1- IDENTIFICAÇÃO, HISTÓRICO E LOCALIZAÇÃO
DA UNIDADE EDUCACIONAL
I-Identificação da
Unidade
NOME: Centro de Educação Infantil “Jamir Dagir”
DIRETORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO – PIRITUBA
SUBPREFEITURA DA LAPA
E.H.: 16 10 71
172 000000
EOL:
400286
Dados Institucionais:
Decreto de criação: 41.431 de 29/11/2001, com a denominação de CEI Vila
Anglo II
Início de funcionamento: 12/12/2001
Data de inauguração: 07/05/2002
II- Localização
ENDEREÇO: Rua Sepetiba, nº 678 – Bairro Siciliano –
Distrito da Lapa CEP: 05052-000 Fone:
3675-4132
São Paulo - SP
III- Patrono: Sr.
Jamir Dagir
Jamir
Dagir nasceu em 14/02/1929 na cidade de São Paulo. Sempre morador do bairro de
Vila Ipojuca, destacou-se por ser um líder comunitário e um dos fundadores da
Sociedade Amigos de Vila Ipojuca SAVI.
Preocupado
com o bem estar da comunidade trouxe diversos benefícios para o bairro, dentre
eles a construção da creche na Vila Ipojuca, mas infelizmente não conseguiu
vê-la concretizada.
Foi
membro do Rotary Club Internacional e prestou relevantes serviços à sociedade o
que lhe conferiu a "Medalha Paul Harris", alta distinção dentro do
clube.
Inicialmente,
a creche foi denominada Creche da Vila Anglo e mais tarde, em homenagem ao seu
idealizador, recebeu o nome de Creche Jamir Dagir.
A partir de 1º de julho de 2011, ascrevhes municipais das redes direta e indireta passam a chamar-se Centros de Educação Infantil.
IV- HISTÓRICO DA UNIDADE
O Art. 89 da Lei de Diretrizes e Bases 9394/96 definiu que até Dezembro/99 as creches deveriam integrar-se ao sistema de ensino.
Foi criada uma COMISSÃO ESPECIAL INTERSECRETARIAL, composta por profissionais da Educação e da Assistência Social que apresentou as diretrizes do plano de trabalho de transição e integração das creches ao sistema municipal de ensino.
Foram estabelecidas as seguintes atribuições à comissão: elaboração de propostas e definição de cronograma de adequação das estruturas e competências de ambas Secretaria à nova sistemática legal; coordenação do processo de elaboração da proposta do CEI (Centro de Educação Infantil); coordenação de subcomissões de trabalhos; e interlocução com representantes da sociedade civil, como sindicatos dos profissionais envolvidos, conselhos de direitos e de políticas públicas, COMAS, CMDCA e CME, fóruns nas áreas de educação infantil, assistência, etc.
Para o secretário de Educação Fernando José de Almeida, o CEI pressupõe um conceito pedagógico novo de atendimento às crianças de 0 a 6 anos de idade. "Vamos tratar a Educação Infantil dentro de um espírito novo que inclui a discussão com a comunidade para a construção tanto de um projeto pedagógico quanto arquitetônico que dê conta da educação das nossas crianças", afirma Almeida.
A construção de uma creche, na Vila Anglo, fez parte da luta da Sociedade “Amigos da Vila Ipojuca” (SAVI), frente á necessidade da população do bairro de ter um local apropriado para a permanência de crianças pequenas.
Em novembro de 1997 a Secretaria Municipal de Assistência Social aprovou a construção da Creche Municipal da Vila Anglo, em terreno indicado pela SAVI, á Rua Sepetiba, 678.
Em 18 de fevereiro de 2000 as obras foram iniciadas. Em setembro, do mesmo ano, o Secretário de Serviços e Obras Sr. João Octaviano Machado Neto visitou as obras acompanhado de lideres comunitários. A construção da creche foi concluída em novembro do ano seguinte.
Para o secretário de Educação Fernando José de Almeida, o CEI pressupõe um conceito pedagógico novo de atendimento às crianças de 0 a 6 anos de idade. "Vamos tratar a Educação Infantil dentro de um espírito novo que inclui a discussão com a comunidade para a construção tanto de um projeto pedagógico quanto arquitetônico que dê conta da educação das nossas crianças", afirma Almeida.
A construção de uma creche, na Vila Anglo, fez parte da luta da Sociedade “Amigos da Vila Ipojuca” (SAVI), frente á necessidade da população do bairro de ter um local apropriado para a permanência de crianças pequenas.
Em novembro de 1997 a Secretaria Municipal de Assistência Social aprovou a construção da Creche Municipal da Vila Anglo, em terreno indicado pela SAVI, á Rua Sepetiba, 678.
Em 18 de fevereiro de 2000 as obras foram iniciadas. Em setembro, do mesmo ano, o Secretário de Serviços e Obras Sr. João Octaviano Machado Neto visitou as obras acompanhado de lideres comunitários. A construção da creche foi concluída em novembro do ano seguinte.
O Centro de Educação Infantil Vila
Anglo II foi criado pelo Decreto 41.431, de novembro de 2001, situado à Rua
Sepetiba, 678.
Foi nomeada a diretora Suely Hesser e foram contratados os primeiros Auxiliares de Desenvolvimento Infantil (ADIs), que iniciaram as matriculas das crianças.
Foi nomeada a diretora Suely Hesser e foram contratados os primeiros Auxiliares de Desenvolvimento Infantil (ADIs), que iniciaram as matriculas das crianças.
Em fevereiro de 2002, o CEI iniciou o
funcionamento. Foi inaugurado oficialmente no dia 7 de maio de 2002, com a
presença da senhora prefeita Martha Suplicy.
O CEI passou a chamar-se Centro de
Educação Infantil “Jamir Dagir”, através do Decreto 41.913, de 16 de abril de
2002. Essa foi à forma da comunidade homenagear o Sr. Jamir Dagir, que exerceu
o cargo de presidente da SAVI, tendo sido uma das frentes de sua gestão a
construção do CEI no bairro.
Em 5 de abril de 2004 o CEI recebeu a
visita do vereador Paulo Frange, da família do senhor Jamir Dagir e de líderes
comunitários, que fizeram a entrega do quadro com a foto do patrono do CEI.
Neste mesmo ano houve a primeira chamada para Professores de Desenvolvimento
Infantil (PEIs) concursados e efetivos, alguns dos quais permanecem na U.E. até
o momento.
2- ESTUDO DIAGNÓSTICO DA COMUNIDADE
ATENDIDA E DO TERRITÓRIO ONDE A UNIDADE ESTÁ INSERIDA
a) Caracterização da clientela
O CEI Jamir Dagir atende crianças,
cujas famílias residem no entorno da unidade, sendo 36% na Vila
Romana, 22% na Lapa e 28% na Vila Ipojuca ou em bairros próximos,
como: Alto da Lapa e Vila Anglo. Com menor frequência em bairros mais
afastados, porém próximo do trabalho da família ( São Bento, Sol Nascente, Perdizes, Jardim Peri,
Osasco, Brasilândia, Vila Leopoldina, Pompéia, Bom Retiro, Guarulhos, Siciliano
e Vila Cachoeirinha.
Observamos, através dos questionários
respondidos pelos pais no início de 2018, que 64% dos pais de nossas crianças
se encontram na faixa etária entre 30 e 40 anos e 19% com mais de 40
anos.
A
maioria das famílias professam sua religiosidade através da igreja católica 49%
e 26% declaram-se sem nenhuma crença.
Em relação ao grau de escolaridade temos uma clientela bem informada,
atuante e participativa, sendo 54% com superior completo, em diferentes áreas
de atuação: Engenharia, Arquitetura, Direito, Pedagogia, Artes Visuais,
Publicidade, Jornalismo, Biologia, Fisioterapia, Odontologia, Medicina, entre
outros.
As famílias constituem-se no que compete a estado civil em 43% de união
estável, 36% de casados, 16% de pais separados e 6%
solteiros.
Com relação aos talentos e habilidades contamos com uma diversidade de
atividades que muito contribuirão no desenvolvimento de projetos que serão
propostos em nossa unidade educacional, com o interesse de 56 pais (50%) das
110 famílias atendidas.
As famílias demonstram interesse em
leitura e contação de histórias para os filhos, contribuindo com o
desenvolvimento da oralidade e formação do comportamento leitor, com o
envolvimento de 42% das famílias através de leituras diárias e 14%
semanalmente.
A grande maioria tem acesso a internet
através de celular e computadores, raramente vai ao teatro e cinema. Reside em
casa, vem para a escola de carro 38% , a pé 44% , transporte público 10%, perua
escolar 2% e outros, por exemplo, bicicleta 5%.
Os temas propostos para estudos e
palestras nas escolas:
·Sobre não aceitar doces e presentes de estranhos;
·Temas voltados ao
desenvolvimento infantil; educação...
·O valor da
literatura infantil na formação das crianças; cultura popular e danças
populares do Brasil; o uso da tecnologia na educação;
· Inclusão social;
·Finanças pessoais,
inteligência emocional, métodos educacionais alternativos, alimentação,
psicologia infantil;
·Músicas, massagens;
·Diversidade,
histórias africanas e indígenas e teatro;
·Interação dos pais
com a escola. O que os pais podem fazer em casa para ajudar no desenvolvimento
da criança;
·Música, artes em
geral e jardinagem;
·Dinâmica para desenvolvimento
infantil. Atividades coletivas e colaborativas entre as crianças. Arte
educação. Igualdade de gênero/ feminismo;
·Comunicação.
Aprender a escutar e a ouvir o próximo;
·Aprendizagem da
criança de 2 anos;
·Educação positiva
(sem violência). Alimentação saudável;
·Inclusão social com
diferença em relação a criança especial (onde as crianças tenham contato com as
diferenças);
·Desenvolvimento
infantil; Gestão do CEI;
·Diversidade
cultural; sustentabilidade, diversidade sexual/gêneros, alimentação saudável,
brincar livre, artes no cotidiano/meditação e técnicas de relaxamento,
expressão corporal, educação montessoriana, estímulos à leitura e criatividade,
como aguçar a imaginação etc;
·Diversidade social e
cultural, bem como ambientais, temas ligados à cidadania política, gestão
pública e participativa;
·Valores humanos,
sociais e ambientais, questão de gênero, igualdade social, que estudassem as
culturas de diversos países, etnias, raças;
·Manifestação
cultural (música, dança, culinária, vestimenta, religião);
·Herança cultural
africana, “Mulheres Notáveis”;
·Alimentação
saudável, meio ambiente, diversidade e cultura popular;
·Incentivo da leitura
entre a escola, as crianças e os pais;
·Desenvolvimento
infantil em visões contemporâneas, questões como gênero, raça e etnia, cidade
educadora, cultura brasileira, linguagem artística;
·Sustentabilidade,
convívio familiar, cultura popular;
·Que os familiares
busquem saber sobre seus antepassados, o significado de origem do sobrenome;
·Literatura, mediação
de leitura, educação ambiental, educação integral, espaços educadores, bairro
educador;
·Desenvolvimento
infantil e comportamento;
·Histórias
folclóricas;
·Metodologia da
escola sustentável e de trabalhos manuais;
·Educação no dia a
dia (manejo);
·Palestra sobre
respeito e seus limites;
·Alimentação
saudável, diversidade, minorias, reciclagem e sustentabilidade, participação na
gestão escolar;
·Pertencimento,
ancestralidade, respeito à diversidade;
·Meio ambiente,
cuidado com os animais, respeito pelos pais e mais velhos;
·Experiências
culturais ricas (músicas, dança, teatro, circo);
·Pedagogia Waldorf e
Montessori, alimentação saudável/meditação. Palestra sobre comunicação não
violenta, música e práticas esportivas.
·Meio ambiente,
descarte correto do lixo, alternativas para diminuição do uso de plásticos.
Arte e cultura;
·Etnias, raças,
gênero, escuta, sociabilidade, natureza, pedagogias alternativas ( Montessori,
Waldorf), alimentação, livre brincar;
·Cozinha, horta e
música;
·Livre brincar;
mediação de conflitos; diversidade étnica, gênero e geracional;
·Limites para bebês e
desfralde;
·Interação
social/hábitos, comportamentos de criança em sua faixa etária/ alimentação
natural.
As expectativas destacadas pelas
famílias em relação ao trabalho desenvolvido no CEI, com seus filhos:
·Este CEI possui uma
população de pais e crianças bem presentes. Tem vários projetos sustentáveis e
voltados para a família. Acho que seria ótimo manter esta relação estreita e
continuar dando vozes para os pais.
·Quanto mais diálogo
melhor.
·Temos uma ótima
referência, gostaríamos de participar de atividades integradas: musicais,
artísticas, teatro, saídas p/ praças.
·Ainda estamos
conhecendo a escola, gostaríamos que a alimentação envolvesse o mínimo de
comidas processadas e com açúcar.
·Acredito no diálogo
acima de tudo, na participação da comunidade escolar, na voz das crianças.
Sugiro continuar o trabalho da antiga direção no sentido de organizar eventos e
estimular a participação de todos.
·Acreditar na
educação, no acolhimento, na alegria. Acreditamos na escola como ambiente
social, familiar, coletivo e colaborativo.
·Escolhemos o CEI
Jamir Dagir pelo seu histórico de ter uma comunidade muito atuante e ser aberto
à propostas alternativas como horta, minhocário, projetos musicais e
artísticos. Esperamos que estas experiências e principalmente a abertura ao
diálogo com as famílias sejam mantidas. Também prezamos pelo livre brincar das
crianças, uma alimentação saudável e respeito às diferenças (o que significa
inclusão e não isolamento ).
·Adoramos a escola e
equipe.
·Muito contato com as
famílias e atendimento personalizado de acordo com cada família e suas
necessidades.
·O Jamir Dagir há
alguns anos mudou o seu paradigma dado ao crescente diálogo que vem sendo
construído entre a escola e as famílias. Nesse curso, todos nos beneficiamos e
construímos uma escola mais humana, inclusiva e, verdadeiramente, de qualidade.
·Estou satisfeito com
o programa da escola.
·Entrada da escola as
7h00, ter câmeras de segurança na entrada.
·Importante valorizar
o pessoal da limpeza e merendeiras. Elas deveriam ter sido apresentadas e acho
que as crianças também devem conhecê-las. A favor de gestão participativa e,
com isso, vamos co - criando nossas propostas com a escola.
·Lugar agradável,
sustentável e organizado!
·A escola é ótima,
só, acho muito complicado as paralisações constantes e emendas de feriado.
·Penso que uma relação
estreita entre escola e pais e mães faz com que a gente crie um ambiente
colaborativo bastante potente. Minha sugestão é que trabalhemos juntos (as).
·Trabalhar sempre em
parcerias com as famílias é fundamental, assim nossas expectativas serão
atendidas.
·Escola muito boa,
atende as minhas expectativas.
·A escola tem tudo
para ser um espaço de exploração da riqueza do mundo, aproveitando o que a
comunidade tem a oferecer. Ampliar a visão sobre as possibilidades de uso do
ambiente disponível e do entorno, promovendo novas e estimulantes experiências
é o nosso desejo. Gostaríamos que o nosso filho tivesse vontade de ir à escola
(atualmente ele não tem ).
·Em minha opinião
estou muito satisfeita com o trabalho da escola, o desenvolvimento.
·Que a escola tenha
boa comunicação com os pais a respeito de qualquer decisão.
·Pais estarem mais
informados das atitudes e novidades em geral.
·Acredito que seria
interessante roda de conversa, com os pais/paralelo a reunião de pais/ espaço
de diálogo quanto a forma utilizada para intervir nos momentos de conflito
entre as crianças na sala de aula possibilitando alinhamento dos pais e
professores visando o crescimento saudável e respeitoso entre as crianças.
·Questão das reuniões
que acho que deverá se adequar ao horário dos pais, para que todos possam
participar.
·Penso que a escola
deve ser um lugar de acolhimento emocional e de incentivo à descoberta,
explorar os ambientes, estímulos criativos, sociabilização respeitosa e
fraterna. Um lugar que se contraponha a preconceitos de classe/raça/gênero e
que respeite a individualidade das crianças. Respeitar os limites que as crianças
estabelecem sobre o próprio corpo, ao não forçar abraços e beijos (mesmo que
super bem intencionados) entre os coleguinhas, dar liberdade, com
responsabilidade!
·Acho que a
brincadeira é fundamental, a convivência entre várias idades e atividade de
criatividade.
·Poder participar.
·Acho que a escola
tem um papel muito fundamental na formação do indivíduo nesta idade. Valores
humanos e ambientais, assim como estímulo a leitura e as artes fazem um
“pequeno cidadão melhor”. Também desejamos pouco contato com aparelhos digitais
eletrônicos e mais valor a terra, a natureza, às brincadeiras com os amigos e
professores e música.
·Minha principal
sugestão é de promover a digitalização dos processos e instrumentos de diálogo
com os pais, bem como da promoção das atividades, processos e metodologias da
escola.
·Queremos muito
participar ativamente da construção da educação de nossa filha junto à escola,
portanto esperamos poder ter acesso e diálogo ao corpo docente/diretoria.
Acreditamos ser importante criar a ponte casa-escola e que seja feito de forma
leve, alegre e respeitosa.
·Acho que mantendo do
jeito que está, está ótimo.
