindo registros que historicizem o tempo vivido, apoiar as suas descobertas, mediar conflitos e projetos a fim de possibilitar a ampliação das experiências das crianças, sem que o foco esteja centrado nele e sim na ação e invenção das crianças.
  
11- FUNCIONAMENTO DA UNIDADE EDUCACIONAL
A-   CALENDÁRIO DE ATIVIDADES

B-   QUADRO DE ORGANIZAÇÃO DAS TURMAS E HORÁRIO DE                                FUNCIONAMENTO

TURMA
SALA
QUANTIDADE DE CRIANÇAS
B1 AB
1
14
B2 AB
2
14
B2 CD
3
13
MG1 AB
4
17
MG1 CD
7
17
MG2 A
5
18
MG2 B
6
18




























  1. Horário de Funcionamento da Unidade:

           O CEI Jamir Dagir atende a 111 crianças, em período integral de dez horas, de segunda a sexta-feira, das 08h às 18h, divididas em agrupamentos por idade, a saber: 2 turmas de Berçario I (nascidos de 01/04/2018 a 01/03/2019); 4 turmas de Berçário II (nascidos de 01/04/2017 a 31/03/2018);4 turmas de Mini Grupo I (nascidos de 01/04/2016 a 31/03/2017) e 2 turmas de Mini Grupo II (nascidos de 01/4/2015 a 31/03/2016)
Os professores dividem-se em dois turnos, de 5 horas cada, com crianças, sendo:
1ºturno – das 08h00minh às 13h00minh
2ºturno – das 13h00minh às 18h00minh
Os professores do período da manhã entram às 07h, para participar da formação continuada em horários coletivos 3 vezes por semana até as 08h; e os professores do período da tarde saem às 19h00, para cumprir os horários coletivos a partir das 18h. O horário de entrada das crianças será as 08h. Não há restrição de horário de entrada quando as famílias levam as crianças ao médico, para consultas ou para vacinação.
A saída se dá a partir das 17h às 18h. Caso haja necessidade de retirar a criança antes do horário previsto, as famílias comunicam ao CEI, a fim de que ela seja preparada, com antecedência, pelas professoras.


  1. Quadro de Organização das Turmas - 2019


            A formação das turmas/agrupamentos nos CEIs observará ao disposto na Instrução Normativa nº  22 de 11/12/2018. A Educação Infantil destina-se a crianças de 0 (zero) a 5 (cinco) anos de idade, nos termos do que dispõe a respectiva Portaria de Matrícula, e será oferecida em:
I - Centros de Educação Infantil - CEIs destinados ao atendimento de crianças dos agrupamentos de Berçário I, Berçário II , Mini-Grupo I e Mini-Grupo II.



EXPOSIÇÃO DE TRABALHOS DAS SALAS-
PAINEL COMUM DA “DESCIDA DA ESCADA”

Periodicidade: 2 semanas para cada sala,
Organização: O grupo de professores da sala escolhe expor:
  • uma semana para cada período-manhã/tarde,
  • duas semanas para um painel comum manhã/tarde

Os trabalhos precisam ser contextualizados com o projeto da unidade, explicar o projeto da sala, conter legendas, fotos, atividades etc,  para compreensão do que está sendo desenvolvido em cada agrupamento.

1º SEMESTRE

2º SEMESTRE


25/03 a 05/04 – MGII B
08/04 a 19/04 – MGII A
22/04 a 03/05 – MGI CD
06/05 a 17/05 – MGI AB
20/05 a 31/05 – BII CD
03/06 a 14/06 – BII AB
17/06 a 28/06 – BI AB

12/08 a 23/08 - MGII B
26/08 a 06/09– MGII A
09/09 a 20/09 – MGI CD
23/09 a 04/10- MGI AB
07/10 a 18/10 – BII CD
21/10 a 01/11 – BII AB
04/11 a 15/11 – BI AB
18/11 a 29/11- MGII B - FECHAMENTO
02/12 A 13/12 – MGIIA – FECHAMENTO