·Temos expectativa de
que o trabalho escolar impulsione o desenvolvimento das crianças e a
comunicação com as famílias ocorra de maneira franca e frequente.
·Queremos que o meu
filho sinta aqui como extensão da casa dele. Desejamos que ele se sinta bem e
esperamos uma abertura de vocês para qualquer questão e estaremos também.
·Primeiramente é
importante verificar o andamento da escola para as tomadas de decisões.
Orientar todos os funcionários com uma só fala. E as melhorias conseguiremos
conforme o ano e a necessidade e demanda.
·A expectativa é ter
boa comunicação c/ os profissionais, com transparência no diálogo. Que o nosso
filho seja acompanhado e acolhido com afeto, atenção e sensibilidade dos
professores na relação diária.
·Bazar, festas e
acesso ao blog da escola.
·Acho bacana que as
educadoras se aproximem dos pais p/ entender e ajudar cada bebê em seu processo
de desenvolvimento, essa relação acho muito importante.
·Gente no espaço da
escola.
·Espero poder
participar junto às professoras contribuindo com a equipe.
·Estou muito feliz!
Meus desejos são que ele desenvolva, esteja feliz, adaptando em um ambiente
saudável.
·Gostaria de propor
uma maior interação das crianças em projetos que envolvam natureza, plantio e
cuidado, para estabelecer e reforçar a importância do meio ambiente em relação
ao futuro.
·Bom acho muito bom,
os professores e todos os funcionários. Só acho que os pais deveriam ser mais
próximos da escola seguindo os projetos da administração anterior trabalhamos
bem juntos.
·Pra mim a escola é
maravilhosa não tenho nenhuma queixa, pois é o último ano do meu filho, sempre
melhorando, a escola pra mim é excelente.
·Eventos interativos
com os pais e filhos ex: Dia das Mães.
·Ter uma agenda onde
a professora coloque um X no que a criança fez, pois os pais que não podem
buscar não sabem como está a criança.
O empenho dos profissionais do CEI, em
relação às famílias, é o de fazê-las envolver-se com o cotidiano desta
instituição e sentirem-se corresponsáveis pela educação e cuidados com as
crianças, não delegando toda esta importante tarefa ao Centro de Educação
Infantil JAMIR DAGIR. Nossa intenção é de formar parceria com as famílias para
que vejam a unidade como “espaço educador e reconheçam o trabalho dos
seus profissionais”.
B) CARACTERIZAÇÃO
DA EQUIPE DE PROFISSIONAIS DA UNIDADE EDUCACIONAL
A equipe docente desta unidade, em sua
grande maioria, são formados em nível superior, alguns possuem pós-graduação em
diversas áreas da educação e outras.
Além da formação acadêmica, conta-se
com diferentes formações, habilidades e competências que valorizam os saberes e
potencializam os talentos, enriquecendo o trabalho com as crianças.
C) Mapeamento dos
equipamentos de saúde, esporte, lazer e cultura da região
O CEI localiza-se numa área de intenso
comércio, especialmente na região da Rua Cerro Corá, onde se encontram muitos
restaurantes, padarias, supermercados, mercadinhos, farmácias, academias de
ginástica e lojas de diversos produtos. Na rua do Centro de Educação Infantil,
às terças-feiras, acontece uma feira livre, que já esteve incorporada à rotina
das crianças em anos anteriores.
Existem, no entorno, igrejas de
diversas religiões, como a Paróquia São João Batista, a Dom Bosco, a Igreja
Messiânica Mundial do Brasil, Centros Espíritas, Igrejas Evangélicas,
Seicho-No-Ie entre outras.
A região conta com hospitais como São
Camilo, na Av. Pompeia, Pronto Socorro Infantil Nossa Senhora da Lapa, Hospital
Albert Sabin, além de alguns laboratórios. Temos como referência aUBS VILA IPOJUCA "DRA. WANDA COELHO DE MORAES", sito á R. Catão, 1266, vinculada á Unidade através do Projeto Prefeitura "Saúde na Escola".
Na região da Água Branca localiza-se o Parque “Doutor Fernando Costa”, mais conhecido como Parque da Água Branca, onde há uma extensa área verde, com parques para crianças, museus, aquário, apiário, cavalos, lago com carpas, patos, galinhas, pavões e gansos que passeiam por ali. Próximo deste local, encontram-se os Shoppings Bourbon e West Plaza, como também a Sociedade Esportiva Palmeiras – Allianz Parque. Pertencem à região o Senac Lapa e o Sesc Pompeia, com grande variedade de programações culturais e de cursos abertos à comunidade.
Na região da Água Branca localiza-se o Parque “Doutor Fernando Costa”, mais conhecido como Parque da Água Branca, onde há uma extensa área verde, com parques para crianças, museus, aquário, apiário, cavalos, lago com carpas, patos, galinhas, pavões e gansos que passeiam por ali. Próximo deste local, encontram-se os Shoppings Bourbon e West Plaza, como também a Sociedade Esportiva Palmeiras – Allianz Parque. Pertencem à região o Senac Lapa e o Sesc Pompeia, com grande variedade de programações culturais e de cursos abertos à comunidade.
Em relação ao transporte público,
diversas linhas de ônibus estão disponíveis, ligando a Lapa ao centro da
cidade, ao Bairro de Pinheiros e às estações de metrô Vila Madalena e Barra
Funda, assim também a linha de trens da CPTM, com estações relativamente
próximas à U.E.
O CEI “Jamir Dagir” localiza-se à rua
Sepetiba, nº 678, e conta em seu entorno, no mesmo quarteirão, o “CDC City
Lapa”, a “Biblioteca Clarice Lispector” e a EMEI “Ana Maria Poppovic”.
Nossas crianças frequentam a biblioteca
duas vezes por semana em ambos os turnos.
De tempos em tempos, o ônibus teatral
“Buzum“ estaciona na frente da biblioteca, fazendo apresentações para as
crianças da EMEI e do CEI. Semanalmente, as crianças visitam a EMEI
usufruindo do parque com o tanque de areia entre outros espaços.
Nossas crianças frequentam também o
clube, onde desfrutam da quadra.
Há um espaço de dança, próximo ao CEI,
o “Caleidos”, onde acontecem espetáculos e cursos, dos quais nossos
professores costumam participar.
3) CONCEPÇÃO DE CRIANÇA
E INFÂNCIA
“Sujeito
histórico e de direitos que, nas interações, relações e práticas
cotidianas que vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva, brinca,
imagina, fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta, narra, questiona e
constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura.” (Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação Infantil, 2009)
O Projeto Político Pedagógico desta Escola
tem sua construção, não como um projeto pronto e acabado, mas vivo,
norteador de nossas ações, que buscam garantir a coerência entre os estudos
teóricos a respeito dos temas pertinentes à infância e as ações desenvolvidas
nas práticas internas nesta escola, refletidas na relação direta com a criança.
Respeitando os princípios contidos nas Diretrizes Curriculares
Nacionais para Educação Infantil (2010):
ü Éticos: da autonomia, da
responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bem comum, ao meio ambiente
e às diferentes culturas, identidades e singularidades.
ü Políticos: dos direitos de
cidadania, do exercício da criticidade e do respeito à ordem democrática.
ü Estéticos: da sensibilidade,
da criatividade, da ludicidade e da liberdade de expressão nas diferentes
manifestações artísticas e culturais.
ü O reconhecimento, a
valorização, o respeito e a interação das crianças com as histórias e as
culturas africanas, afro-brasileiras, bem como o combate ao racismo e à
discriminação;
ü A dignidade da
criança como pessoa humana e a proteção contra qualquer forma de violência –
física ou simbólica – e negligência no interior da instituição ou praticadas
pela família, prevendo os encaminhamentos de violações para instâncias
competentes.
De acordo
com a LDB, a criança é tida como cidadã de direitos, desde o momento que nasce
e em pleno desenvolvimento em seus aspectos: biológico, psicomotor, cognitivo,
social, expressivo e afetivo-emocional, ou seja:
“Sujeito
histórico e de direitos que, nas interações, relações, e práticas cotidianas
que vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina,
fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta, narra, questiona e constrói
sentidos sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura”.
É,
portanto, papel da Educação Infantil promover uma educação para a cidadania,
voltada para valores democráticos e, aproveitando todos os espaços de liberdade
existentes, criar situações que coloquem a criança em contato com o saber
acumulado pelo trabalho e reflexão humana.
É papel
do CEI educar e cuidar, de forma indissociável, criando
condições para que cada criança tenha possibilidade de se desenvolver
integralmente e construa sua identidade individual, social e cultural.
Temos
como princípio que o desenvolvimento da criança se dá numa perspectivo sócio
histórica, por meio das intensas inter-relações que ela estabelece com os
adultos que cuidam dela desde os primeiros instantes de vida e com outras
crianças. Como afirma Henry Wallon, “o ser humano é geneticamente
social” e se desenvolve através das múltiplas relações que estabelece com seu
meio. A criança é também um ser da cultura e como tal interage com os valores
éticos e estéticos presentes na cultura de sua família e sociedade em que vive.
Daí a necessidade do CEI conhecer e compreender esses valores e todo o
conhecimento trazidos pelas crianças, vendo-as como fruto da cultura e da
história de suas famílias e do mundo em que vivem e também como seres capazes
de produzir cultura e conhecimento, a partir dos significados que constroem nas
suas inter-relações com as pessoas.
Nossas discussões e formações serão
encaminhadas no sentido de se alinhar as práticas pedagógicas aos princípios
que constituem os marcos legais da PMSP, em especial os contidos no documento: Orientação
Normativa nº 01, “Avaliação na Educação Infantil: aprimorando os olhares”,
bem como os destacados e discutidos coletivamente, a saber:
- democratização das relações, através
da valorização da participação, do respeito, da cooperação e da solidariedade;
- inclusão, vista como respeito às
diferentes culturas, às diferenças de gênero, de classe social, de religião,
físicas e cognitivas;
- concepção de criança, como sujeito de
direitos e produtora de conhecimento;
- qualidade no atendimento;
- valorização da cultura das famílias;
- valorização dos profissionais do CEI
e do trabalho que exercem;
- liberdade e autonomia para aprender,
ensinar e pesquisar.
CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL
(...) um oásis, um lugar onde se torna
criança, onde não se
trabalha, onde se pode crescer, sem
deixar de ser criança,
onde se descobre (e se conhece) o mundo
através do brincar,
das relações mais variadas com o
ambiente, com os objetos e
as pessoas, principalmente entre elas:
as crianças. (FARIA, 2003)
A Concepção de Educação que acreditamos
está embasado nos documentos oficiais destacando que “Educar significa
propiciar situações de cuidados, brincadeiras e aprendizagens orientadas de
forma integrada e que contribuem para o desenvolvimento das capacidades
infantis de relação interpessoal, de ser e estar com os outros, bem como o
desenvolvimento das capacidades de apropriação e desenvolvimento das
potencialidades corporais, afetivas, emocionais, estéticas e éticas na
perspectiva de contribuir para a formação de crianças felizes e saudáveis.
(Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil – Vol.1)”.
A Educação Infantil é a primeira etapa
da Educação Básica, oferecida em locais privilegiados para a
vivência das infâncias, que contribuem para a identidade social e cultural das
crianças, fortalecendo o caráter integrado do cuidar e educar, contribuindo
para o seu desenvolvimento de forma integral em seus aspectos físico, psicológico,
intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade.
É o lugar onde se garante o direito à
infância, reconhecendo e valorizando a diversidade cultural, gênero,
classe social e etnia das crianças e de suas famílias, sendo dever do Estado
garantir a oferta de Educação Infantil pública, gratuita e de qualidade, sem
requisito de seleção.
Nossa unidade atende em tempo integral
no total de 10 horas, onde as crianças têm direito ao
lúdico, à imaginação, à criação, ao acolhimento, à curiosidade, à brincadeira,
à democracia, à proteção, à saúde, à liberdade, à confiança, ao respeito, à
dignidade, à convivência e à interação com seus pares para a produção de
culturas infantis e com os adultos, quando o cuidar e o educar são dimensões presentes
e indissociáveis em todos os momentos do cotidiano.
FINS E OBJETIVOS DA
EDUCAÇÃO INFANTIL
De acordo com o artigo 29 da lei de
Diretrizes e a Bases da Educação Nacional (Lei 9394/96) “a Educação Infantil,
primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento
integral da criança até cinco anos de idade, em seus aspectos: físico,
psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da
comunidade”.
Cremos que o desenvolvimento de
princípios democráticos nas crianças, tais como: participação, respeito,
cooperação, solidariedade, se dará pela vivência desses valores na gestão do
CEI, entre os educadores, entre esses e as crianças e entre as crianças no
cotidiano do CEI.
Em relação à faixa etária atendida pelo
CEI, o desenvolvimento cognitivo, afetivo, motor e sócio cultural das crianças
se dá pela mediação e pelo intenso contato com os adultos educadores e com os
pares, por meio do brincar, do jogo simbólico, do uso da imaginação e da
fantasia e das diferentes linguagens.
Acreditamos que, através das
brincadeiras, sejam elas livres ou direcionadas pelas educadoras, conseguimos
conhecer as hipóteses das crianças em relação aos diferentes conceitos, à sua
visão de si mesmas e dos outros e às atitudes e valores que fazem parte da
cultura dos grupos dos quais fazem parte.
É objetivo do
CEI Jamir Dagir acolher, educar e cuidar de crianças, criando condições para
que elas tenham um desenvolvimento integral (afetivo, social, cognitivo e
motor) e construam sua identidade individual, social e cultural, em complemento
à ação da família, respeitando a personalidade e as diferenças existentes entre
elas. Para isto é importante que a criança possa:
Sentir - se segura e
acolhida no ambiente do CEI, utilizando este novo espaço para ampliar suas
relações sociais e afetivas, estabelecendo vínculos com as crianças e adultos
aqui presentes, a fim de construir uma imagem positiva sobre si mesma e sobre
os outros, aprendendo a respeitar e valorizar a diversidade;
Tornar-se capaz de
desenvolver as atividades propostas, de maneira autônoma e independente, em
cooperação com as outras crianças e com os adultos, a fim de que, dessa forma,
aprenda a cuidar de si e dos colegas, sabendo administrar pontos de vistas e
necessidades diferentes das suas;
Interagir com seu
meio ambiente (social, cultural, histórico e geográfico), de modo a estabelecer
relações entre os questionamentos sobre o meio, os conhecimentos prévios de que
dispõe e as novas informações que recebe;
Promover atitudes
sustentáveis no coletivo e desenvolver atitudes diárias de respeito ao ambiente
e à sustentabilidade.
Apropriar-se das
diferentes linguagens características da educação infantil (verbal, corporal,
plástica, musical, matemática), de acordo com as suas capacidades e
necessidades, utilizando-as para expressar seus pensamentos e suas emoções, a
fim de compreender e comunicar-se com as outras crianças e com os adultos;
Desenvolver sua
identidade individual, tendo consciência de si como um ser único e diferente;
desenvolver a identidade social com os grupos aos quais pertence, aprendendo a
interagir com as crianças de seu próprio grupo e de outros grupos, assim como
com os adultos, construindo o conceito de pertencimento.
Perceber-se como um
ser histórico, produtor de cultura, possibilitando contato com os conteúdos
culturais da sua própria cultura e de culturas diversas;
Vivenciar a
brincadeira como um momento privilegiado da interação social, construção do
conhecimento e do contato e recriação da cultura infantil, bem como,
favorecendo lhes a conquista de habilidades necessárias para se integrarem ao
meio social, com amplas possibilidades de vivenciarem uma formação continuada e
vida plena.
Propiciar ambiente e
atividades que estimulem nas crianças o desenvolvimento de comportamento leitor
e a aquisição de habilidades necessárias para a linguagem ampliando seu vocabulário
Promover
oportunidades para a inclusão de crianças com necessidades educacionais
especiais no ambiente escolar;
Desenvolver
atividades que favoreçam a expressão corporal através do movimento, expressão
corporal, dramatização, brincadeiras, cantigas de roda e exploração da
linguagem musical.
PRINCÍPIOS DA PEDAGOGIA DA INFÂNCIA
Considerar a criança
como principal protagonista da ação educativa.
A indissociabilidade
do cuidar e educar no fazer pedagógico.
Considerar a criança
como centro da atenção do Projeto Político Pedagógico.
Possibilitar à
criança o acesso aos bens culturais, construídos pela humanidade,
considerando-a: sujeito de direitos, portadora de história e construtora das
culturas infantis.
Reconhecer e
valorizar a diversidade cultural das crianças e de suas famílias.
Dar destaque ao
brincar, a ludicidade e às expressões das crianças na prática pedagógica de
construção de todas as dimensões humanas.
Considerar a
organização do espaço físico e tempo como um dos elementos fundamentais na
construção dessa pedagogia.
Efetivar propostas
que promovam a autonomia e a multiplicidade de experiências.
Possibilitar a
integração de diferentes idades entre os agrupamentos ou turmas.
Ter a arte como
fundamento na formação dos profissionais da primeira etapa da Educação Básica.
Estabelecer parcerias
de participação com as famílias.
Estender o “espaço
educativo” para a rua ou bairro e a cidade.
5- PLANO DE GESTÃO E
ORGANIZAÇÃO
Ao pensarmos em uma escola
verdadeiramente integral, democrática, justa e solidária, que promove um
diálogo entre as vozes de nossas crianças e a pedagogia da infância, um lugar
acolhedor e prazeroso onde as relações se estabeleçam de forma equilibrada e
serena, respeitando as diferenças, compreendendo as desigualdades
existentes, combatendo os preconceitos e discriminações, em uma ação
compartilhada com as famílias, observamos que inúmeros
desafios estruturais e conceituais temos pela frente para a construção da
mesma.
Ao procurarmos desenvolver uma gestão
democrática, participativa e compartilhada através de uma relação dialógica,
temos como objetivo um projeto de educação pública de qualidade, onde
todos são coautores e corresponsáveis pela sua constituição .
Nosso intuito é sempre refletir sobre a
prática em um processo de ação-reflexão - ação, para a tomada de decisão e
elaborar plano de ação que contemple os interesses e necessidades de
nossas crianças e da comunidade escolar.
Desta forma, nossas ações estão
voltadas para:
·Integrar, aprimorar e
desenvolver o trabalho em equipe com qualidade.
·Estimular nos
professores o desejo de se formar e planejar juntos, possibilitando ao docente
rever, atualizar e reconstruir sua prática, valendo-se de diferentes recursos e
espaços voltados a uma aprendizagem significativa, levando em consideração as
necessidades e especificidades da sua turma.
·Organizar os tempos,
espaços e materiais, que permitam a construção da autonomia,
da criatividade, da busca de soluções aos desafios propostos, permitindo
através das diferentes vivências, a manifestação e construção das culturas
infantis.
·Possibilitar ao
professor maiores condições de desenvolver seu trabalho dentro de uma visão
ética de respeito e solidariedade.
·Realizar atividades e
intervenções favoráveis para o desenvolvimento da criança;
·Influenciar
positivamente as ações em salas de aula, através das leituras efetuadas;
·Professores trazendo
e aplicando novas concepções em atividades propostas com o intuito de construir
um trabalho de qualidade;
·Garantir visitas a
equipamentos culturais da cidade de São Paulo;
·Qualificar e ampliar
o tempo de brincar nos diferentes espaços da escola, garantindo o brincar como
umas das atividades fundamentais para o desenvolvimento da identidade e da
autonomia;
·Envolver as crianças
e as famílias em um atendimento acolhedor, criando e fortalecendo vínculos de
confiança e repeito;
·Oportunizar a
participação e parceria com as famílias, promovendo integração entre a escola e
a comunidade, através de uma escuta ativa e relações dialógicas, visando o
alcance pleno dos objetivos da Escola.
A
implantação de um projeto de gestão democrática implica na ruptura com modelos
tradicionais de gerenciamento e impõe mudanças no âmbito das escolas e dos
sistemas de ensino.
Para que os mecanismos de participação como o Projeto Político Pedagógico e o Conselho Escolar tenham resultados benéficos e fortaleça a gestão democrática da escola, é preciso que antes seja analisada minuciosamente a verdadeira função social da educação e da escola que se pauta na “preparação do cidadão para sua inserção na sociedade, na qual viverá como cidadão e como profissional de alguma área da atividade humana” (MORRETO, 2005, 73). O projeto de educação, considerando os alunos como seres pensantes que trazem uma história de vida, a ser desenvolvido nas escolas, tem que estar pautado na realidade, visando sua transformação, na medida em que se compreende que este não é algo pronto e acabado.
Para que os mecanismos de participação como o Projeto Político Pedagógico e o Conselho Escolar tenham resultados benéficos e fortaleça a gestão democrática da escola, é preciso que antes seja analisada minuciosamente a verdadeira função social da educação e da escola que se pauta na “preparação do cidadão para sua inserção na sociedade, na qual viverá como cidadão e como profissional de alguma área da atividade humana” (MORRETO, 2005, 73). O projeto de educação, considerando os alunos como seres pensantes que trazem uma história de vida, a ser desenvolvido nas escolas, tem que estar pautado na realidade, visando sua transformação, na medida em que se compreende que este não é algo pronto e acabado.
Em relação aos objetivos administrativo-pedagógicos almeja-se, com as
providências e apoio das instâncias de SME, articulados com o
trabalho da equipe gestora:
· A manutenção de
ambiente adequado, com recursos humanos, técnicos e materiais satisfatórios
para o desenvolvimento das atividades administrativo-pedagógicas condizentes à
finalidade da Unidade Educacional;
· A promoção de clima e
espírito de equipe entre os membros atuantes na U.E, bem como nas demais
instâncias de SME, no sentido de compartilhamento de saberes, informações,
experiências, expectativas e ações responsáveis de forma a favorecer
condutas ético-profissionais, humanizadas e solidárias;
· Colaborar para a
formação e o aperfeiçoamento constante e qualificado de todos os profissionais
integrantes das equipes, qualquer que seja a função desempenhada, visando sua
atuação assertiva e comprometida com a qualidade do processo
ensino-aprendizagem desenvolvido nessa U.E.
· Favorecer a
integração interpessoal e intragrupal entre as equipes da U.E, bem como, entre
estas e a comunidade escolar de forma a garantir o desenvolvimento
compartilhado de responsabilidades, ações e resultados obtidos das ações
administrativas e didático-pedagógicas realizadas em prol da manutenção da
qualidade do ensino e do atendimento às crianças.
ANEXO ÚNICO DO DECRETO Nº 54.453, DE 10 DE OUTUBRO DE 2013
ANEXO ÚNICO DO DECRETO Nº 54.453, DE 10 DE OUTUBRO DE 2013
ATRIBUIÇÕES
DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO INTEGRANTES DAS UNIDADES EDUCACIONAIS DA REDE
MUNICIPAL DE ENSINO
CAPÍTULO
I
Da
Equipe Escolar
Art.
1º A Equipe Escolar das unidades educacionais da Rede Municipal de Ensino, da
Secretaria Municipal de Educação, é constituída por:
I –
Equipe Gestora, nos CEMEIs, CEIs, EMEIs, EMEFs, EMEFMs e EMEBSs, compreendendo
os seguintes profissionais: diretor de escola, assistente de diretor de escola
e coordenador pedagógico;
II –
Equipe Docente, nos CEIs, CEMEIs, EMEIs, EMEFs, EMEFMs e EMEBSs,
compreendendo os seguintes profissionais: professores que compõem o módulo da
unidade, professores com laudo de readaptação funcional e, no que couber,
professores designados para outras funções docentes e cargos de provimento em
comissão do Quadro do Magistério Municipal destinados à extinção na vacância,
nos termos da Lei nº 14.660, de 20 de dezembro de 2007;
III
– Equipe de Apoio à Educação, nos CEIs, CEMEIs, EMEIs, EMEFs, EMEFMs e EMEBSs,
compreendendo os seguintes profissionais: auxiliares de desenvolvimento
infantil, agentes escolares,agentes de apoio, auxiliares técnicos de educação,
assistentes de gestão de políticas públicas, profissionais com laudo de
readaptação funcional/restrição de função e cargos de provimento em comissão do
Quadro do Magistério Municipal destinados à extinção na vacância, nos termos da
Lei nº 14.660,
de
20 de dezembro de 2007.
§ 1º
Além da equipe discriminada no inciso III deste artigo, as EMEFs, EMEFMs e
EMEBSs contarão com o Secretário de Escola.
§ 2º
Os CIEJAs e CMCTs serão supridos com recursos humanos na conformidade da
pertinente legislação.
Art.
2º Os direitos e deveres de todos os que fazem parte da Equipe Escolar são os
previstos nos respectivos regimentos educacionais das unidades a que se
encontrem vinculados, bem como nas demais normas legais vigentes, assegurada a
equidade entre os diversos cargos/funções equivalentes.
CAPÍTULO
II
Da
Equipe Gestora
Art
3º A Equipe Gestora é responsável pela administração e coordenação dos recursos
e das ações curriculares propostas nos projetos político-pedagógicos de cada
unidade educacional.
Do
Diretor de Escola
Art.
4º A função de Diretor de Escola deve ser entendida como a do
gestor responsável pela coordenação do funcionamento geral da
escola, de modo a assegurar as condições e recursos necessários ao
pleno desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem, na perspectiva de
favorecer o constante aprimoramento da proposta educativa e execução das ações
e deliberações coletivas do Conselho de Escola, observadas as diretrizes da
política educacional da Secretaria Municipal de Educação e a legislação em
vigor.
Parágrafo
único. A função de Diretor de Escola é exercida por titular do cargo
correspondente, de provimento efetivo, na forma prevista em lei.
Art.
5º São competências do Diretor de Escola, além de outras que lhe forem
cometidas, respeitada a legislação pertinente:
I -
assegurar o cumprimento das disposições legais e das diretrizes da política
educacional da Secretaria Municipal de Educação;
II –
submeter, à apreciação das instâncias superiores, a implantação de propostas
curriculares diferenciadas;
III
– acompanhar e implementar os programas e projetos vinculados a outras esferas
governamentais;
IV -
garantir o acesso e a permanência do aluno na unidade educacional;
V –
garantir a adoção das medidas disciplinares previstas nas normas de convívio do
regimento educacional e registradas no projeto político-pedagógico da unidade
educacional;
VI -
aplicar as sanções aos alunos, quando for o caso;
VII
– assinar, juntamente com o Secretário de Escola, todos os documentos relativos
à vida escolar dos alunos expedidos pela unidade educacional;
VIII
– conferir diplomas e certificados de conclusão de curso;
IX –
coordenar a utilização do espaço físico da unidade educacional, no que se
refere:
a)
ao atendimento e acomodação da demanda, inclusive à criação e supressão de
classes;
b)
aos turnos de funcionamento;
c) à
distribuição de classes por turno;
X –
encaminhar, na sua área de competência, os recursos e processos, bem como
petições, representações ou ofícios dirigidos a qualquer autoridade e/ou
remetê-los devidamente informados a quem de direito, observados os prazos
legais, quando for o caso;
XI –
dar exercício a servidores nomeados, designados ou encaminhados para prestar
serviços na unidade educacional;
XII
- controlar a frequência diária dos servidores, atestar a frequência mensal,
bem como responder pelas folhas de frequência e pagamento do pessoal, nos
termos da legislação;
XIII
– organizar a escala de férias, assegurando o pleno funcionamento da unidade
educacional, nos termos da pertinente legislação;
XIV
– gerenciar e atestar a execução de prestação de serviços terceirizados,
observadas as cláusulas contratuais;
XV –
apurar ou fazer apurar irregularidades de que venha a tomar conhecimento no
âmbito da escola, comunicando e prestando informações a seu respeito ao
Conselho de Escola e aos órgãos da Administração, se necessário;
XVI
– aplicar as penalidades aos servidores de acordo com as normas estatuárias;
XVII
- encaminhar mensalmente, ao Conselho de Escola, a prestação de contas sobre a
aplicação dos recursos financeiros.
Art.
6º São atribuições do Diretor de Escola:
I –
coordenar a elaboração do projeto político-pedagógico, acompanhar e avaliar a
sua execução em conjunto com a comunidade educativa e o Conselho de
scola/CEI/CIEJA, observadas as diretrizes da política educacional da
Secretaria Municipal de Educação;
II –
elaborar o plano de trabalho da direção em conjunto com o Assistente de
Diretor, indicando metas, formas de acompanhamento e avaliação dos resultados e
impactos da gestão;
III
– participar, em conjunto com a equipe escolar, da definição, implantação e
implementação das normas de convívio da unidade educacional;
IV –
favorecer a viabilização de projetos educacionais propostos pelos segmentos da
unidade educacional ou pela comunidade local, à luz do projeto político-pedagógico;
V –
possibilitar a introdução das inovações tecnológicas nos procedimentos
administrativos e pedagógicos da unidade educacional;
VI –
prover as condições necessárias para o atendimento aos alunos com deficiência,
transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação;
VII
– implementar a avaliação institucional da unidade educacional em face das
diretrizes, prioridades e metas estabelecidas pela Secretaria Municipal de
Educação;
VIII
– acompanhar, avaliar e promover a análise dos resultados do Índice de
Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB e de quaisquer instrumentos
avaliativos da aprendizagem dos alunos frente aos indicadores de aproveitamento
escolar, estabelecendo conexões com a elaboração do projeto político
pedagógico, plano de ensino e do plano de trabalho da direção da unidade
educacional, com vistas ao constante aprimoramento da ação educativa;
IX –
buscar alternativas para a solução dos problemas pedagógicos e administrativos
da unidade educacional;
X –
planejar estratégias que possibilitem a construção de relações de cooperação
que favoreçam a formação de parcerias e que atendam às reivindicações da
comunidade local, em consonância com os propósitos pedagógicos da unidade
educacional;
XI –
promover a integração da unidade educacional com a comunidade, bem como
programar atividades que favoreçam essa participação;
XII
– coordenar a gestão da unidade educacional, promovendo a efetiva participação
da comunidade educativa na tomada de decisões, com vistas à melhoria da
aprendizagem dos alunos e das condições necessárias para o trabalho do
professor;
XIII
– promover a organização e funcionamento da unidade educacional, de forma a
atender às demandas e aspectos pertinentes de ordem administrativa e
pedagógica, de acordo com as determinações legais;
XIV
– coordenar e acompanhar as atividades administrativas, relativas a:
a)
folha de frequência;
b)
fluxo de documentos de vida escolar;
c)
fluxo de matrículas e transferências de alunos;
d)
fluxo de documentos de vida funcional;
e)
fornecimento e atualização de dados e outros indicadores dos sistemas
gerenciais, respondendo pela sua fidedignidade;
f)
comunicação às autoridades competentes e ao Conselho de Escola dos casos de
doenças contagiosas e irregularidades graves ocorridas na unidade educacional;
XV –
diligenciar para que o prédio escolar e os bens patrimoniais da unidade
educacional sejam mantidos e preservados:
a)
coordenando e orientando toda a equipe escolar quanto ao uso dos equipamentos e
materiais de consumo, bem como a manutenção e conservação dos bens patrimoniais
e realizando o seu inventário, anualmente ou quando solicitado pelos
órgãos da Secretaria Municipal de Educação;
b)
adotando, com o Conselho de Escola, medidas que estimulem a comunidade a se
corresponsabilizar pela preservação do prédio e dos equipamentos escolares,
informando aos órgãos competentes as necessidades de reparos, reformas e
ampliações;
XVI
– gerir os recursos humanos e financeiros recebidos pela unidade educacional
juntamente com as instituições auxiliares constituídas em consonância com as
determinações legais;
XVII
– delegar atribuições, quando se fizer necessário.
Art.
7º A substituição do Diretor de Escola, nos seus impedimentos legais, observará
o disposto em portaria específica, respeitada a forma de provimento do cargo.
Do
Assistente de Diretor de Escola
Art.
8º São atribuições do Assistente de Diretor de Escola:
I –
substituir o Diretor, em seus impedimentos legais, na forma definida em portaria
específica;
II –
responder pela gestão da escola, nas ausências do Diretor de Escola;
III
– atuar conjuntamente com o Diretor de Escola no desempenho de suas atribuições
específicas.
Art.
9º A substituição do Assistente de Diretor de Escola, nos seus impedimentos
legais, observará o disposto em portaria específica, respeitada a forma de
provimento do cargo.