Divulgação dos Projetos/ atividades e eventos
 Blogwww.ceijdagir.blogspot.com



12- AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO

A avaliação na educação infantil se refere à análise do processo educativo das crianças enquanto sujeitos e protagonistas de seu desenvolvimento, sem finalidades classificatórias e segregacionistas.
  Desta forma, é construída pelos educadores e pelas crianças, possibilitando  ao educador refletir sobre sua prática e redirecionando-a quando necessário. Deve servir para registrar as situações / experiências vividas pelas crianças no dia a dia, enfatizando suas descobertas e aprendizagens, considerando o princípio de que a avaliação é um processo contínuo, para identificar suas potencialidades, interesses e necessidades.
Tal avaliação se efetiva por meio de uma sistematização de registros significativos dos fazeres vividos pelas crianças, que tenham por objetivo registrar a história dos caminhos que o grupo percorreu em suas inter-relações (das próprias crianças, dos  educadores e dos demais adultos com as quais convivem) e vem percorrendo em busca do conhecimento de mundo e suas formas de expressão.
A sistematização desses registros permite uma reflexão permanente sobre as ações e pensamentos das crianças e assumem diferentes formas:  Caderno Plano de trabalho e Registro das experiências Didático-Pedagógicas 2019 (acompanhamento do plano de trabalho semanal e das atividades desenvolvidas), Registro de Ocorrências, Portfólios Individuais e do grupo, Fotos, Filmagens, as próprias Produções das Crianças (desenhos, esculturas, maquetes, entre outras) e Relatórios Descritivos individuais e do grupo. O acompanhamento da frequência é realizado através do Diário de Classe, contatos telefônicos se necessário.
A avaliação da aprendizagem das crianças deve estar em sintonia entre a prática cotidiana vivenciada pelas crianças e o planejamento do educador, constituindo-se em um elo significativo refletindo permanentemente sobre as ações e pensamentos das crianças, realizando, uma análise teórico-reflexiva de suas observações. Não terá como objetivo classificar as crianças por suas aprendizagens e saberes, muito menos mensurar ou comparar desenvolvimentos, mas sim historicizar o percurso por elas vivido.
No contexto da Educação Especial, conforme nota técnica nº9 do Programa Mais Educação São Paulo, a avaliação para a aprendizagem deverá considerar o respeito e direito à diferença, sendo utilizada para a reorientação das práticas pedagógicas e promoção do desenvolvimento, considerando as condições próprias de cada criança. Partindo deste pressuposto, a avaliação para aprendizagem e o acompanhamento dos estudantes com deficiência, TGD e altas habilidades/superdotação devem estar direcionados ao seu progresso e avanço, dentro de seu contexto. A avaliação deve ser contínua, qualitativa, com ênfase no processo de ensino e aprendizagem, considerando as  diversas formas e os diferentes níveis de desenvolvimento. É fundamental, quanto necessário, a utilização de estratégias pedagógicas e recursos de acessibilidade ao currículo que atendam as necessidades educacionais destas crianças.


13-  AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

Em relação à avaliação institucional temos proporcionado a escuta de nossos pares e de nossa comunidade escolar através de diferentes mecanismos realizados nos encontros coletivos e individuais com os  Pais, no Conselho de CEI e APM, como também, através da aplicação dos “Indicadores de Qualidade da Educação Infantil Paulistana” envolvendo a auto avaliação pela comunidade.
A aplicação destes indicadores é realizada em conjunto com todos os profissionais da unidade escolar, contando com  a participação das  famílias e comunidade, em um processo aberto e participativo, tendo como foco o contexto educacional, promovendo o debate sobre as condições necessárias para o desenvolvimento de  uma Educação Infantil de qualidade.
  Essa autoavaliação analisa o trabalho desenvolvido e as condições de trabalho nos diferentes níveis da instituição  envolvendo a comunidade escolar, com diferentes olhares. Uma Avaliação Educacional na perspectiva formativa, abrangendo a aprendizagem, o desenvolvimento da criança, a instituição, as políticas educacionais, os programas, confrontando com os parâmetros e indicadores de qualidade. A partir das discussões e resultados obtidos  se elabora um plano de Ação, para a melhoria da qualidade da educação oferecida, redirecionando as trajetórias, visando às mudanças que se fazem necessárias para a reconstrução das práticas e fortalecimento das relações internas e externas, envolvendo as demais instâncias da Rede de Ensino
 A Avaliação Institucional da unidade ocorre em conformidade com as recomendações contidas nos Indicadores da Qualidade na Educação Infantil – MEC, Indicação CME nº 17/13, na Orientação Normativa nº 01/13 e nos Indicadores da Qualidade na Educação Infantil Paulistana.