O plano de trabalho da Coordenação Pedagógica ampara-se legalmente nos
princípios DECRETO Nº 54.453, DE 10 DE OUTUBRO DE 2013 que
prevê em seu Art. 11 as atribuições :
I – coordenar a elaboração, implementação e avaliação do projeto
político-pedagógico da unidade educacional, visando a melhoria da qualidade de
ensino, em consonância com as diretrizes educacionais do Município;
II – elaborar o plano de trabalho da coordenação pedagógica, articulado
com o plano da direção da escola, indicando metas, estratégias de formação,
cronogramas de formação continuada e de encontros para o planejamento do
acompanhamento e avaliação com os demais membros da Equipe Gestora;
III – coordenar a elaboração, implementação e integração dos planos de
trabalho dos professores e demais profissionais em atividades docentes, em
consonância com o projeto político pedagógico e as diretrizes curriculares da
Secretaria Municipal de Educação;
IV – assegurar a implementação e avaliação dos programas e projetos que
favoreçam a inclusão dos educandos, em especial dos alunos com deficiência,
transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação;
V – promover a análise dos resultados das avaliações internas e
externas, estabelecendo conexões com a elaboração dos planos de trabalho dos
docentes, da coordenação pedagógica e dos demais planos constituintes do
projeto político-pedagógico;
VI – analisar os dados referentes às dificuldades nos processos de
ensino e aprendizagem, expressos em quaisquer instrumentos internos e externos
à unidade educacional, garantindo a implementação de ações voltadas à sua
superação;
VII – identificar, em conjunto com a Equipe Docente, casos de alunos que
apresentem dificuldades de aprendizagem e desenvolvimento e, por isso,
necessitem de atendimento diferenciado, orientando os encaminhamentos
pertinentes, inclusive no que se refere aos estudos de recuperação contínua e,
se for o caso, paralela no ensino fundamental e médio;
VIII – planejar ações que promovam o engajamento da Equipe Escolar na
efetivação do trabalho coletivo, assegurando a integração dos profissionais que
compõem a unidade educacional;
IX– participar da elaboração de critérios de avaliação e acompanhamento
das atividades pedagógicas desenvolvidas na unidade educacional;
X - acompanhar e avaliar o processo de avaliação, nas diferentes
atividades e componentes curriculares, bem como assegurar as condições para os
registros do processo pedagógico;
XI – participar, em conjunto com a comunidade educativa, da definição,
implantação e implementação das normas de convívio da unidade educacional;
XII – organizar e sistematizar, com a Equipe Docente, a comunicação de
informações sobre o trabalho pedagógico, inclusive quanto à assiduidade e à
necessidade de compensação de ausências dos alunos junto aos pais ou
responsáveis;
XIII – promover o acesso da equipe docente aos diferentes recursos
pedagógicos e tecnológicos disponíveis na unidade educacional, garantindo a
instrumentalização dos professores quanto à sua organização e uso;
XIV – participar da elaboração, articulação e implementação de ações,
integrando a unidade educacional à comunidade e aos equipamentos locais de
apoio social;
XV – promover e assegurar a implementação dos programas e projetos da
Secretaria Municipal de Educação, por meio da formação dos professores, bem
como a avaliação e acompanhamento da aprendizagem dos alunos, no que concerne
aos avanços, dificuldades e necessidades de adequação;
XVI – participar das diferentes instâncias de discussão para a tomada de
decisão quanto à destinação de recursos materiais, humanos e financeiros,
inclusive a verba do Programa de Transferência de Recursos Financeiros - PTRF e
do Programa Dinheiro Direto na Escola - PDDE da unidade educacional;
XVII - participar dos diferentes momentos de avaliação dos alunos com
deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades/superdotação, promovendo estudos de caso em conjunto com os
professores e estabelecendo critérios para o encaminhamento de alunos com
dificuldades de aprendizagem;
XVIII – orientar, acompanhar e promover ações que integrem estagiários,
cuidadores e outros profissionais no desenvolvimento das atividades
curriculares;
XIX – participar das atividades de formação continuada promovidas pelos
órgãos regionais e central da Secretaria Municipal de Educação, com vistas ao
constante aprimoramento da ação educativa.
Objetivos da Coordenação Pedagógica
para 2018:
Aprofundar os
conhecimentos e ressignificar a prática vinculada ao trabalho com a identidade
e diversidade cultural qualificando os espaços das brincadeiras externas bem
como integrando o tema às demais linguagens;
Dar continuidade ao
trabalho de integração das práticas voltadas para o meio ambiente e
sustentabilidade;
Sensibilizar, estudar
e orientar os professores para a importância dos registros que compõe a
Documentação Pedagógica à luz dos documentos oficiais das instancias
municipais, federais e estatuais.
Orientar a elaboração
de registros de forma organizada. Construindo juntamente com o corpo docente os
registros dos trabalhos desenvolvidos na U.E.
Tematizar a prática
do professor a partir da análise de atividades desenvolvidas em sala de aula,
das observações e do acompanhamento de atividades desenvolvidas em sala de aula
bem como das intervenções nos semanários e planejamentos.
Avaliação da Formação:
ü Em encontros
e devolutivas coletivas e individuais aos professores.
ü Através de registros
e planejamentos semanais
ü Em reuniões de pais
com fotos, vídeos e demais produções realizadas.
ü Através de exposições
permanentes na escola
ü Sínteses escritas e
reflexivas dos professores e coordenação pedagógica sobre a formação realizada
no ano.
PROPOSTAS DE PLANO DE TRABALHO DOCENTE
O plano de trabalho Docente ampara-se
legalmente nos princípios do DECRETO Nº 54.453, DE 10 DE OUTUBRO DE
2013 que prevê em seu Art. 13 as atribuições:
I – participar da elaboração, implementação e avaliação do projeto
político-pedagógico da unidade educacional, visando a melhoria da qualidade da
educação, em consonância com as diretrizes educacionais da Secretaria Municipal
de Educação;
II - elaborar o plano de ensino da turma e do componente curricular,
observadas as metas e objetivos propostos no projeto político-pedagógico e as
diretrizes curriculares da Secretaria Municipal de Educação;
III – zelar pela aprendizagem e frequência dos alunos;
IV – considerar as informações obtidas na apuração do Índice de
Desenvolvimento da Educação Básica - IDEB e de outros instrumentos avaliativos
de aproveitamento escolar, bem como as metas de aprendizagem indicadas para a
unidade educacional na elaboração do plano de ensino;
V – planejar e ministrar aulas, registrando os objetivos, atividades e
resultados do processo educativo, tendo em vista a efetiva aprendizagem de
todos os alunos;
VI – planejar e desenvolver, articuladamente com os demais
profissionais, atividades pedagógicas compatíveis com os vários espaços de
ensino e de aprendizagem existentes na unidade educacional;
VII – articular as experiências dos alunos com o conhecimento
sistematizado, valendo-se de princípios metodológicos, procedimentos didáticos
e instrumentos que possibilitem o pleno aproveitamento das atividades
desenvolvidas;
VIII – discutir com os alunos e com os pais ou responsáveis as propostas
de trabalho da unidade educacional, formas de acompanhamento da vida escolar e
procedimentos adotados no processo de avaliação das crianças, jovens e adultos;
IX - identificar, em conjunto com o Coordenador Pedagógico, alunos que
apresentem necessidades de atendimento diferenciado, comprometendo-se com as
atividades de recuperaçãocontínua e paralela;
X – adotar, em conjunto com o Coordenador Pedagógico, as medidas e
encaminhamentos pertinentes ao atendimento dos alunos com deficiência,
transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação;
XI - planejar e executar atividades de recuperação contínua, paralela e
compensação de ausências, de forma a assegurar oportunidades de aprendizagem
aos alunos;
XII - adequar os procedimentos didáticos e pedagógicos que viabilizem a
implementação da educação inclusiva e da educação de jovens e adultos;
XIII – manter atualizado o registro das ações pedagógicas, tendo em
vista a avaliação contínua do processo educativo;
XIV – participar das atividades de formação continuada oferecidas para o
seu aperfeiçoamento, bem como de cursos que possam contribuir para o seu
crescimento e atualização profissional;
XV – atuar na implementação dos programas e projetos da Secretaria
Municipal de Educação, comprometendo-se com suas diretrizes, bem como com o alcance
das metas de aprendizagem;
XVI - participar das diferentes instâncias de tomada de decisão quanto à
destinação de recursos materiais e financeiros da unidade educacional;
XVII – participar da definição, implantação e implementação das normas
de convívio da unidade educacional.
Considera-se que todos (as) os (as)
profissionais da Unidade de Educação Infantil são educadores (as) porque
contribuem para a formação e crescimento das crianças, cuidando e educando-as.
O (a) educador (a) da Infância deve ter um papel fundamental como “observador
participativo”, que intervém para oferecer, em cada circunstância, os recursos
necessários à atividade infantil, de forma a desafiar, promover interações,
despertar a curiosidade, mediar conflitos, garantir realizações, experimentos,
tentativas, promover acesso à cultura, possibilitando que as crianças construam
culturas infantis.
”A ação docente deve ser entendida
como processo planejado de intervenções diretas e contínuas entre a realidade
do educando e o saber sistematizado, visando a apropriação e construção de
conhecimentos e aquisição de habilidades pelos alunos, observadas as diretrizes
da política educacional da Secretaria Municipal de Educação e demais
dispositivos legal.”
No início do ano letivo, após o período
de estudos e organização pedagógica, previsto em Calendário Escolar, os
docentes elaboram suas propostas de trabalho que correspondem ao Plano de
Ensino e Projetos Anuais de Sala.
PLANO DE TRABALHO DOS PROFESSORES
READAPTADOS
Principais atividades
· Atendimento e
acolhimento das famílias (entrada e saída);
· Atendimento
telefônico;
· Registro de medicação
em livro próprio e aplicação dos remédios;
· Recebimento,
conferência e registro de material e merenda;
· Arquivo e
registro das declarações médicas e documentação dos docentes e alunos;
· Recorte, registro e
entrega de bilhetes e comunicados em geral;
· Preenchimento de encaminhamentos
médicos;
· Contato telefônico e
mediação entre as famílias, quando necessário e solicitado;
· Recorte e colagem de
portarias, cursos e comunicados em geral;
· Atendimento direto à
Equipe Gestora;
· Apoio às professoras,
quanto ao preparo de material pedagógico;
· Leitura diária do
Diário Oficial;
· Tombo e organização
dos livros pedagógicos e infantis;
· Organização da
documentação referente ao Conselho de Escola e APM;
· Controle e contagem
do estoque de merenda;
· Registros de atrasos
e saídas antecipadas das crianças em fichas próprias.
PLANO DE ATUAÇÃO DA EQUIPE DE APOIO
ATE – SECRETARIA
O plano de trabalho ATE Secretaria ampara-se legalmente nos princípios
do DECRETO Nº 54.453, DE 10 DE OUTUBRO DE 2013 que prevê em
seu Art. 23 as atribuições:
I - executar atividades de natureza técnico-administrativa da secretaria
da escola, com uso das tecnologias de comunicação e informação (TICs) e apoio
de softwares da Prefeitura, em especial:
a) receber, classificar, arquivar, instruir e encaminhar documentos ou
expedientes de funcionários e de alunos da escola, garantindo sua atualização;
b) controlar e registrar dados relativos à vida funcional dos servidores
da escola e à vida escolar dos alunos;
c) digitar documentos, expedientes e processos, inclusive os de natureza
didático-pedagógica;
II - executar atividades auxiliares de administração relativas ao
recenseamento e da frequência dos alunos;
III - fornecer dados e informações da organização escolar de acordo com
cronograma estabelecido no projeto político pedagógico da escola ou determinado
pelos órgãos superiores;
IV - responsabilizar-se pelas tarefas que lhe forem atribuídas pela
direção da escola ou secretário de escola, respeitada a legislação;
V - atender ao público em geral, prestando informações e transmitindo
avisos e recados;
VI – prestar atendimento ao público interno e externo, com habilidade no
relacionamento pessoal e transmissão de informações;
VII – executar atividades correlatas atribuídas pela direção da unidade
educacional;
VIII – realizar a alimentação, atualização e correção dos dados
registrados e incluídos nos sistemas gerenciais informatizados da Prefeitura,
observados os prazos estabelecidos;
IX – colaborar para a manutenção da disciplina e participar, em conjunto
com a equipe escolar, da implementação das normas de convívio.
Ações:
1 – Participar da elaboração do Projeto Pedagógico do CEI, junto
com os demais funcionários;
2 – Coordenar, organizar e responder pelo expediente geral da
secretaria;
3– Manter atualizados os registros de dados sobre as crianças que
frequentam o CEI e funcionários;
4 – Encaminhar pedidos de licença médica e de licenças de curta duração
e demais documentos referentes à vida funcional dos funcionários, como:
evolução funcional por tempo de serviço, acúmulo de cargos, adicionais, entre
outros;
5 – Fazer inscrições de crianças e manter atualizado no sistema EOL o
registro da demanda não atendida;
6 – Fazer, mensalmente, o controle das refeições servidas e relatório de
estoque;
7 – Participar de cursos e palestras propostos pela Secretaria de
Educação do Município.
Exercer
outras tarefas atribuídas pela Direção da Escola. Tendo como princípio o
caráter educativo dessas funções, colaborar para criar um ambiente de vivências
e experimentação do espaço escolar junto às nossas crianças.
PLANO DE ATUAÇÃO DA EQUIPE DE APOIO
ATE – INSPETOR DE ALUNO
O plano de trabalho ATE Inspetor de aluno ampara-se legalmente nos
princípios do DECRETO Nº 54.453, DE 10 DE OUTUBRO DE 2013 que
prevê em seu Art. 24 as atribuições:
I - dar atendimento e acompanhamento aos alunos nos horários de entrada,
saída, recreio e em outros períodos em que não houver a assistência do
professor;
II - comunicar à direção da escola eventuais enfermidades ou acidentes
ocorridos com os alunos, bem como outras ocorrências graves;
III - participar de programas e projetos definidos no projeto
político-pedagógico da unidade educacional que visem à prevenção de acidentes e
de uso indevido de substâncias nocivas à saúde dos alunos;
IV - auxiliar os professores quanto a providências de assistência diária
aos alunos;
V - colaborar no controle dos alunos quando da participação em
atividades extra ou intraescolar de qualquer natureza;
VI - colaborar nos programas de recenseamento e controle de frequência
diária dos alunos, inclusive para fins de fornecimento de alimentação escolar;
VII - acompanhar os alunos à sua residência, quando necessário;
VIII – prestar atendimento ao público interno e externo, com habilidade
no relacionamento pessoal e transmissão de informações;
IX – executar atividades correlatas atribuídas pela direção da unidade
educacional;
X – auxiliar no atendimento aos alunos com deficiências, transtornos
globais do desenvolvimento e altas habilidades/ superdotação;
XI – colaborar para a manutenção da disciplina e participar, em conjunto
com a Equipe Escolar, da implementação das normas de convívio;
Principais Atividades:
1.Participar da elaboração do Projeto Pedagógico do CEI, junto com os
outros funcionários;
2.Auxiliar os professores na assistência diária aos alunos, nas salas de
aula, nos horários das refeições, nos horários de entrada e saída, nos
intervalos dos professores e em atividades fora da escola, como visitas à
Biblioteca ou no entorno do CEI;
3.Dar atendimento e acompanhamento aos alunos, nos horários de entrada e
saída e nas ocasiões em que não houver a assistência dos professores;
4.Fazer inscrições e matrículas para alunos novos, quando for solicitado
pela direção;
5.Participar de cursos e palestras propostas pela Secretaria de Educação
do Município;
6.Conduzir crianças que chegam ou saem fora dos
horários convencionais de entrada e saída.
PLANO DE ATUAÇÃO DA EQUIPE DE APOIO
O plano de trabalho ampara-se
legalmente nos princípios do DECRETO Nº 54.453, DE 10 DE OUTUBRO DE
2013 que prevê em seu Art. 20 as atribuições :
I - executar as atividades de limpeza,
higiene, conservação, manutenção do prédio escolar e de suas instalações,
equipamentos e materiais;
II – receber, estocar, controlar o
consumo e preparar os alimentos destinados ao Programa de Alimentação Escolar,
observadas as diretrizes, orientações e demais normas fixadas pelo orgão
responsável;
III – executar atividades de
lavanderia;
IV - auxiliar no atendimento e
organização dos alunos, nas áreas de circulação interna/externa, nos horários
de entrada, recreio e saída;
V – prestar assistência aos alunos nas
atividades desenvolvidas fora da sala de aula;
VI – auxiliar no atendimento aos alunos
com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/
superdotação;
VII – desempenhar atividades de
portaria;
VIII – prestar atendimento ao público
interno e externo, com habilidade no relacionamento pessoal e transmissão de
informações;
IX – colaborar na manutenção da
disciplina e participar, em conjunto com a Equipe Escolar, da implementação das
normas de convívio;
X – executar atividades correlatas
atribuídas pela direção da unidade educacional.
§ 1º As atribuições previstas nos
incisos I e II deste artigo serão exercidas pelos Agentes Escolares apenas nas
unidades educacionais onde não houver prestação de serviços terceirizados de
limpeza e/ou alimentação escolar, respectivamente.
Principais Atividades
- Acompanhamento das crianças nos horários das refeições
- Serviços gerais da lavanderia.
6-ARTICULAÇÃO DA
GESTÃO DA UNIDADE EDUCACIONAL COM ÓRGÃOS AUXILIARES: CONSELHO DE
ESCOLA E APM
Articulação do Conselho de Escola/CEI, Associação de Pais e Mestres –
APM, Colegiados dos Centros Educacionais Unificados - CEUs e instituições
auxiliares da ação educativa, quando for o caso;
O CEI Jamir Dagir tem como órgãos auxiliares o conselho de escola e a
Associação de Pais e Mestres (APM): O conselho de escola se reúne mensalmente e
sempre que necessário e a APM bimestralmente, buscando sempre atender democraticamente
as demandas apontadas, considerando as atribuições de cada instituição.
ATRIBUIÇÕES DO CONSELHO DE ESCOLA
Segundo PORTARIA Nº 5.941, DE 15 DE
OUTUBRO DE 2013, DOC de 16/10/2013 pág. 16. São atribuições do conselho de
escola:
Art. 17 – São atribuições do Conselho de Escola/CEI:
I - discutir e adequar, no âmbito da
unidade educacional, as diretrizes da política educacional estabelecida pela
Secretaria Municipal de Educação e complementá-las naquilo que as
especificidades locais exigirem;
II - definir as diretrizes, prioridades
e metas de ação da escola para cada período letivo, que deverão orientar a
elaboração do Projeto Político- Pedagógico;
III - elaborar e aprovar o Projeto
Político-Pedagógico e acompanhar a sua execução;
IV - participar da avaliação
institucional da escola face às diretrizes, prioridades e metas estabelecidas;
V - decidir quanto à organização e o
funcionamento da escola, o atendimento à demanda e demais aspectos pertinentes,
de acordo com as orientações fixadas pela Secretaria Municipal de Educação,
particularmente:
a) deliberar sobre o atendimento e
acomodação da demanda, turnos de funcionamento, distribuição de séries e
classes por turnos, utilização do espaço físico, considerando a demanda e a
qualidade de ensino;
b) garantir a ocupação ou cessão do
prédio escolar, inclusive para outras atividades além das de ensino, fixando
critérios para o uso e preservação de suas instalações, a serem registrados no
Projeto Político-Pedagógico;
VI - indicar ao Secretário Municipal de
Educação, após processo de escolha, mediante critérios estabelecidos em
regulamento, os nomes dos Profissionais de Educação para, ocupar,
transitoriamente ou em substituição, cargos da Classe dos Gestores Educacionais
da Carreira do Magistério Municipal, nos termos da Portaria específica;
VII - analisar, aprovar e acompanhar
projetos pedagógicos propostos pela equipe escolar ou pela comunidade escolar,
para serem desenvolvidos na escola;
VIII - arbitrar impasses de natureza
administrativa e pedagógica, esgotadas as possibilidades de solução pela Equipe
Escolar;
IX - propor alternativas para solução
de problemas de natureza pedagógica e administrativa, tanto aqueles detectados
pelo próprio Conselho, como os que forem a ele encaminhados;
X - discutir e arbitrar critérios e
procedimentos de avaliação relativos ao processo educativo e a atuação dos
diferentes segmentos da comunidade escolar;
XI - decidir procedimentos relativos à
integração com as Instituições Auxiliares da escola, quando houver, e com
outras Secretarias Municipais;
XII - traçar normas disciplinares para
o funcionamento da escola, dentro dos parâmetros da legislação em vigor;
XIII – decidir sobre a aplicação de
sanções nos termos previstos nesta Portaria.
XIV- decidir procedimentos relativos à
priorização de aplicação de verbas;
XV – eleger profissionais para ocupação
de outras funções docentes;
XVI – realizar referendo anual dos
professores referidos no inciso anterior bem como o Professor de Bandas e
Fanfarras, de acordo com os critérios estabelecidos nas respectivas Portarias;
XVII – destituir, ou propor a
destituição, conforme o caso, dos profissionais referidos nos incisos VI e XV
deste artigo, com um quórum mínimo de metade dos seus membros e por maioria
simples, nos termos da pertinente legislação.
Seção II
Do Funcionamento
Art. 18 - O Conselho de Escola/CEI é um
centro permanente de debate, de articulação entre os vários segmentos da
escola, tendo em vista o atendimento das necessidades comuns e a solução dos
conflitos que possam interferir no funcionamento da Unidade Educacional e nas
ocorrências de caráter administrativo e/ou pedagógico.
Art. 19 - A critério do próprio
Conselho de Escola/CEI, e a fim de imprimir maior celeridade ao seu
funcionamento, poderão ser constituídos grupos ou comissões de trabalho,
específicos.
Art. 20 - As reuniões do Conselho de
Escola/CEI poderão ser ordinárias e extraordinárias, na forma a ser definida em
regulamento.
Art. 21 - Uma vez constituído, o
Conselho de Escola/CEI poderá definir normas regimentais complementares que
assegurem o seu funcionamento, tais como:
a) eleição do Presidente e do
Vice-Presidente;
b) processo eletivo dos representantes,
titulares e suplentes;
c) elaboração do regimento interno;
d) organização dos registros das reuniões;
e) avaliação do funcionamento do
Conselho de Escola/CEI/.
O Conselho de Escola/CEI 2018 está composto pelos seguintes
membros:
I- Membro Nato: Diretor de Escola –
Valéria Russano de Castro Climeni
II- Representantes Eleitos:
a) Equipe Docente :
Titulares: Maria
Cristina Camargo, Rosana Cordeiro Silva, Regina Maria Tocchio Lucci, Rosemary
Regina Fabiani
Suplentes: Luciana
Kiyomi Fukui, Lucia Renata Estimo Gomes
b) Equipe Técnica:
Titular: Adriana
Contardi Zanchetta Pinto
Suplente: Maria
Regina Cardoso Faria
c) Equipe de Apoio à
Educação:
Titular: Ordália
Regina da Silva Buso, Débora Vicente Paz Cunha
Suplente: Alida Valli
d) Pais e Responsáveis:
Titulares: Nicole
Thome de Souza Aun, Gabriela Ribeiro Arakati, Clara Santos Lobo Lima, Thais
Macedo Gurgel, Luciana Semensatto de Lima Costa, Maria Fernanda Dias Mariano
Salvador, Daniela Ceratti, Karen Carolina da Silva, Valeuska de Vassimon
Varella
Suplentes: Gisela de
Luca Nogueira da Motta, Paula Pariz Lorenzoni de Oliveira, Edson Luis de
Almeida Teles, Daniela Fried, Jair de Bortoli Câmara
Em um total de 16 membros, de acordo com a portaria nº2565/2008, que
estabelece esta composição para unidades de 05 a 20 classes.
Associação de Pais e
Mestres
A Associação de Pais e Mestres,
pessoa jurídica de direito privado, constituída sem fins econômicos, tem por
finalidade colaborar no aprimoramento do processo educacional, na assistência
ao escolar e na integração Unidade Educacional-Comunidade. Procurando auxiliar
a unidade educacional a atingir seus objetivos educacionais, contribuindo para
a construção do seu Projeto Pedagógico; representar as aspirações da comunidade
e dos pais dos alunos, junto à unidade educacional; constituir-se elo de
ligação entre equipe escolar, família e, comunidade, contribuindo para o
diálogo e a ação conjunta e o diagnóstico e a solução de problemas relativos à
inter-relação dos diversos grupos. É também sua função mobilizar os recursos
humanos, materiais e financeiros da Associação e aplicar verbas oriundas dos
setores público ou privado, para auxiliar a unidade escolar, provendo condições
que propiciem: a melhoria do ensino; o desenvolvimento de atividades
assistenciais prestadas aos alunos; a conservação e manutenção do prédio, dos
equipamentos e das instalações; a programação de atividades cívicas,
culturais, desportivas, sociais, comunitárias e de lazer em que se empenhe a
unidade educacional.
Também constitui atribuição da APM
manter contatos com entidades pública ou privada, direta ou indiretamente
relacionadas aos interesses da unidade educacional, recebendo, gerindo,
aplicando e prestando contas dos recursos financeiros que lhe forem
disponibilizados, observando a destinação apropriada e de acordo com a
legislação em vigor.
Colaborar, no âmbito de sua
competência, na promoção de alunos que se destacarem, pelas suas atuações, em
atividades escolares, competições culturais, cívicas e desportivas.
Colaborar com as demais instituições
auxiliares da unidade educacional no desenvolvimento de suas atividades.
Firmar parcerias, convênios ou
contratar a prestação de serviços determinados de empresas, com reserva
antecipada e empenho do recurso do fundo financeiro próprio.
Divulgar, por todos os meios, os
eventos da entidade e incentivar a participação da comunidade.
ATRIBUIÇÕES DA APM
Segundo PORTARIA Nº 5.941, DE 15 DE OUTUBRO DE
2013, DOC de 16/10/2013 pág. 16. São atribuições da APM:
Da Associação de Pais e Mestres - APM
Art. 24 - A Associação de Pais e Mestres,
instituição auxiliar de caráter privado, supervisionada e fiscalizada por
órgãos competentes, tem por finalidade:
I - promover a integração entre todos os segmentos
da unidade em busca da melhoria da qualidade de ensino;
II - articular a participação de pais, professores
e educandos nas ações de natureza educativa, cultural, comunitária, artística,
assistencial, recreativa, desportiva, científica e outras;
III - estabelecer parcerias e gerir recursos advindos da própria
comunidade, de órgãos governamentais de diferentes esferas e entidades civis,
de acordo com Projeto Politico-Pedagógico e pertinente legislação em vigor.
A Diretoria Executiva da APM para
01/06/2017 a 30/04/2019 está constituída de :
I. Presidente: Rosana Cordeiro Silva
II. Vice – Presidente: Vanessa Arte
III. Secretário:
IV. 1º Tesoureiro: Daniela Cerri
VI. 04 (quatro) vogais:
1ºvogal: Karen Carolina da Silva
2ºvogal: Regiane B. J. Matias
3ºvogal: Viviane N. E. Mauad
4ºvogal: Paula Gonzales da Rosa
CONSELHO FISCAL
Presidente: Daniella Ceratti
1º Conselheiro: Pedro Arantes
2º Conselheiro: Douglas F. Spernega
3º Conselheiro: Isabel Cristina
Piccarone
4º Conselheiro: Maria Cristina
Camargo
7- Formas de organização da Unidade
Educacional
Aspectos Físicos
O CEI conta com os seguintes espaços físicos:
ü Parque gramado
com escorregador, trepa- trepa, gira- gira e balanços
ü Parque “Tarzan” –
brinquedo de madeira
ü Solário Maior –
ateliê multifuncional
ü Solário Menor- com
motocas e cavalinhos
ü Pátio Coberto com
pista para motocas
ü Refeitório e banheiro
infantil
ü 3 almoxarifados
ü Cozinha
ü Lactário
ü Lavanderia e
vestiário para funcionários
ü Banheiros feminino e
masculino no térreo/ Banheiros femininos no 1º e 2º andares
(Adulto)
ü Secretaria
ü Sala da Direção
ü Sala da Coordenação
ü Sala dos
professores
ü 7
salas com banheiros infantis
ü Canteiros para a
Horta
ü Composteira
Termofílica
RECURSOS FINANCEIROS
O CEI direto Jamir Dagir é mantido pela
Prefeitura Municipal de São Paulo.
Tem como fonte de recursos: a verba de
Adiantamento Bancário, solicitada junto à Diretoria Regional de Educação a cada
dois meses, em cotas previamente estabelecidas, que deve ser usada para atender
as despesas de pequeno vulto, de manutenção do prédio e dos bens patrimoniais
(responsável legal- diretor); as verbas de responsabilidade da Associação de
Pais e Mestres: Programa de Transferência de Recursos Financeiros
(PTRF), que teve início a partir do final do ano de 2005; o PDDE (Programa
Dinheiro Direto na Escola), pequena verba, advinda do governo federal
anualmente; e a contribuição voluntária mensal dos pais para atendimento às
necessidades emergenciais e sem possibilidade de atendimento pelas verbas
públicas.
ROTINA DE TEMPOS E ESPAÇOS – PERÍODO
MANHÃ
ROTINA DE TEMPOS E ESPAÇOS – PERÍODO
TARDE
HORÁRIOS REFEIÇÕES 2018
De 2ª a 6ª feira
|
|
Entrada
|
8h às 8h30h
10h às10h30
|
Café
|
Em cima 8h30h às 9h – B1 A B
9h
às 9h30h – B2 A B C D
Embaixo
8h30h às 8:45h – MG1 A B C D
8h45h
às 9h – MG2 A B
|
Fruta
|
Em cima 9h30h às 9h45h – B1 A B
10h
às 10h15h – B2 A B C D
Embaixo
9h40h às 9h55h – MG1 A B C D
9h55h
às 10h10h – MG2 A B
|
Almoço
|
Em cima 10h30h às 11h – B1 A B
11h
às 11h30h – B2 A B C D
Embaixo
10h45h às 11h15 – MG1 A B C D
11h15h
às 11h45h – MG2 A B
|
Sono
|
Todos,
cada um na sua sala
|
Lanche
|
Em cima 14h às 14h15h – B1 A B
14h15h
às 14h30h –B2 A B C D
Em
baixo 14h às 14h15h – MG1 A B C D
14h15h
às 14h30h – MG2 A B
|
Jantar
|
Em cima 15h30h às 16h – B1 A B
16h
às 16h30h – B2 A B C D
Em
baixo 15h30h às 16h – MG1 A B C D
16h
às 16h30h – MG2 A B
|
Saída
|
16h30 às 17h
17h30 às 18h
|
EDUCAÇÃO INCLUSIVA
O trabalho desenvolvido nesta Unidade
Educacional está alicerçado no paradigma da educação inclusiva, que “reconhece
que toda criança e adolescente têm o direito à educação na diversidade,
garantindo o seu aprendizado de acordo com suas potencialidades.” (art. 208, V,
C.F.)
A construção de uma escola inclusiva está associada à formação e
adequação dos estabelecimentos de ensino às necessidades da criança, bem como a
ideia de autonomia como centro da ação pedagógica. As características desejadas
para nosso sistema educacional, vai de encontro a Política Nacional de Educação
Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva - Documento elaborado
pelo Grupo de Trabalho nomeado pela Portaria Ministerial no 555, de 5 de junho
de 2007, prorrogada pela Portaria no 948, de 09 de outubro de 2007 – PNEE/08 –
MEC. Tais características são aprofundadas e colocadas em nossa prática
pedagógica, bem como no cotidiano da gestão dos processos educacionais,
demonstrando nossa responsabilidade no constante a transformação sociocultural.
A educação inclusiva, fundamentada em princípios filosóficos, políticos
e legais dos direitos humanos compreende a mudança de concepção pedagógica, a
formação docente e a gestão educacional para a efetivação do direito de todos à
educação. Assim, assumimos o compromisso de assegurar o acesso, permanência e
qualidade de ensino às pessoas com deficiência, maximizando seu desenvolvimento
acadêmico e social.
A Resolução CNE/CEB nº 04/2009 que estabelece as diretrizes operacionais
para o Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica define os itens
a constar no Projeto Político Pedagógico e corrobora com o Decreto
7.611/2011que dispõe sobre as orientações para a construção de um sistema
educacional inclusivo, assegurando estratégias pedagógicas buscando recursos de
acessibilidades que atendam as especificidades dos alunos.
Isso possibilita a relação entre os diferentes serviços e a construção
de uma rede de proteção contando com o apoio do CEFAI, NAAPA, UBS, CAPs.
Os profissionais realizam o registro do processo de aprendizagem e
buscam a inter-relação com o ensino fundamental ao término dos estudos de
nossas crianças.
A garantia de um sistema educacional inclusivo em todos os níveis, sem
discriminação e com base na igualdade de oportunidades é premissa do trabalho
realizado nesta Unidade, assim como a não exclusão do sistema educacional
geral, sob alegação de deficiência de acordo com a Lei 12.796 de 04/04/13.
A formação continuada de toda equipe escolar visa, entre tantos fatores,
o respeito de todas as crianças em suas características individuais e seu
progresso comparado consigo mesma e não com o progresso de outra criança,
portanto, nossa a avaliação do desenvolvimento e da aprendizagem de cada
individuo é realizada, a partir das características e peculiaridades de cada
um.
Neste sentido, nossa proposta é a construção de um ambiente escolar
inclusivo, assim entendido como sendo aquele que dá atendimento a toda
diversidade, inclusive às pessoas com deficiência, altas habilidades e TGD.
Aliás, o art. 205 da Constituição Federal afirma que a educação é direito de
todos.
Reconhecemos, porém, que estamos diante de um processo em evolução,
inclusive da própria educação como um todo, que ainda deixa muito a desejar, e
dentro desta perspectiva, nossa busca pela garantia dos direitos da criança é
uma constante.
“Há tantas diferenças entre duas pessoas com deficiência quanto há entre
todas as pessoas, o que faz da diversidade um componente da sociedade e,
consequentemente, da educação, que deve abraçar a todos”. (Ministério Público
do Estado de São Paulo Guia Prático: O Direito de Todos à Educação).
PLANO DE ATENDIMENTO AO ALUNO COM NEE
· Identificação e
mapeamento dos alunos
· Ações que serão
mobilizadas e currículos alternativos para atendimento diferenciado a estes
alunos.
· Avaliação
AÇÕES / ACOMPANHAMENTO/ INTERVENÇÕES
Ø Atendimento às
famílias no ato a matrícula para orientações referentes aos acompanhamentos
médicos, caso haja.
Ø Plano de adaptação da
criança à escola em conjunto com as famílias
Ø Buscar informações e
adquirir materiais adequados para o desenvolvimento destes alunos.
Ø Solicitar subsídios e
intervenções da equipe do CEFAI da Diretoria Regional de Educação Pirituba, no
que se refere inclusive a adaptação curricular.
Ø Divulgar e incentivar
os profissionais para que participem de cursos promovidos por SME que enfoquem
estes alunos.
Ø Preparar a equipe de
apoio para auxiliar os professores no atendimento a estas crianças.
Ø Buscar parceria com
os Pais destes alunos recebendo e fornecendo: orientações, informações,
sugestões e partilhando os avanços alcançados.
Ø Continuidade da
atualização do EOL, quanto aos dados destes alunos,
Ø Reflexão envolvendo
equipe escolar e UBS para atender globalmente os alunos com necessidades
especiais.
Ø Garantir o
atendimento destes alunos no “Projeto Incluí”, com profissionais específicos
(AVE, T.O, Fisioterapeutas e outros) quando não houver atendimento em outra
instituição.
Ø Estudo nos horários
coletivos documento de SME: Referencial sobre avaliação da aprendizagem de
alunos com necessidades educacionais especiais entre outros documentos oficiais
como Declaração de Salamanca, Referenciais Curriculares para Educação Especial,
etc.