14- FORMAÇÃO CONTINUADA

[...] o saber que a prática docente espontânea ou quase espontânea, “desarmada”,
 indiscutivelmente produz é um saber ingênuo, um saber de experiência feito, a que falta
 a rigorosidade metódica que caracteriza a curiosidade epistemológica do sujeito. [...]
O que se precisa é possibilitar que, voltando-se sobre si mesma,
através da reflexão sobre a prática, a curiosidade ingênua,
percebendo-se como tal, se vá tornando crítica.
PAULO FREIRE

A Formação continuada é constituída por  refletir sobre a prática, trata-se da reflexão que incide sobre a experiência de cada um. Só conseguimos alterar nossa prática e as teorias que a sustentam através da ação-reflexão-ação que podem acontecer pelas trocas entre os pares, durante os horários de estudos coletivos.
Está vinculada a realidade vivida, dando voz aos professores, valorizando os saberes, construindo outros sempre que necessário, ampliando olhares e compreensões sobre as crianças, suas especificidades na faixa etária atendida, desvelando situações  limites, acompanhando avanços, as conquistas, os entraves, buscando soluções , alternativas, mantendo constantemente o diálogo.
Um trabalho desenvolvido com base da teoria na prática, procurando criar um clima de confiança e solidariedade, que muitas vezes não é tão simples e fácil de ser gerado, pois algumas práticas já instaladas e que os professores acreditam, nem sempre tem facilidade e  disposição em alterá-las ou desconstruí-las. Os conflitos são necessários para promover a escuta, a discussão, a crítica construtiva, exigindo a busca de novos horizontes, novos conhecimentos, teorias, promovendo avanços e novas conquistas.
 A Formação Continuada é desenvolvida em horários coletivos,  horários  do Projeto Especial de Ação (PEA), Reuniões Pedagógicas, palestras que a equipe escolar promove,  nos cursos que que são de livre inscrição abertos por SME ou instituições particulares e sindicais, como também, outros momentos organizados pela unidade a partir de sugestões e interesses do grupo.
Em relação às Reuniões Pedagógicas, as mesmas são realizadas ora  internamente, com temas específicos e, algumas vezes, com formadores convidados e ora externamente, através de visitas em instituições ou organizações da sociedade civil ou espaços públicos, previamente discutido e sugerido.

No ano de 2019 daremos continuidade ao estudo referente ao Projeto Especial de Ação: “Identidade e linguagens na perspectiva da Diversidade Cultural”, tendo como foco outras culturas que também contribuíram para a formação cultural do povo brasileiro.
PEA :
 (vide a seguir).

15- FORMAS DE ARTICULAÇÃO ENTRE A EDUCAÇÃO INFANTIL E O ENSINO FUNDAMENTAL

Muito temos refletido e buscado alternativas para que a transição da Educação Infantil para o Ensino Fundamental transcorra de forma amena e menos traumática, priorizando a criança em sua integralidade, valorizando o lúdico e o brincar. Nossa atenção também está voltada para as crianças que saem dos Centros de Educação Infantil e são encaminhadas para a EMEI.
Estamos realizando algumas propostas, ainda que pontuais,  procurando levar algumas crianças à visitação das unidades do entorno, EMEI PROFª ANA MARIA POPPOVIC, EMEI RICARDO GONÇALVES E EMEI NOEMIA IPPOLITO.
Para contribuir com essa transição realizaremos relatórios descritivos do processo de desenvolvimento do ensino aprendizagem, as experiências vividas em nossa unidade, através da documentação pedagógica, e encaminhando às Unidades que os acolherão no ano seguinte.