IDENTIDADE E DIVERSIDADE CULTURAL
O Centro de Educação Infantil JAMIR DAGIR procura promover
atitudes de acolhimento e respeito entre crianças, família, funcionários e
comunidade, valendo-se de uma prática pedagógica que integra o educar e o
cuidar, através de ações e vivências que desenvolvam em nossas
crianças a construção de sua identidade, afetividade, motricidade,
sociabilidade, raciocínio e experiências nas diferentes linguagens, permeados
pela criatividade, o lúdico e a imaginação. Desta forma, buscamos
transformar nossa unidade em um ambiente acolhedor e favorável à aprendizagem,
ao desenvolvimento e ao protagonismo de todos os envolvidos, levando-se em
consideração o convívio com as diferenças.
Pautado nas avaliações, em especial no
INDIQUE - 2017, no Plano de Ação e a inclusão neste mesmo
ano de criança e família de origem africana , além da diversidade cultural já
existente, faz-se necessário a inclusão desta temática para que dialogue diretamente
com as ações elencadas neste PPP. Buscamos assim um estudo para 2018 voltado a
explorar a imaginação do brincar inclusivo, levando-se em consideração a
diversidade cultural existente em nossa unidade. Verificamos a necessidade
de ampliação do universo cultural das crianças, o refletir e aprimorar a
prática docente, bem como, colaborar para que tal aprimoramento se volte para
ações contextualizadas em meio à realidade da comunidade
escolar, através de experiências significativas no âmbito das práticas
sociais das relações étnico-raciais como meio para a criança compreender e se
relacionar com o mundo. Valorizar o diálogo entre as
pedagogias social, popular e formal, promovendo o acolhimento e
envolvimento das famílias, criando vínculos e ampliando a sua
participação nas atividades desenvolvidas pela unidade, com direito
a escuta e atuação nas decisões possíveis através de uma gestão democrática,
propiciando a inclusão social.
Esperamos contribuir para que a
equipe tenha elementos (referenciais teóricos e práticos) que
possibilitem a leitura e a interpretação da realidade por meio da pluralidade
de ideias e que possam auxiliar na intervenção da realidade educacional de
forma a ampliar seu repertório cultural e das crianças considerando em seus
planejamentos, ações que garantam às crianças experiências significativas nas
diversas linguagens, favorecendo uma relação lúdica e criativa com o saber na
perspectiva da diversidade cultural existente.
De acordo com o
documento já citado, Currículo Integrador da Infância Paulistana,
nossas ações estarão voltadas para a desconstrução de concepções de
infância cristalizadas em imagens que retratam as crianças como se elas fossem
todas iguais, como se todas tivessem a mesma história, o que justifica
tratá-las de forma massificada, uniforme e anônima. Estas concepções contribuem
para a invisibilidade das crianças e das infâncias reais, pois não revelam suas
identidades, singularidades, histórias, culturas, pertencimentos, diversidades
e contextos de vida. Assim, a ideia presente no imaginário social de que
“criança é criança, só muda de endereço” é equivocada e precisa ser
questionada, pois o endereço e o cenário sócio-histórico-cultural das crianças
influenciam de forma direta e permanente as formas de viver as infâncias e
produzir sua identidade.
Bebês e crianças são, portanto,
sujeitos integrados desde o nascimento à inteireza da vida, que é marcada desde
a tenra infância pelas circunstâncias históricas, sociais, econômicas, culturais,
geográficas, políticas, religiosas, raciais, étnicas e de gênero que imprimem
marcas diversas, nas formas como as crianças vivem suas infâncias. E tudo isso
precisa ser considerado nas práticas educativas. (NASCIMENTO, 2011).
8- QUADRO DOS RECURSOS
HUMANOS E HORÁRIO DE TRABALHO DOS SERVIDORES EM EXERCÍCIO NA UNIDADE
EDUCACIONAL
9- PARCERIA DA
UNIDADE COM AS FAMÍLIAS
A comunidade escolar
tem a oportunidade de participar ativamente no planejamento e desenvolvimento
do projeto pedagógico e das ações previstas para sua realização.
Essa participação é oportunizada por meio dos diversos espaços de
interlocução e ação criados e mantidos ao longo do ano letivo, tanto os
previstos no Calendário Escolar, inclusive os Indicadores de
Qualidade, como as reuniões de Conselho de CEI e da
Associação de Pais e Mestres, dos encontros com os educadores, das atividades
educativas intra e extraclasse realizadas com a participação de familiares e
outros membros da comunidade escolar, além do atendimento individualizado às
demandas das famílias que buscam a U.E. para tratarem das mais diversas
questões.
Além disso, realizamos o acolhimento diário das famílias, tanto na
entrada como na saída das crianças, com a presença da equipe gestora
e professores, pois os pais acompanham os filhos até a sala de aula na entrega
e o mesmo acontece na retirada. Esse contato tem demonstrado uma grande
aproximação com a comunidade, criando vínculos de confiança no trabalho
desenvolvido pela unidade, promovendo uma interlocução constante.
No período de acolhimento e recepção inicial de 2018 foi
proposto na reunião de pais às famílias permanecerem duas horas com sua criança
vínculos de confiança com a unidade, nos dois primeiros dias invertendo os
grupos entre o turno da manhã e o da tarde. (Vide Plano de Acolhimento e
Recepção Inicial entre os anexos.) .
PROJETOS E PARCERIAS INSTITUCIONAIS
Promoção da Educação em
Sustentabilidade Socioambiental
No ano de 2015, através da aplicação
dos Indicadores de Qualidade da Educação Infantil Paulistana, e em diversos
momentos nos quais a comunidade e os educadores foram consultados, foram
apontadas necessidades e expectativas para a unidade.
Tais expectativas foram traduzidas no
ano de 2016 na opção pelo tema voltado para as questões ambientais. Em reunião
realizada com os professores no início do mês de março de 2016, de maneira
geral o grupo compartilhou seus conhecimentos prévios, sobre sustentabilidade e
apontaram possíveis ações. De imediato, o grupo decidiu: _Substituir
o uso dos copos descartáveis, por xicaras e garrafas de água;
_ Reduzir o consumo e uso do E.V.A, pois o mesmo é um tipo de plástico
feito de petróleo. Demora centenas de anos para se decompor e não pode ser
transformado em novo produto.
_ Utilizar as lixeiras de coleta seletiva para papel e plástico nas
salas de aula;
_ Conscientizar sobre a importância da economia de água e energia
elétrica;
_ Elaborar os projetos das turmas, pautado nas discussões.
Esta discussão ganhou maior
consistência a partir da participação das professoras numa reunião pedagógica
em parceria com a EMEI Dona Leopoldina, onde o grupo teve contato com o
trabalho do Coletivo Organicidade. Visando revitalizar os espaços verdes da
escola e envolver as crianças e famílias nesta revitalização, foi proposto
através de financiamento coletivo, a parceria com a Organicidade que
desenvolveu ações formativas, bem como acompanhou as etapas desenvolvimento dos
canteiros, plantio, minhocário e composteira termofílica.
Como o projeto teve resultados positivos junto ás famílias e as crianças
especialmente no que se refere à percepção dos cuidados necessários à
preservação e o respeito para com a natureza, de trazer para a escola pequenos
animais como insetos, lagartas, etc.. e, por ser um tema amplo onde houve um
grande investimento por parte da U.E na formação dos professores optou-se por
dar continuidade nesta temática no ano de 2017 com objetivo de aprofundar os conhecimentos
neste tema e consolidar as ações já iniciadas em 2016.
Entendemos a importância em dar continuidade a esses projetos no
ano de 2018, incentivando a participação de novos pais e envolvimento maior de
nossas crianças.
Formação com o Coletivo Organicidade e Mutirão com as Famílias.
Formação com o Coletivo Organicidade e Mutirão com as Famílias.
Buscando ampliar a integração da escola
com o território: Ações possíveis
"Enquanto local de prática e experiência, o território contempla uma série de saberes que não podem ser desconsiderados pelos espaços educativos em nome da tradição do saber escolar-científico. Quem conhece a região,domina certos conhecimentos, histórias e culturas. (in: Territórios Educativos: como aprender na cidade?)
Partindo desta perspectiva, o CEI Jamir
Dagir vem buscando ampliar a integração da escola com os diferentes
equipamentos presentes no nosso entorno.
Em 2016, foi desenvolvido uma parceria
com o artista plástico multimídia, Rui Amaral que
começou sua carreira na década de 80 e é morador do bairro de Vila Ipojuca. Ao
ver o muro da escola todo pintado de branco o artista em parceria com Ciro
Cozzolino, Ricardo Queiroz e Crespo, propuseram a pintura do muro. O
projeto foi patrocinado pela Suvinil e o tema foi proposto pela Gestão à época.
Junto a Biblioteca Clarice
Lispector foi desenvolvido em 2017 o Projeto “Bebê Sabe Ler”, que
teve como objetivo criar numa roda com adultos e crianças o momento mágico e
prazeroso que a leitura proporciona nas crianças de 0 a 3 anos, além de
oportunizar as crianças contato com livros diversos, desenvolvendo assim no
pequeno o comportamento leitor.
Em 2018 continuaremos a parceria com a
equipe da Biblioteca usufruindo desse espaço rico em vivências através da
exploração do jardim, das rodas de histórias, apresentações de musicais,
teatrais e outros eventos promovidos pela instituição, aprofundando cada vez
mais essa parceria.
A parceria estabelecida até 2017 com
a EMEI Ana Maria Poppovic através da utilização por parte das crianças do CEI, do parque com tanque de areia.
Para o ano de 2018 aprofundaremos essa
parceria com a participação e exploração de nossas crianças dos demais espaços
da unidade e utilização da sala multimídia. Entre conversas estabelecidas entre
a direção das duas unidades, levantou-se a possibilidade de abertura de portão
entre as duas unidades, facilitando o deslocamento para a utilização dos
espaços entre as duas unidades, recebendo as crianças da EMEI
também em nossos espaços.
O Centro Desportivo City
(CDC), possui uma quadra que é disponibilizada semanalmente para as
turmas do CEI, para atividades que envolvem o corpo e movimento.
O Instituto Caleidos Cia de
Dança, localiza-se próximo a escola; em 2016 os professor puderam fruir
de uma apresentação. Além desta parceria em outros momentos foram
possibilitados momentos de formação para os professores em outros anos. Em
2017, a Cia realizou uma pesquisa de movimentos das crianças nos momentos de
parque que serão utilizados para composição cênica com apresentação e
participação das turmas.
Para 2018 procuraremos manter a
parceria.
O Instituto Vera Cruz também desenvolve
importante parceria com a U.E, através do PIBID (Programa Institucional de
Bolsa e Iniciação a Docência) cujo objetivo é colocar as iniciantes para
vivenciar o dia-a-dia nas escolas públicas. A escola participa do projeto desde
2014 inicialmente com duas professoras envolvidas. Em 2017 apenas a uma professora
participou do projeto. Contou-se diariamente com uma estagiária em sala e
mensalmente com encontros formativos no Instituto Vera Cruz.
Para 2018, além da continuidade do PIBID, participaremos do projeto de
Pesquisa-Formação em Tecnologias na Educação Infantil, cujo objetivo é
investigar se as crianças utilizam ferramentas tecnológicas no cotidiano da
Educação Infantil.
A Parceria com as Famílias será ampliada em 2018, pois
entendemos como fundamental para a melhoria da qualidade da educação, conforme
proposto na Orientação Normativa n°01/13.
“A participação da
família na instituição é de extrema importância para desenvolvimento das
crianças e, sobretudo, para a promoção do trabalho democrático participativo,
portanto há de se garantir condições para realizar troca, interações com outras
pessoas, sejam crianças ou adultos.”
Desta forma, a escola realizará encontros formativos com os pais, além
de oficinas e vivências relativas ao projeto da escola.
Outra ação importante desenvolvida com os pais refere-se à Composteira
Termofílica, onde 100% dos resíduos orgânicos são depositados nela.
Um grupo de pais assumiu a tarefa de descartar todo o resíduo, cuidar da
serragem e recolher o adubo líquido. Esse adubo é disponibilizado para a
comunidade/famílias e também utilizado nos canteiros da escola.
Cabe lembrar que a Composteira faz parte do projeto iniciado em 2016,
que contou com financiamento coletivo, para que fosse realizada a parceria com
a ONG Morada da Floresta que realizou formação das
professoras e pais além de acompanhar a implantação da composteira na escola.
10- PROPOSTA
CURRICULAR E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Para a construção de uma escola
democrática, justa e solidária, a procura de superar as diferenças, a
discriminação, acessível e atenta a escuta da comunidade, assumimos o
compromisso de desenvolver conhecimentos significativos partindo das
necessidades, conhecimentos e cultura de nossas crianças. Vemos o currículo
como uma prática social escrita pelos professores e comunidade escolar que
criam, recriam, avaliam e compartilham conhecimentos na construção destas
propostas.
Em nossa unidade escolar buscamos
planejar nossas propostas pedagógicas na perspectiva de um Currículo
Integrador, respeitando as vozes das crianças e família, sua
individualidade, suas histórias, seus contextos de vida e
suas potencialidades, a construção de sua identidade, organizando vivências
através de tempos, espaços e materiais embasados na importância do
brincar, dialogando com as diferentes linguagens, as culturas infantis e as
culturas da Infância. Compreendemos a criança em sua integralidade, como
sujeito capaz, ativo, que participa e interage, promovendo sua autoria e seu
protagonismo, tendo o educar e o cuidar como dimensões indissociáveis de
atendimento.
A organização do tempo e dos espaços em
nossa unidade procura propiciar momentos em que se possibilitem as relações
entre as crianças/crianças com a mesma idade e de faixas etárias diferentes, e
crianças/adultos, promovendo momentos em que a criança realize suas escolhas e
desenvolva sua autonomia, utilizando todos os espaços da unidade, respeitando
seu tempo e ritmo, suas próprias formas em construir conhecimento, sem
abandonar a infância.
Um Currículo Integrador em que
reconhecemos a criança como “sujeito de direito”, que constrói história e
cultura de forma autônoma através das experiências vividas, valendo-se de
conhecimentos que envolvam a diversidade cultural, as relações étnico-raciais,
as questões de gênero, a qualidade de atendimento às crianças com deficiências
e o respeito as diferenças tão presentes em nossa
unidade. Assim, desnaturalizar as diferenças, sejam de gênero, raça,
etnia, sexualidade, religião, faixa etária, constituição física, social,
econômica e geográfica, buscando dentro do nosso convívio diário minimizar as
diferenças, combatendo o preconceito,
que muitas vezes se apresenta de forma velada e sutil, somente
sentido por aqueles que se tornam vítimas do mesmo. Desta forma, pretendemos
construir um ambiente saudável, acolhedor, inclusivo e igualitário para todos. Quer sabe
As diferenças devem servir para o crescimento e evolução do ser humano,
sendo encarado com respeito e normalidade. Somos diferentes, isto contribui
para a reflexão, desconstrução do pré-concebido e a construção de uma sociedade
mais acolhedora e respeitosa.
Precisamos como educadores cultivar o respeito à diversidade, o combate
ao preconceito, ao estigma, ao rótulo, levar em consideração os valores
culturais de cada um, ter um visão clara com relação às desigualdades
existentes dentro e fora da unidade escolar.
É na escola que temos a oportunidade de questionar, refletir, debater e
promover ações que possibilitem a transformação das práticas
discriminatórias e o exercício da cidadania .
Procuramos em nossas propostas a superação da separação entre corpo e
mente, o brincar e o aprender, a razão e fantasia, incentivando nossas crianças
a conhecer, pesquisar, pensar, criar, construir, imaginar, explorar, conviver,
experimentar, descobrir, inventar, expor suas ideias e valorizar suas
produções. Desta forma, consideramos também o sócio-histórico-cultural de cada
criança que influencia a construção de sua identidade e a maneira de viver a
infância.
Buscamos também, manter uma interlocução, uma relação dialógica com a
nossa comunidade, partindo da leitura da realidade, conhecendo a comunidade
escolar, suas práticas, cultura, interesses e necessidades. Este conhecimento
nos possibilita um olhar mais sensível critico e transformador, identificando
as possibilidades, nossos limites, os desafios que os compõem, questionando ,
avaliando, amenizando conflitos, propondo alternativas, buscando novos
conhecimentos e caminhos. Um trabalho democrático e de partilha.
Para o ano de 2018 nosso Projeto
Especial de Ação terá como tema “Identidade e Linguagens
na Perspectiva da Diversidade Cultural”, escolhido a partir do plano de
ação do Indique 2017 e avaliações finais realizada com pais e famílias.
Portanto, os projetos que serão
desenvolvidos pela equipe docente estarão permeados pela diversidade cultural,
as relações étnico-raciais, as questões de gênero, a qualidade de atendimento
às crianças com deficiências e o respeito às diferenças tão presentes em
nossa unidade, apresentando-se da seguinte forma:
Projetos:
CURRÍCULO INTEGRADOR
“Tendo como base os pressupostos e conceitos apresentados à Rede
Municipal de Educação por meio de
diferentes documentos, entre eles, “Resolução CNE/CEB nº05/09- Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação Infantil”, “Programa de Reorganização
Curricular e Administrativa, Ampliação e Fortalecimento da Rede Municipal de
Ensino de São Paulo - Mais Educação São Paulo”, Orientação Normativa SME
nº1/2013– “Avaliação na Educação Infantil: aprimorando olhares”, Currículo
Integrados da Infância Paulistana – SP/2015, Padrões Básicos de Qualidade na
Educação Infantil Paulistana – SP/2015, além de demais textos legais oriundos
da administração federal, estadual e municipal, redimensionando a
prática pedagógica e assegurando o atendimento à criança com base na
pedagogia da infância, de modo a articular suas experiências e seus saberes com
os conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural, artístico, ambiental,
científico e tecnológico a fim de promover o seu desenvolvimento integral.
Visando o aprimoramento das práticas educativas e, consequentemente, melhoria
da qualidade social da educação atendemos as seguintes
especificidade para a construção de um currículo integrador para a primeira
infância que considere:
a) a organização de tempos, espaços e materiais que
promovam a autonomia e a multiplicidade de experiências de forma a contemplar
os interesses e o engajamento das crianças em projetos individuais e/ou
coletivos garantindo o respeito aos seus diferentes ritmos e necessidades e
possibilitando a construção das culturas infantis;
b) as múltiplas linguagens como forma de
manifestação, expressão e conhecimento de mundo que devem fazer parte do
universo da infância e garantir experiências integradoras sem fragmentá-las
como conteúdos disciplinares, mas que dialoguem com as diversas culturas, que
considerem as diferenças e aproximem as crianças das práticas sociais;
c) a brincadeira como forma de expressão e
conhecimento do mundo que se constitui como a principal linguagem das crianças,
sendo por meio dela que experimentam, criam e aprendem sobre a cultura na qual
estão inseridas, modificando e produzindo as culturas infantis;
d) a qualidade social da Educação Infantil com
vistas a implementar processos de auto-avaliação das Unidades Educacionais
tendo como objetivo promover tempos e espaços;
e) a importância da avaliação da aprendizagem
e sua sintonia com as práticas educativas vivenciadas pelas crianças e com o
planejamento do Professor constituindo-se em elo significativo, afastando-se de
toda e qualquer forma de avaliação que compare ou meça o desenvolvimento e
aprendizagem das crianças;
f) a participação das famílias constituindo-se como
trabalho em complementaridade e partilha de responsabilidades;
g) o Professor da primeira infância como um dos
construtores do Projeto Político Pedagógico da Unidade articulando
conhecimentos teórico-práticos e de vida em suas intervenções pedagógicas,
sendo um observador participativo que intervém para oferecer os recursos à
atividade infantil dando-lhes a possibilidade de exercer o seu protagonismo;
h) a indissociabilidade do cuidar e do
educar como princípio presente em toda Educação Básica;
A
concepção de educação, pensada e articulada nessa U.E., inclui todos os
esforços, planos de ação e desenvolvimento de atividades de natureza
administrativo - pedagógicas que busquem estimular nas crianças aqui atendidas:
ü Um pensar
criativo e autônomo, conforme a criança aprende a considerar os sentimentos e a
opinião dos outros sobre um acontecimento, uma reação afetiva, uma ideia, um
conflito etc.;
ü Uma sensibilidade que
valoriza o ato criador e a construção de respostas singulares pelas crianças,
em um mundo onde a reprodução em massa sufoca o olhar;
ü Uma postura ética de
solidariedade e justiça que possibilite a criança trabalhar com a diversidade
de pessoas e de relações que caracteriza a comunidade humana e a posicionar-se
contra a desigualdade, o preconceito, a discriminação e a injustiça.
A partir desses eixos, busca-se reunir
e organizar os recursos físicos, materiais e humanos disponibilizados para a
U.E de maneira a colaborar para que as crianças possam:
ü Conviver, brincar e
desenvolver projetos em grupo;
ü Cuidar de si, do
outro e do ambiente;
ü Expressar-se,
comunicar-se, criar e reconhecer novas linguagens;
ü Compreender suas
emoções e sentimentos e organizar seus pensamentos;
ü Ter iniciativa e
buscar soluções para problemas e conflitos;
ü Conhecer suas
necessidades, preferências e desejos ligados à construção de conhecimento e de
relacionamentos interpessoais;
ü Formular um sentido de
si mesmo que oriente suas ações;
ü Compreender a si como
um ser histórico, produtor de cultura, possibilitando contato com os conteúdos
culturais da sua própria cultura e de culturas diversas;
ü Vivenciar a
brincadeira como um momento privilegiado da interação social, construção do
conhecimento e do contato e recriação da cultura infantil;
ü Favorecer a conquista
de habilidades necessárias para se integrarem ao meio social adequadamente, com
amplas possibilidades de vivenciarem uma formação continuada e vida plena.
Para o desenvolvimento dessas ações explicitadas vamos procurar:
· Favorecer as crianças
uma relação lúdica e criativa com o saber participando, realizando e
reelaborando práticas sociais e culturais significativas;
· Promover e garantir
na rotina escolar momentos de interação com as crianças da mesma idade e de
idades diferentes em situações diversas como fator de aprendizagem e
desenvolvimento da capacidade de relacionar-se;
· Propiciar, garantir e
qualificar os momentos de brincadeira, considerando o brincar como linguagem da
infância, onde as crianças tenham a possibilidade de expressar emoções,
sentimentos, pensamentos, desejos e necessidades;
· Propiciar um ambiente
interativo, rico em materiais e situações a serem vivenciadas para ajudar no
seu desenvolvimento;
· Promover a interação
entre os aspectos psicomotor, emocional, afetivo, cognitivo e social;
· Contribuir para o
desenvolvimento da autonomia, curiosidade, interesse, socialização e
afetividade;
· Favorecer as crianças
o desenvolvimento de hábitos saudáveis de higiene, alimentação, saúde e
autocuidado;
· Estimular a
comunicação e aprendizagem da criança da linguagem oral e escrita, promovendo
um conjunto de situações de usos reais de leitura e escrita nas quais tenham
oportunidade de participar e apropriar-se de ideias e/ou hipóteses sobre como
se lê e como se escreve.
· Contribuir para a
percepção em relação à função social da escrita;
· Propiciar ambiente e
atividades que estimulem o desenvolvimento de comportamento leitor e a aquisição
de habilidades necessárias para a linguagem oral e escrita ampliando seu
vocabulário;
· Colaborar para a
exploração e uso de diferentes linguagens nas diversas áreas do conhecimento
levando-as a desenvolverem conhecimentos ligados ao campo da educação
matemática, da natureza e sociedade;
· Favorecer o acesso da
criança ao campo das informações qualificadas para que esta desenvolva uma
leitura de mundo de forma a vir a compreender o contexto sociocultural e
político de nossa sociedade;
· Promover
oportunidades para a inclusão de crianças com deficiência no ambiente escolar;
· Valorizar a
diversidade cultural de nossa comunidade e criar oportunidades para o
conhecimento de outras culturas;
· Contribuir para a
construção do conhecimento, para a melhoria da qualidade de vida e formação da
cidadania;
· Favorecer o
desenvolvimento de valores ligados ao respeito e solidariedade humana;
· Estimular
situações de convívio e relacionamento entre as crianças de forma a favorecer o
combate aos preconceitos e discriminações de etnia, gênero, crença, cultura e
condição física e social, fortalecendo a autoestima de todos os envolvidos;
· Desenvolver
atividades que favoreçam a expressão corporal através do movimento, expressão
corporal, dramatização, brincadeiras e cantigas de roda;
· Exploração da
linguagem musical;
· Oportunizar as
crianças o contato com a linguagem midiática.
Nosso trabalho será embasado nos conceitos da Base Nacional Comum
Curricular e a construção do Currículo para Educação Infantil da cidade de São
Paulo.
BNCC- DEZ 2017
DIREITOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO NA
EDUCAÇÃO INFANTIL
• Conviver com outras crianças e adultos, em pequenos e grandes grupos,
utilizando diferentes linguagens, ampliando o conhecimento de si e do outro, o
respeito em relação à cultura e às diferenças entre as pessoas.
• Brincar cotidianamente de diversas formas, em diferentes espaços e
tempos, com diferentes parceiros (crianças e adultos), ampliando e
diversificando seu acesso a produções culturais, seus conhecimentos, sua
imaginação, sua criatividade, suas experiências emocionais, corporais,
sensoriais, expressivas, cognitivas, sociais e relacionais.
• Participar ativamente, com adultos e outras crianças, tanto do
planejamento da gestão da escola e das atividades propostas pelo educador
quanto da realização das atividades da vida cotidiana, tais como a escolha das
brincadeiras, dos materiais e dos ambientes, desenvolvendo diferentes
linguagens e elaborando conhecimentos, decidindo e se posicionando.
• Explorar movimentos, gestos, sons, formas, texturas, cores, palavras,
emoções, transformações, relacionamentos, histórias, objetos, elementos da
natureza, na escola e fora dela, ampliando seus saberes sobre a cultura, em
suas diversas modalidades: as artes, a escrita, a ciência e a tecnologia.
• Expressar, como sujeito dialógico, criativo e sensível, suas
necessidades, emoções, sentimentos, dúvidas, hipóteses, descobertas, opiniões,
questionamentos, por meio de diferentes linguagens.
• Conhecer-se e construir sua identidade pessoal, social e cultural,
constituindo uma imagem positiva de si e de seus grupos de pertencimento, nas
diversas experiências de cuidados, interações, brincadeiras e linguagens
vivenciadas na instituição escolar e em seu contexto familiar e comunitário.
Essa concepção de criança como ser que
observa, questiona, levanta hipóteses, conclui, faz julgamentos e assimila
valores e que constrói conhecimentos e se apropria do conhecimento
sistematizado por meio da ação e nas interações com o mundo físico e social não
deve resultar no confinamento dessas aprendizagens a um processo de
desenvolvimento natural ou espontâneo. Ao contrário, impõe a necessidade de
imprimir intencionalidade educativa às práticas pedagógicas na Educação
Infantil, tanto na creche quanto na pré-escola.
Essa intencionalidade consiste na
organização e proposição, pelo educador, de experiências que permitam às
crianças conhecer a si e ao outro e de conhecer e compreender as relações com a
natureza, com a cultura e com a produção científica, que se traduzem nas
práticas de cuidados pessoais (alimentar-se, vestir-se, higienizar-se), nas
brincadeiras, nas experimentações com materiais variados, na aproximação com a
literatura e no encontro com as pessoas.
Parte do trabalho do educador é
refletir, selecionar, organizar, planejar, mediar e monitorar o conjunto das
práticas e interações, garantindo a pluralidade de situações que promovam o
desenvolvimento pleno das crianças.
Ainda, é preciso acompanhar tanto essas
práticas quanto as aprendizagens das crianças, realizando a observação da
trajetória de cada criança e de todo o grupo –
suas conquistas, avanços, possibilidades e aprendizagens. Por meio de diversos
registros, feitos em diferentes momentos tanto pelos professores quanto pelas
crianças
(como relatórios, portfólios,
fotografias, desenhos e textos), é possível evidenciar a progressão ocorrida
durante o período observado, sem intenção de seleção, promoção ou classificação
de crianças em “aptas” e “não aptas”, “prontas” ou “não prontas”, “maduras” ou
“imaturas”. Trata-se de reunir elementos para reorganizar tempos, espaços e
situações que garantam os direitos de aprendizagem de todas as crianças.
Considerando que, na Educação
Infantil, as aprendizagens e o desenvolvimento das crianças têm como eixos
estruturantes as interações e a brincadeira, assegurando-lhes os direitos
de conviver, brincar, participar, explorar, expressar-se e conhecer-se,
a organização curricular da Educação Infantil na BNCC está estruturada em
cinco campos de experiências, no âmbito dos quais são definidos
os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento. Os campos de experiências
constituem um arranjo curricular que acolhe as situações e as experiências
concretas da vida cotidiana das crianças e seus saberes, entrelaçando-os aos
conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural.
A definição e a denominação dos
campos de experiências também se baseiam no que dispõem as DCNEI em relação aos
saberes e conhecimentos fundamentais a ser propiciados às crianças e associados
às suas experiências. Considerando esses saberes e conhecimentos,os campos de
experiências em que se organiza a BNCC são:
O eu, o outro e o nós – É na interação com os pares e
com adultos que as crianças vão constituindo um modo próprio de agir, sentir e
pensar e vão descobrindo que existem outros modos de vida, pessoas diferentes,
com outros pontos de vista. Conforme vivem
suas primeiras experiências sociais (na família, na instituição escolar,
na coletividade), constroem percepções e questionamentos sobre si e sobre os
outros, diferenciando-se e, simultaneamente, identificando- se como seres
individuais e sociais. Ao mesmo tempo que participam de relações sociais e de
cuidados pessoais, as crianças constroem sua autonomia e senso de autocuidado,
de reciprocidade e de interdependência com o meio. Por sua vez, na Educação
Infantil, é preciso criar oportunidades para que as crianças entrem em contato
com outros grupos sociais e culturais, outros modos de vida, diferentes atitudes,
técnicas e rituais de cuidados pessoais e do grupo, costumes, celebrações e
narrativas. Nessas experiências, elas podem ampliar o modo de perceber a si
mesmas e ao outro, valorizar sua identidade, respeitar os outros e reconhecer
as diferenças que nos constituem como seres humanos.
Corpo, gestos e movimentos – Com o corpo (por meio dos
sentidos, gestos, movimentos impulsivos ou intencionais, coordenados ou
espontâneos), as crianças, desde cedo, exploram o mundo, o espaço e os objetos
do seu entorno, estabelecem relações, expressam-se, brincam e produzem
conhecimentos sobre si, sobre o outro,
sobre o universo social e cultural, tornando-se, progressivamente,
conscientes dessa corporeidade. Por meio das diferentes linguagens, como a
música, a dança, o teatro, as brincadeiras de faz de conta, elas se comunicam e
se expressam no entrelaçamento
entre corpo, emoção e linguagem. As crianças conhecem e reconhecem as
sensações e funções de seu corpo e, com seus gestos e movimentos, identificam
suas potencialidades e seus limites,
desenvolvendo, ao mesmo tempo, a consciência sobre o que é seguro e o
que pode ser um risco à sua integridade física. Na Educação Infantil, o corpo
das crianças ganha centralidade, pois ele é o partícipe privilegiado das
práticas pedagógicas de cuidado físico, orientadas para a emancipação e a
liberdade, e não para a submissão. Assim, a instituição escolar precisa
promover oportunidades ricas para que as crianças possam, sempre animadas pelo
espírito lúdico e na interação com seus pares, explorar e vivenciar um amplo
repertório de movimentos, gestos, olhares, sons e mímicas com o corpo, para
descobrir variados modos de ocupação e uso do espaço com o corpo (tais como
sentar com apoio, rastejar, engatinhar, escorregar, caminhar apoiando-se em
berços, mesas e cordas, saltar, escalar, equilibrar-se, correr, dar
cambalhotas, alongar-se etc.).
Traços, sons, cores e formas – Conviver com diferentes
manifestações artísticas, culturais e científicas, locais e universais, no
cotidiano da instituição escolar, possibilita às crianças, por meio de
experiências diversificadas, vivenciar diversas formas de expressão e
linguagens, como as artes visuais (pintura, modelagem, colagem,
fotografia etc.), a música, o teatro, a dança e o audiovisual, entre
outras. Com base nessas experiências, elas se expressam por várias linguagens,
criando suas próprias produções artísticas ou culturais, exercitando a autoria
(coletiva e individual) com sons, traços, gestos, danças, mímicas, encenações,
canções, desenhos, modelagens, manipulação de diversos materiais e de recursos
tecnológicos. Essas experiências contribuem para que, desde muito pequenas, as
crianças desenvolvam senso estético e crítico, o conhecimento de si mesmas, dos
outros e da realidade que as cerca. Portanto,
a Educação Infantil precisa promover a participação das crianças em
tempos e espaços para a produção, manifestação e apreciação artística, de modo
a favorecer o desenvolvimento da sensibilidade, da criatividade e da expressão
pessoal das crianças, permitindo que se apropriem e reconfigurem,
permanentemente, a cultura e potencializem suas singularidades, ao ampliar
repertórios e interpretar suas experiências e vivências artísticas.
Escuta, fala, pensamento e imaginação – Desde o nascimento, as
crianças participam de situações comunicativas cotidianas com as pessoas com as
quais interagem. As primeiras formas de interação do bebê são os movimentos do
seu corpo, o olhar, a postura corporal, o sorriso, o choro e outros recursos
vocais, que ganham sentido com a interpretação do outro. Progressivamente, as
crianças vão ampliando e enriquecendo seu vocabulário e demais recursos de
expressão e de compreensão, apropriando-se da língua materna – que se torna,
pouco a pouco, seu veículo privilegiado de interação.
Na Educação Infantil, é importante promover experiências nas quais as
crianças possam falar e ouvir, potencializando sua participação na cultura
oral, pois é na escuta de histórias, na participação em conversas, nas
descrições, nas narrativas elaboradas individualmente ou em grupo e nas
implicações com as múltiplas linguagens que a criança se constitui ativamente
como sujeito singular e pertencente a um grupo social.
Desde cedo, a criança manifesta curiosidade com relação à cultura
escrita: ao ouvir e acompanhar a leitura de textos, ao observar os muitos
textos que circulam no contexto familiar, comunitário e escolar, ela vai
construindo sua concepção de língua escrita, reconhecendo diferentes usos
sociais da escrita, dos gêneros, suportes e portadores. Na Educação Infantil, a
imersão na cultura escrita deve partir do que as crianças conhecem e das
curiosidades que deixam transparecer. As experiências com a literatura
infantil, propostas pelo educador, mediador entre os textos e as crianças,
contribuem para o desenvolvimento do gosto pela leitura, do estímulo à
imaginação e da ampliação do conhecimento de mundo. Além disso, o contato com
histórias, contos, fábulas, poemas, cordéis etc. propicia a familiaridade com
livros, com diferentes gêneros literários, a diferenciação entre ilustrações e
escrita, a aprendizagem da direção da escrita e as formas corretas de
manipulação de livros. Nesse convívio com textos escritos, as crianças vão
construindo hipóteses sobre a escrita que se revelam, inicialmente, em rabiscos
e garatujas e, à medida que vão conhecendo letras, em escritas
espontâneas, não convencionais, mas já indicativas da compreensão da
escrita como sistema de representação da língua.
Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações – As crianças
vivem inseridas em espaços e tempos de diferentes dimensões, em um mundo
constituído de fenômenos naturais e socioculturais. Desde muito pequenas, elas
procuram se situar em
diversos espaços (rua, bairro, cidade etc.) e tempos (dia e noite; hoje,
ontem e amanhã etc.). Demonstram também curiosidade sobre o mundo físico (seu
próprio corpo, os fenômenos atmosféricos, os animais, as plantas, as
transformações da natureza, os diferentes tipos de materiais e as
possibilidades de sua manipulação etc.) e o mundo sociocultural (as relações de
parentesco e sociais entre as pessoas que conhece; como vivem e em que
trabalham essas pessoas; quais suas tradições e seus costumes; a diversidade
entre elas etc.). Além disso, nessas experiências e em muitas outras, as
crianças também se deparam, frequentemente, com conhecimentos
matemáticos (contagem, ordenação, relações entre quantidades, dimensões,
medidas, comparação de pesos e de comprimentos, avaliação de distâncias,
reconhecimento de formas geométricas, conhecimento e reconhecimento de numerais
cardinais e ordinais
etc.) que igualmente aguçam a curiosidade. Portanto, a Educação Infantil
precisa promover experiências nas quais as crianças possam fazer observações,
manipular objetos, investigar e explorar seu entorno, levantar hipóteses e
consultar fontes de informação para buscar respostas às suas curiosidades e
indagações. Assim, a instituição escolar está criando oportunidades para que as
crianças ampliem seus conhecimentos do mundo físico e sociocultural e possam
utilizá-los em seu cotidiano.
PERFIL DO PROFESSOR DA INFÂNCIA
Consideramos que todos os profissionais
da nossa Unidade são educadores porque contribuem para a formação e crescimento
das crianças, cuidando e educando-as. Deve ter um papel fundamental como
“observador participativo”, que intervém para oferecer, em cada circunstância,
os recursos necessários à atividade infantil, de forma a desafiar, promover
interações, despertar a curiosidade, mediar conflitos, garantir realizações,
experimentos, tentativas, promover acesso à cultura, possibilitando que as
crianças construam culturas infantis.
Os educadores devem conhecer
a importância de seu papel e da sua atuação nas relações com as crianças, com
as famílias e com a comunidade educativa, sendo corresponsável na construção e
implementação do Projeto Político Pedagógico da unidade. Para tanto, faz-se
necessário ter clareza e intencionalidade em suas ações e
aprofundamento teórico a respeito da infância, em consonância com os
princípios da Pedagogia da Infância construída para e com as crianças e com
suas famílias.
Estes princípios fundamentam uma prática docente que considere a criança
como sujeito ativo, potente e singular na percepção do mundo, estabelecendo
relações não adultocêntricas com as crianças onde as perspectivas sejam
consideradas tanto no que se refere à construção do currículo quanto à
organização do planejamento pedagógico, reconhecendo o protagonismo
infantil e a criança como centro do Projeto Político Pedagógico.
É necessário considerar as vozes e
perspectivas das crianças, em um movimento dialético na
concretização do trabalho pedagógico, para a construção dos conhecimentos a
respeito de si e do outro, promovendo as relações afetivas, de proteção e
bem-estar das crianças, contribuindo para a formação de autoestima e autoimagem
positivas.
Levando-se em consideração o Brincar, o
jogo, as brincadeiras infantis, os conhecimentos do cotidiano, as práticas
socioculturais, subsidiando aprendizagens que permitem as crianças
ressignificar e construir as culturas infantis.
O professor da infância ao elaborar o seu
planejamento pedagógico, realiza a gestão dos tempos e materiais a
fim de que as crianças tenham tempo para construir os seus projetos e teorias,
suas relações, além de contemplar oportunidades para que o inesperado possa
acontecer, permitindo a reconstrução e aquisição de novos conhecimentos,
construção de teorias, tentativas e negociações entre as crianças.
Faz parte do seu trabalho a
observação participativa através de instrumentos como os registros escritos,
fotográficos, audiovisuais e por meio das produções das crianças, tais como,
desenhos, esculturas, engenhocas, maquetes, falas e expressões das crianças
possibilitando a reflexão de sua prática, sobre quais intervenções pedagógicas
a serem realizadas e a elaboração de Relatórios Descritivos do Desenvolvimento
do Processo de Aprendizagem, focando-se nas experiências vividas.
Enfim, o papel do professor da infância é o de criar
condições, organizar tempos e espaços, selecionar e organizar materiais de
forma criativa, observar as crianças, avaliar processos construindo registros
que historicizem o tempo vivido, apoiar as suas descobertas, mediar conflitos e
projetos a fim de possibilitar a ampliação das experiências das crianças, sem
que o foco esteja centrado nele e sim na ação e invenção das crianças.
11- FUNCIONAMENTO DA UNIDADE EDUCACIONAL
A- CALENDÁRIO DE
ATIVIDADES
B- QUADRO DE ORGANIZAÇÃO
DAS TURMAS E HORÁRIO
DE FUNCIONAMENTO
a. Horário de
Funcionamento da Unidade:
O CEI Jamir Dagir atende a 111 crianças, em período integral de dez
horas, de segunda a sexta-feira, das 08h às 18h, divididas em agrupamentos por
idade, a saber: 2 turmas de Berçario1 (nascidos de 01/04/2017 a 01/03/2018); 4
turmas de Berçário2 (nascidos de 01/04/2016 a 31/03/2017);4 turmas de Mini
Grupo1 (nascidos de 01/04/2015 a 31/03/2016) e 2 turmas de Mini Grupo 2
(nascidos de 01/4/2014 a 31/03/2015)
Os professores dividem-se em dois turnos, de 5 horas cada, com crianças,
sendo:
1ºturno – das 08h00minh às 13h00minh
2ºturno – das 13h00minh às 18h00minh
Os professores do período da manhã entram às 07h, para participar da
formação continuada em horários coletivos 3 vezes por semana até as 08h; e os
professores do período da tarde saem às 19h00, para cumprir os horários
coletivos a partir das 18h. O horário de entrada das crianças será as 08h,
havendo tolerância até as 08h30, segunda entrada das 10h às 10h30. Não há
restrição de horário de entrada quando as famílias levam as crianças ao médico,
para consultas ou para vacinação.
A saída se dá a partir das 16h30 às 17h e das 17h30 às 18h. Caso haja
necessidade de retirar a criança antes do horário previsto, as famílias
comunicam ao CEI, a fim de que ela seja preparada, com antecedência, pelas
professoras.
TURMA
|
SALA
|
QUANTIDADE DE CRIANÇAS
|
||
B1AB
|
1
|
14
|
||
B2AB
|
2
|
14
|
||
B2CD
|
3
|
13
|
||
MG1AB
|
4
|
17
|
||
MG1CD
|
7
|
17
|
||
MG2A
|
5
|
18
|
||
MG2B
|
6
|
18
|
b. Quadro de Organização
das Turmas - 2018
CEI JAMIR DAGIR – ATRIBUIÇÃO 2018
A formação dasturmas/agrupamento nos CEIs observará ao disposto na Portaria SMEnº 7.858/17.A EducaçãoInfantil destina-se acrianças de 0 (zero) a 5 (cinco) anos de idade, nos termos do que dispõe a respectiva Portaria de Matrícula, e será oferecida em:
I - -Centros de Educação Infantil - CEIs destinados ao atendimento de crianças dos agrupamentos de Berçário I, Berçário II e Mini-grupos I e Mini-Grupo II.
12- AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO
A avaliação na educação
infantil se refere à análise do processo educativo das crianças enquanto
sujeitos e protagonistas de seu desenvolvimento, sem finalidades
classificatórias e segregacionistas.
Desta forma, é construída
pelos educadores e pelas crianças, possibilitando ao educador
refletir sobre sua prática e redirecionando-a quando necessário. Deve
servir para registrar as situações / experiências vividas pelas crianças no
dia dia, enfatizando suas descobertas e aprendizagens, considerando
o princípio de que a avaliação é um processo contínuo, para identificar
suas potencialidades, interesses e necessidades.
Tal avaliação se efetiva por meio de
uma sistematização de registros significativos dos fazeres vividos pelas
crianças, que tenham por objetivo registrar a história dos caminhos que o grupo
percorreu em suas inter-relações (das próprias crianças,
dos educadores e dos demais adultos com as quais convivem) e vem
percorrendo em busca do conhecimento de mundo e suas formas de expressão.
A sistematização desses registros
permite uma reflexão permanente sobre as ações e pensamentos das crianças e
assumem diferentes formas: Caderno Plano de trabalho e Registro
das experiências Didático-Pedagógicas 2018 (acompanhamento do plano de trabalho
semanal e das atividades desenvolvidas), Registro de Ocorrências, Portfólios
Individuais e do grupo, Fotos, Filmagens, as próprias Produções das Crianças
(desenhos, esculturas, maquetes, entre outras) e Relatórios Descritivos
individuais e do grupo. O acompanhamento da frequência é realizado através do
Diário de Classe, contatos telefônicos se necessário.
A avaliação da aprendizagem das crianças deve estar em sintonia entre a
prática cotidiana vivenciada pelas crianças e o planejamento do educador,
constituindo-se em um elo significativo refletindo permanentemente sobre as
ações e pensamentos das crianças, realizando, uma análise teórico-reflexiva de
suas observações. Não terá como objetivo classificar as crianças por suas
aprendizagens e saberes, muito menos mensurar ou comparar desenvolvimentos, mas
sim historicizar o percurso por elas vivido.
No contexto da Educação Especial, conforme nota técnica nº9 do Programa
Mais Educação São Paulo, a avaliação para a aprendizagem deverá considerar o
respeito e direito à diferença, sendo utilizada para a reorientação das práticas
pedagógicas e promoção do desenvolvimento, considerando as condições próprias
de cada criança. Partindo deste pressuposto, a avaliação para aprendizagem e o
acompanhamento dos estudantes com deficiência, TGD e altas
habilidades/superdotação devem estar direcionados ao seu progresso e avanço,
dentro de seu contexto. A avaliação deve ser contínua, qualitativa, com ênfase
no processo de ensino e aprendizagem, considerando as diversas
formas e os diferentes níveis de desenvolvimento. É fundamental, quanto
necessário, a utilização de estratégias pedagógicas e recursos de
acessibilidade ao currículo que atendam as necessidades educacionais destas
crianças.
13- AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
Em relação à avaliação institucional
temos proporcionado a escuta de nossos pares e de nossa comunidade escolar
através de diferentes mecanismo realizados nos encontros coletivos e
individuais com os Pais, no Conselho de CEI e APM, como também,
através da aplicação dos “Indicadores de Qualidade da Educação Infantil
Paulistana” envolvendo a auto avaliação pela comunidade.
A aplicação destes indicadores é
realizada em conjunto com todos os profissionais da unidade escolar, contando
com a participação das famílias e comunidade, em um
processo aberto e participativo, tendo como foco o
contexto educacional, promovendo o debate sobre as condições
necessárias para o desenvolvimento de uma Educação Infantil de
qualidade.
Essa autoavaliação analisa
o trabalho desenvolvido e as condições de trabalho nos diferentes níveis da
instituição envolvendo a comunidade escolar, com diferentes olhares.
Uma Avaliação Educacional na perspectiva formativa, abrangendo
a aprendizagem, o desenvolvimento da criança, a instituição, as políticas
educacionais, os programas, confrontando com os parâmetros e indicadores de
qualidade. A partir das discussões e resultados obtidos se elabora
um plano de Ação, para a melhoria da qualidade da educação oferecida,
redirecionando as trajetórias, visando às mudanças que se fazem necessárias
para a reconstrução das práticas e fortalecimento das relações internas e
externas, envolvendo as demais instâncias da Rede de Ensino
A Avaliação Institucional da
unidade ocorre em conformidade com as recomendações contidas nos Indicadores da
Qualidade na Educação Infantil – MEC, Indicação CME nº 17/13, na Orientação
Normativa nº 01/13 e nos Indicadores da Qualidade na Educação Infantil
Paulistana.
14- FORMAÇÃO CONTINUADA
[...] o saber que a prática docente espontânea ou
quase espontânea, “desarmada”,
indiscutivelmente produz é um saber ingênuo,
um saber de experiência feito, a que falta
a rigorosidade metódica que caracteriza a
curiosidade epistemológica do sujeito. [...]
O que se precisa é possibilitar que, voltando-se
sobre si mesma,
através da reflexão sobre a prática, a curiosidade
ingênua,
percebendo-se como tal, se vá tornando crítica.
PAULO FREIRE
A Formação continuada é constituída por refletir sobre a
prática, trata-se da reflexão que incide sobre a experiência de cada um. Só
conseguimos alterar nossa prática e as teorias que a sustentam através da
ação-reflexão-ação que podem acontecer pelas trocas entre os pares, durante os
horários de estudos coletivos.
Está vinculada a realidade vivida, dando voz aos professores,
valorizando os saberes, construindo outros sempre que necessário, ampliando
olhares e compreensões sobre as crianças, suas especificidades na faixa etária
atendida, desvelando situações limites, acompanhando avanços, as
conquistas, os entraves, buscando soluções , alternativas, mantendo
constantemente o diálogo.
Um trabalho desenvolvido com base da teoria na prática, procurando criar
um clima de confiança e solidariedade, que muitas vezes não é tão simples e
fácil de ser gerado, pois algumas práticas já instaladas e que os professores
acreditam, nem sempre tem facilidade e disposição em alterá-las ou
desconstruí-las. Os conflitos são necessários para promover a escuta, a
discussão, a crítica construtiva, exigindo a busca de novos horizontes, novos
conhecimentos, teorias, promovendo avanços e novas conquistas.
A Formação Continuada é
desenvolvida em horários coletivos, horários do Projeto
Especial de Ação (PEA), Reuniões Pedagógicas, palestras que a
equipe escolar promove, nos cursos que que são de livre inscrição
abertos por SME e ou instituições particulares e sindicais, como também, outros
momentos organizados pela unidade a partir de sugestões e interesses do grupo.
Em relação às Reuniões Pedagógicas, as mesmas são realizadas
ora internamente, com temas específicos e, algumas vezes, com
formadores convidados e ora externamente, através de visitas em instituições ou
organizações da sociedade civil ou espaços públicos, previamente discutido e
sugerido.
No ano de 2018 teremos como foco de estudo a Identidade e
Diversidade Cultural , através do PEA :
(vide a seguir).
15- FORMAS DE ARTICULAÇÃO ENTRE A EDUCAÇÃO INFANTIL E O ENSINO
FUNDAMENTAL
Muito temos refletido e buscado
alternativas para que a transição da Educação Infantil para o Ensino
Fundamental transcorra de forma amena e menos traumática, priorizando a criança
em sua integralidade, valorizando o lúdico e o brincar. Nossa atenção também
está voltada para as crianças que saem dos Centros de Educação Infantil e são
encaminhadas para a EMEI.
Estamos realizando algumas propostas,
ainda que pontuais, procurando levar algumas crianças à visitação
das unidades do entorno, EMEI PROFª ANA MARIA POPPOVIC.
Para contribuir com essa transição realizaremos relatórios descritivos
do processo de desenvolvimento do ensino aprendizagem, as experiências vividas
em nossa unidade, através da documentação pedagógica, e encaminhando às
Unidades que os acolherão no ano seguinte.
Anexos:
· Plano de Acolhimento
e Recepção Inicial
· Tabulação da Pesquisa
com as famílias
· Indicadores De
Qualidade- Quadro do plano de Ação
· Indicadores de
Qualidade – Quadro de Indicação de Demanda
· Plano de Metas - RT
· Plano de Reposição
Entrega plano de trabalho- 2018
Turma
|
Data
|
Observação
|
BI AB-
|
08/04/18
|
Projeto:
Quem
sou eu? Quem somos nós?
|
BII AB
|
09/04/18
02/
04/18
|
Projeto:
Elementos
da Natureza e a Diversidade Cultural
Projeto:
1-Descobrindo o livro e o
prazer das histórias nas diferentes culturas.
|
BII CD
|
22/03/18
|
Projeto: “ Conhecendo a África através
da música”
Projeto:
“Eu,
meus amigos e nossas brincadeiras”.
|
MGIAB
|
Projeto:
|
|
MGICD
|
02/04/18
|
Projeto: “Eu e Eles”
|
MGII A
|
03/04/18
|
Projeto: “Obayomi de Yorubá”.
|
MGII B
|
02/04/18
|
Projeto: “Um pouco de África na
escola”
|
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